Capítulo 43: "Bioluminescência"

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O corvo desce graciosamente, pousando com em uma estante

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O corvo desce graciosamente, pousando com em uma estante. Seus olhos brilham misteriosamente enquanto observa o grupo.

— O que foi que essas plantas fizeram? — Light indaga, olhando para as quatro plantas que se uniram, formando uma única e entidade vegetal.

— Incrível... Vamos repetir! — Jay diz, empolgado.

— Não, isso pode ser perigoso. — Lumine diz, arqueando as sobrancelhas.

Ela gentilmente segura o corvo nas mãos, que, surpreendentemente, não tenta escapar.

— Olá, amiguinho. Qual é o seu nome? — Lumine pergunta, enquanto o corvo emite um som que se assemelha a um suave "Yata".

— Que tal te chamarmos de Yatagarasu? — Light sugere, e o corvo responde com um canto melodioso.

Enquanto isso, Rebecca investiga as misteriosas plantas.

— Becca, já descobriu o que essas plantas fizeram? — Lumine pergunta.

— Ainda não... Mas elas podem produzir bioluminescência.

— A capacidade de seres vivos produzirem luz visível... — Light complementa a informação.

— Será que essas plantas têm alguma Forma Etérea? — Jay, intrigado, pergunta.

— Não... Formas etéreas só existem em seres racionais, pelo que eu sei. — Rebecca para por um momento antes de responder.

O corvo se desvencilha das mãos de Lumine com uma agilidade surpreendente e voa diretamente em direção às misteriosas plantas.

— O que ele vai fazer? — Corruptor pergunta, observando com curiosidade.

O pássaro fixa seu olhar em uma flor específica, que começa a piscar em um tom vermelho intenso.

— Ele está encarando aquilo... Será que é algum sinal? — Light murmura, com uma expressão apreensiva no rosto.

Para surpresa de todos, o corvo come a flor, e suas três patas imediatamente começam a brilhar em um tom vermelho vibrante.

— O que é isso? Ele vai morrer? — Jay exclama, com lágrimas nos olhos.

— Espero que não... Acho melhor tirá-lo dali! — Lumine decide agir, pegando o corvo novamente em suas mãos.

— As flores pararam de piscar... E por que ele comeu só a flor vermelha? — Rebecca questiona, perplexa.

O corvo, de maneira misteriosa, bate as três patas no corpo de Lumine, deixando uma estranha marca vermelha em sua pele.

— O que é isso? O que você fez? — Lumine pergunta, soltando o corvo.

Sem dar explicações, o corvo emite um canto melodioso e voa em direção a uma folha de papel, sugerindo que algo incomum está prestes a acontecer.

Yatagarasu começa a bater suas patas no papel, fazendo palavras misteriosas surgirem diante deles.

— Eu estou ficando louco... Ele vai escrever ali? — Corruptor coloca as mãos na cabeça, incapaz de acreditar no que está vendo.

A surpresa aumenta quando Jay corre em direção ao papel e começa a ler o que está escrito.

— ELE TÁ ESCREVENDO!!! — Corruptor grita, chocado com a cena.

Jay examina atentamente as palavras reveladas.

— S. Quaoar.

— Que estranho... O que isso quer dizer? — Jay questiona, perplexo.

Enquanto isso, a marca das patas do corvo brilha e desaparece da pele de Lumine.

— Pelo bem da ciência, vou me sacrificar para tentar de novo! — Corruptor decide, determinado a decifrar o enigma. Ele pega o pássaro nas mãos e coloca as três patas no próprio braço, observando com fascinação o brilho que se inicia.

— Cuidado, idiota! E se isso te matar? — Light diz, com uma expressão preocupada.

O corvo, após o contato com Corruptor, retorna ao papel, e outras palavras são escritas.

— S. Black Blizzard.

— As palavras mudaram... — Light aponta, deixando todos ainda mais intrigados com os mistérios envolvendo Yatagarasu e as mensagens enigmáticas.

Corruptor então pega o corvo e encosta suas patas na planta com expectativas elevadas.

— Espero que tenhamos algum resultado útil! — ele exclama, olhando para o corvo.

Yatagarasu, mais uma vez, retorna ao papel, e um texto diferente começa a ser escrito enquanto ele bate suas patas.

— S, Yor, 29 dias... — Corruptor começa a ler em voz alta.

A revelação seguinte no texto captura a atenção do grupo.

— Permite ativar as Formas Etéreas de seres não racionais! — Corruptor lê em voz alta.

— Espera... Então essa planta consegue despertar o poder de outros seres vivos? — Jay pergunta.

— Me parece que sim... — Lumine responde, absorvendo a informação.

Corruptor continua lendo.

— Bioluminescência. Todos os seres vivos com inteligência mínima de nível 2 irão despertar sua Forma Etérea ao comer a flor brilhante.

— Incrível! Então animais e outras plantas podem ganhar poderes! — Lumine exclama, empolgada.

— E quanto ao poder do Yatagarasu? — Light pergunta.

Corruptor toca as patas do pássaro em si mesmo, ansioso para descobrir mais.

O corvo, mais uma vez, começa a pular no papel, e palavras aparecem.

— S, Yangwu, 4015 dias.

Rebeca calcula.

— São 11 anos.

Corruptor lê em voz alta o que foi escrito no papel, revelando informações surpreendentes sobre o misterioso corvo.

— Dá sorte aos seus donos e azar aos seus inimigos. É o décimo primeiro corvo de sua linhagem e o único a sobreviver à Grande Chama. Permite identificar outras formas Etéreas e descrever suas habilidades. Entregará os céus a quem merecer e o inferno a seus inimigos.

— Uau... Esse pássaro é incrível! — Jay diz, maravilhado com as capacidades de Yatagarasu.

— Então... Parece que nos demos bem roubando essas caixas! — Rebecca dá uma piscadela.

— Mas o dono original não ficará nada contente com esse roubo. Ele certamente virá atrás de nós. — Light ajusta os óculos no rosto, preocupado.

Nesse momento, o telefone começa a tocar estridentemente, interrompendo a conversa.

— Eu atendo! — Jay sai correndo do laboratório para atender o telefone.

Curioso, Light pergunta ao corvo.

— O que você come, Yatagarasu?

Light estala os dedos, e o pássaro, com um som alto e melodioso, pousa em seu braço.

Corruptible - Volume 1Where stories live. Discover now