Lumine desperta e se dirige à mesa da cozinha com um sorriso no rosto.
— Bom dia, Mamãe! — ela cumprimenta enquanto se sentava à mesa e começava a comer um lanche.
Amelia, no entanto, parecia preocupada.
— Bom dia, filha. Esta cheia de trabalho hoje...
— O que aconteceu?
— Várias pessoas vieram até mim pedir atendimento... Todas estão com os mesmos sintomas. — Amelia suspira, tomando um gole de café.
— Que estranho... O que pode ser? — Lumine franze a testa, preocupada.
— Não sei... Talvez algum vírus esteja atacando as pessoas... — Amelia reflete por um momento.
— São todos os sintomas que as pessoas sentiram... Vômitos, dores de cabeça... Infelizmente não pude examinar muito mais que isso. — Ela começa a analisar diversos papéis.
— Bem, eu finalmente encontrei o que procurava!!
— Que incrível! — Amelia sorri.
Lumine pega algumas ferramentas e dirige-se ao quarto para começar seu trabalho.
Enquanto Lumine estava ocupada, Amelia continua estudando durante a tarde, e mais algumas pessoas apareceram com os mesmos sintomas, deixando-a intrigada com a misteriosa epidemia que estava se espalhando.
Quando a noite cai, Lumine retorna à cozinha, mas sua expressão estava abatida.
— Mamãe... Não me sinto muito bem... — murmura ela, com voz fraca.
— O que você está sentindo, querida? — Amelia olha com preocupação para a filha.
— Dor de cabeça, náusea... E eu me sinto quente...— Lumine aperta as têmporas com desconforto.
Amelia se levanta rapidamente e acaricia os cabelos de Lumine.
— Va procurar algum remédio para você...
Enquanto Amelia procurava na prateleira, algo chama sua atenção: um tufo de cabelo de Lumine estava em suas mãos.
— Espera aí... Seus cabelos caíram... — sussurra Amelia, preocupada.
Ela corre até sua caixa de máquinas, procurando freneticamente.
— Aqui!!! — ela finalmente encontra uma máquina e começa a passá-la pelo corpo de Lumine, que olha confusa e preocupada.
— Não... Isso... Isso não pode estar acontecendo...—
Os sensores na máquina começaram a apitar incessantemente, e Amelia exclama com desespero:
— Droga!!! Lumine, vá tomar banho, já!
Amelia volta à cozinha e começa a reler os relatórios dos pacientes que haviam aparecido com os mesmos sintomas.
— Exposição a radiação ionizante... Como isso foi acontecer?? Como eu não tinha percebido?
Depois de um banho rápido, Lumine sente-se um pouco melhor, mas a preocupação pairava sobre elas. Alguns minutos depois, Amelia volta com uma mangueira e alguns remédios em mãos.
— Precisamos ir até a vila onde as pessoas moram.
— Mas, mamãe... Eles vivem muito longe daqui... Eu não tenho forças pra chegar até lá... — Lumine estava visivelmente fraca, mas concorda com um aceno de cabeça.
— Está tudo bem, filha, eu te levo no nosso carrinho.— Amelia tenta tranquilizá-la.
Com cuidado, Amelia coloca Lumine no carrinho de mão e sai apressadamente de casa.
— Filha, você por acaso tocou em alguma pedra ou objeto brilhante? — Amelia pergunta enquanto corriam.
— Sim... Algumas pessoas da vila foram ver a pedra que os meninos acharam na fábrica. — Lumine assente com uma voz fraca.
— Droga... O que faremos agora??
Após algumas horas de corrida, Amelia finalmente chega à vila e não perde tempo.
— ATENÇÃO, PESSOAL!! PRECISO QUE TODOS SAIAM DE SUAS CASAS!! — ela grita.
Algumas pessoas saíram de suas casas, preocupadas com a urgência na voz da médica.
— Doutora! Que bom que chega. Muitas pessoas morreram de uma hora para outra!! — relata uma pessoa da vila.
— FAÇAM TODOS UMA FILA NAQUELA PAREDE, E FIQUEM COM O MÍNIMO DE ROUPAS POSSÍVEL!! — ela exige, fazendo com que as pessoas se alinhassem de frente para uma grande parede.
Amelia conecta a mangueira a uma caixa e começa a lançar fortes jatos de água nas pessoas em fila.
— ISSO VAI DOER, MAS É IMPORTANTE PARA A SOBREVIVÊNCIA DE VOCÊS!!! — ela grita, desesperada.
Lumine, enfraquecida, observava impotente, sem forças para fazer mais. Amelia passa alguns minutos lavando as pessoas e reforça:
— NÃO TOQUEM EM SUAS ROUPAS!!!
Depois, ela coleta todas as roupas em sacos plásticos.
— Preciso que vocês fiquem o mais longe possível das casas!!
Lumine, enquanto isso, tira um objeto dos bolsos do vestido.
— O presente da mamãe está pronto...
Ela segura um par de brincos feitos com a pedra que pegou anteriormente.
Exausta, Lumine se deita no carrinho e se encolhe.
— Atenção pessoal!!! Venham tomar seus remédios!! — Amelia anuncia, abrindo sua bolsa e pegando vários remédios.
— Isso não vai reduzir o nível de radiação, mas vai ajudar a reduzir o sofrimento deles...
Ela então organiza as pessoas em duas filas.
— TODOS QUE TOCARAM NA PEDRA, FIQUEM À DIREITA, E OS QUE NÃO TOCARAM, FIQUEM À ESQUERDA!!!
As pessoas se dividiram em duas filas, e Amelia sussurra consigo mesma:
— Preciso salvar o máximo de vidas possível...
Ao longo da noite, Amelia trabalha incansavelmente, removendo os mortos das casas e cuidando de Lumine, em uma luta desesperada para conter os efeitos devastadores da radiação na comunidade.
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Corruptible - Volume 1
FantasyO príncipe Corruptor vê sua vida mudar drasticamente ao encontrar um homem misterioso que o leva a descobrir um segredo que assombra o Universo há muitos anos. Determinado a resolver o mistério, Corruptor parte em uma jornada arriscada, acompanhado...