Lumine, agora com 12 anos, entrava na casa de Amelia e tomava um gole de café, cumprimentando sua mãe adotiva.
— Bom dia, Mamãe!!
Seus cabelos brancos estavam mais longos do que nunca. Amelia sorriu ao receber Lumine.
— Bom dia, filha!!
Amelia se levanta da cadeira e coloca alguns insetos e animais pequenos na mesa.
— Encontrei eles ontem. Hora da pesquisa!!
As duas começaram a examinar os insetos, e Amelia ensina a Lumine alguns princípios básicos de medicina. Lumine, após a aula de medicina, faz uma pergunta casual.
— Mãe, qual sua cor favorita?
Amelia responde, sem desconfiar de nada.
— Amarelo, por que a pergunta?
— Não é nada demais... — Lumine apenas sorri, escondendo seu propósito.
Após a aula, Lumine se despede de sua mãe adotiva.
— Adeus! Tenha cuidado! — Amelia deseja, acenando.
Lumine então caminha alguns quilômetros até encontrar uma enorme fábrica abandonada.
— Preciso achar isso rápido... — ela murmura para si mesma.
Enquanto estava na fábrica, Lumine ouve um barulho alto.
— Tem alguém aí? — ela pergunta, alerta e curiosa ao mesmo tempo.
Um grupo de crianças da mesma idade de Lumine surge de trás de uma máquina antiga na fábrica abandonada.
— Quem é você e o que faz aqui? — pergunta um dos meninos.
— Eu me chamo Lumine. Estou em busca de uma coisa.
— Coisa? Que coisa? — Outro garoto curioso quis saber mais.
O grupo era composto por sete crianças, cada uma com características únicas, como antenas e asas, pertencentes a diferentes raças alienígenas. Nenhum deles se parecia com o outro.
— Não é nada demais. Vocês moram aqui? — Lumine tenta ser amigável.
— Moramos. Nós somos os donos dessa área. — Uma das meninas responde.
— Entendo. Podem me deixar procurar o que quero aqui? — Lumine continua sua tentativa de conseguir permissão.
— Primeiro, nos diga com quem você mora.
— Eu moro com a minha mãe, Amelia.
Os garotos do grupo começaram a rir.
— Você mora com aquela cientista maluca? — disse um dos meninos.
— Ouvi dizer que ela criou uma máquina para pedir ajuda! — comentou outro garoto.
Lumine fica incomodada com as palavras deles.
— Eu tenho pena de você, por morar com uma louca como ela!
Quando começaram a falar mal de sua mãe, Lumine não conseguiu mais conter sua raiva.
— Não falem dela assim!! Ela não é louca!!
Mesmo assim, as crianças continuaram a zombar dela.
— Hahahaha!!! Ela é filha da mulher louca!!
Lumine, agora furiosa, elevou a voz.
— Já disse para vocês PARAREM COM ISSO!!
Lumine, enfurecida com as zombarias das crianças, pega uma pedra e a lança, acertando um dos garotos.
— Ei! Isso doeu!! — ele reclama, colocando a mão na testa..
— Não se preocupe, nós vamos fazer ela pagar por isso! — O grupo de crianças promete vingança.
Lumine, temendo pela sua segurança, foge dali enquanto as crianças a perseguiam.
— Peguem ela!!!
Ela correu o mais rápido que pôde até conseguir despistar seus perseguidores, finalmente chegando em casa, exausta.
— Mãe, cheguei! — anuncia Lumine, ofegante e com as mãos nos joelhos.
— Olá, como foi? Encontrou o que procurava? — Amelia a cumprimenta.
— Não... mas amanhã vou procurar de novo. — Lumine responde, desanimada.
Lumine, olha para a máquina de rádio no canto da sala.
— Falta quanto tempo pro sinal que enviamos chegar em Illuvaria?
— Enviamos o sinal há dois meses... Então daqui a algumas semanas teremos resposta, eu espero. — Amelia responde com um toque de esperança.
Lumine toma um gole do café.
— Mal posso esperar para sair daqui...
— Filha, como você saiu de Illuvaria e veio parar aqui?
Lumine suspira antes de explicar.
— As pessoas que me encontraram disseram que meus pais vieram até aqui porque eles ajudavam os caras malvados...
Amelia ouve Lumine contar sua história e suspira profundamente.
— Entendo... Eu vim parar aqui porque me disseram que esse planeta teria muito material para minhas pesquisas, mas eu fui enganada...
Amelia recosta-se na cadeira e continua:
— Quando nós duas sairmos daqui, iremos viajar pela galáxia juntas!
As duas compartilham um sorriso.
— Nosso café está acabando. Amanhã vamos buscar mais na nave dos caras malvados.
— Claro! Vou ver se encontro o que quero no caminho.
Curiosa, Amelia pergunta:
— O que é isso que você procura, filha?
Lumine faz um biquinho.
— Segredo...
— Bom, preciso voltar à pesquisa.
Lumine muda de assunto, curiosa sobre algo novo.
— Como são as comidas de outros lugares?
— São deliciosas. Quando sairmos daqui, eu te levarei para comer o que quiser! — Amelia responde, empolgada.
Lumine se acomoda em uma cadeira improvisada feita de restos de metal.
— Prometo te amar para todo o sempre, mamãe.
Uma lágrima escorre do olho de Amelia, emocionada.
— Eu também prometo, minha querida.
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Corruptible - Volume 1
FantasyO príncipe Corruptor vê sua vida mudar drasticamente ao encontrar um homem misterioso que o leva a descobrir um segredo que assombra o Universo há muitos anos. Determinado a resolver o mistério, Corruptor parte em uma jornada arriscada, acompanhado...