Capítulo 57: "Juventude"

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Lumine, agora com 12 anos, entrava na casa de Amelia e tomava um gole de café, cumprimentando sua mãe adotiva

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Lumine, agora com 12 anos, entrava na casa de Amelia e tomava um gole de café, cumprimentando sua mãe adotiva.

— Bom dia, Mamãe!!

Seus cabelos brancos estavam mais longos do que nunca. Amelia sorriu ao receber Lumine.

— Bom dia, filha!!

Amelia se levanta da cadeira e coloca alguns insetos e animais pequenos na mesa.

— Encontrei eles ontem. Hora da pesquisa!!

As duas começaram a examinar os insetos, e Amelia ensina a Lumine alguns princípios básicos de medicina. Lumine, após a aula de medicina, faz uma pergunta casual.

— Mãe, qual sua cor favorita?

Amelia responde, sem desconfiar de nada.

— Amarelo, por que a pergunta?

— Não é nada demais... — Lumine apenas sorri, escondendo seu propósito.

Após a aula, Lumine se despede de sua mãe adotiva.

— Adeus! Tenha cuidado! — Amelia deseja, acenando.

Lumine então caminha alguns quilômetros até encontrar uma enorme fábrica abandonada.

— Preciso achar isso rápido... — ela murmura para si mesma.

Enquanto estava na fábrica, Lumine ouve um barulho alto.

— Tem alguém aí? — ela pergunta, alerta e curiosa ao mesmo tempo.

Um grupo de crianças da mesma idade de Lumine surge de trás de uma máquina antiga na fábrica abandonada.

— Quem é você e o que faz aqui? — pergunta um dos meninos.

— Eu me chamo Lumine. Estou em busca de uma coisa.

— Coisa? Que coisa? — Outro garoto curioso quis saber mais.

O grupo era composto por sete crianças, cada uma com características únicas, como antenas e asas, pertencentes a diferentes raças alienígenas. Nenhum deles se parecia com o outro.

— Não é nada demais. Vocês moram aqui? — Lumine tenta ser amigável.

— Moramos. Nós somos os donos dessa área. — Uma das meninas responde.

— Entendo. Podem me deixar procurar o que quero aqui? — Lumine continua sua tentativa de conseguir permissão.

— Primeiro, nos diga com quem você mora.

— Eu moro com a minha mãe, Amelia.

Os garotos do grupo começaram a rir.

— Você mora com aquela cientista maluca? — disse um dos meninos.

— Ouvi dizer que ela criou uma máquina para pedir ajuda! — comentou outro garoto.

Lumine fica incomodada com as palavras deles.

— Eu tenho pena de você, por morar com uma louca como ela!

Quando começaram a falar mal de sua mãe, Lumine não conseguiu mais conter sua raiva.

— Não falem dela assim!! Ela não é louca!!

Mesmo assim, as crianças continuaram a zombar dela.

— Hahahaha!!! Ela é filha da mulher louca!!

Lumine, agora furiosa, elevou a voz.

— Já disse para vocês PARAREM COM ISSO!!

Lumine, enfurecida com as zombarias das crianças, pega uma pedra e a lança, acertando um dos garotos.

— Ei! Isso doeu!! — ele reclama, colocando a mão na testa..

— Não se preocupe, nós vamos fazer ela pagar por isso! — O grupo de crianças promete vingança.

Lumine, temendo pela sua segurança, foge dali enquanto as crianças a perseguiam.

— Peguem ela!!!

Ela correu o mais rápido que pôde até conseguir despistar seus perseguidores, finalmente chegando em casa, exausta.

— Mãe, cheguei! — anuncia Lumine, ofegante e com as mãos nos joelhos.

— Olá, como foi? Encontrou o que procurava? — Amelia a cumprimenta.

— Não... mas amanhã vou procurar de novo. — Lumine responde, desanimada.

Lumine, olha para a máquina de rádio no canto da sala.

— Falta quanto tempo pro sinal que enviamos chegar em Illuvaria?

— Enviamos o sinal há dois meses... Então daqui a algumas semanas teremos resposta, eu espero. — Amelia responde com um toque de esperança.

Lumine toma um gole do café.

— Mal posso esperar para sair daqui...

— Filha, como você saiu de Illuvaria e veio parar aqui?

Lumine suspira antes de explicar.

— As pessoas que me encontraram disseram que meus pais vieram até aqui porque eles ajudavam os caras malvados...

Amelia ouve Lumine contar sua história e suspira profundamente.

— Entendo... Eu vim parar aqui porque me disseram que esse planeta teria muito material para minhas pesquisas, mas eu fui enganada...

Amelia recosta-se na cadeira e continua:

— Quando nós duas sairmos daqui, iremos viajar pela galáxia juntas!

As duas compartilham um sorriso.

— Nosso café está acabando. Amanhã vamos buscar mais na nave dos caras malvados.

— Claro! Vou ver se encontro o que quero no caminho.

Curiosa, Amelia pergunta:

— O que é isso que você procura, filha?

Lumine faz um biquinho.

— Segredo...

— Bom, preciso voltar à pesquisa.

Lumine muda de assunto, curiosa sobre algo novo.

— Como são as comidas de outros lugares?

— São deliciosas. Quando sairmos daqui, eu te levarei para comer o que quiser! — Amelia responde, empolgada.

Lumine se acomoda em uma cadeira improvisada feita de restos de metal.

— Prometo te amar para todo o sempre, mamãe.

Uma lágrima escorre do olho de Amelia, emocionada.

— Eu também prometo, minha querida.

Corruptible - Volume 1Where stories live. Discover now