O príncipe Corruptor vê sua vida mudar drasticamente ao encontrar um homem misterioso que o leva a descobrir um segredo que assombra o Universo há muitos anos. Determinado a resolver o mistério, Corruptor parte em uma jornada arriscada, acompanhado...
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Dias se passaram desde o incidente, e Amelia permanecia em casa, cuidando de Lumine. O quarto estava iluminado pela luz suave da tarde, enquanto Amelia observava Lumine com preocupação.
— Seu cabelo está caindo ainda mais, e manchas apareceram no seu corpo... — Amelia disse, com sua voz carregada de angústia.
Lumine suspira profundamente, sentindo o peso do que tinha acontecido.
— Eu tentei pedir ajuda aos homens maus, mas eles não ligaram para o que acontecia... — Lumine confessa.
Amelia também estava visivelmente afetada pela tragédia. Seus olhos estavam cansados, cabelos caíam em tufos, e ela estava mais magra do que antes, com suas olheiras como testemunhas de noites sem sono.
— Mamãe, eu tenho um presente! — Lumine quebra o silêncio, entregando um dos brincos a Amelia.
Amelia olha para o presente com alegria.
— Obrigado, minha querida... — ela murmura, segurando o brinco com cuidado.
Lumine coloca um brinco em sua orelha e Amelia faz o mesmo, compartilhando um momento de conexão silenciosa.
— Mamãe, nós vamos ficar bem... — Lumine tenta a consolar, apesar da difícil situação.
Os cabelos de Lumine estavam consideravelmente mais curtos, testemunhando os efeitos da radiação que os assolava.
— Mais pessoas morreram... Não pude salvar a todos... — Amelia fala com pesar, e uma lágrima escapa de seu olho.
Lentamente, Lumine se levanta e abraça sua mãe, buscando confortá-la em meio à tristeza que as cercava.
— As crianças que encontraram a pedra não resistiram à radiação... Todas morreram... — Amelia sussurra, suas mãos tremendo enquanto tocava o rosto de Lumine.
Em meio a desafios e perdas, mãe e filha encontravam consolo uma na outra.
— Vai ficar tudo bem, mamãe... — Lumine sussurra com uma voz fraca.
Uma semana se arrasta, e o cenário sombrio persistia, com mais vidas perdidas. Apenas 47 sobreviventes resistiam à catástrofe que os cercava. Amelia, visivelmente debilitada, estava com cabelos quebrados, manchas no corpo, marcas de queimaduras e tinha perdido muito peso.
— Querida... Está se sentindo melhor? Tomou seus remédios? — Amelia pergunta, preocupada.
Lumine assente com um sorriso fraco.
Então, um bater na porta interrompe o momento. Vozes desconhecidas ecoaram.
— Somos soldados Illuvarianos, viemos resgatar as pessoas daqui. — A esperança transpareceu na voz do soldado.
— Finalmente!! Iremos sair daqui, Mamãe!! — Lumine exclama, com seus olhos brilhando de alívio.
Amelia e Lumine seguem o soldado até uma nave de resgate, ansiosas por deixar para trás o pesadelo que tinham vivido.
