Capítulo 58: "Eu"

5 4 1
                                    

Enquanto Lumine e Amelia caminhavam em direção à nave dos caras malvados, o planeta apresentava uma paisagem desolada, com poucas árvores e um chão de terra vermelha

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Enquanto Lumine e Amelia caminhavam em direção à nave dos caras malvados, o planeta apresentava uma paisagem desolada, com poucas árvores e um chão de terra vermelha.

— Temos dinheiro suficiente pra comprar café, comida e os suprimentos que precisamos.

— Espero que os caras malvados tenham coisas novas dessa vez...

Lumine carregava um carrinho com algumas máquinas que ela e Amelia haviam construído.

— Falta pouco para chegarmos lá... — comentou Amelia.

Enquanto isso, em Illuvaria, a central de comando intercepta um sinal de rádio urgente.

— Atenção. Precisamos de ajuda. Repito, precisamos de ajuda! — diz o sinal.

— Aumente o volume. Vamos ouvir o sinal. — Um soldado rapidamente ordena.

— Estamos no setor 4 da galáxia, no planeta Indiurealm. Somos cerca de 150 habitantes, estamos presos aqui. — A mensagem continua.

Outro soldado tentou localizar o planeta e informa:

— Encontrei o planeta, senhor.

— Não temos como sair daqui. Não há recursos suficientes. Esse sinal está sendo enviado por uma Illuminariana. Estou a 308 ciclos lunares aqui.

— Ótimo. Precisamos de alguns homens armados para ir até lá. Leve o máximo de naves de resgate possíveis. — O comandante toma uma decisão imediata.

Enquanto Illuvaria respondia ao sinal de socorro, Lumine e Amelia continuavam sua jornada, inconscientes das mudanças que estavam se desenrolando no espaço.

— 50 Eeries nessa. 75 naquela e 45 na outra.

Lumine e Amelia entregam as máquinas para os soldados e recebem o pagamento. Com o dinheiro em mãos, elas se dirigem até a parte de trás da nave para fazer suas compras.

— Aqui. Queremos café e aqueles lanches. — indicou Amelia para uma prateleira.

Enquanto faziam suas compras, Lumine observa as crianças que a haviam incomodado no dia anterior. Elas estavam reunidas com um grupo de pessoas.

— O que eles estão fazendo? — Lumine questiona.

— Já peguei tudo que precisamos. Vamos embora, filha?

Amelia chama Lumine para irem embora, mas antes de sair, Lumine se aproxima do grupo de pessoas e pergunta:

— O que estão fazendo aí?

— Os garotos encontraram uma pedra super brilhante na fábrica onde moram. Estamos indo até lá para ver essa pedra. Por que não vai também? — Uma mulher responde.

— Não, obrigada... — Lumine hesita e responde.

Depois disso, Lumine e Amelia continuaram sua caminhada, deixando para trás as crianças e seu achado.

Lumine e Amelia caminhavam de volta para casa sob o crepúsculo, enquanto o sol lançava seus últimos raios sobre o planeta. Amelia quebra o silêncio.

— Vai voltar a procurar pelo seu objeto misterioso? — ela pergunta, enquanto o vento suave faz suas roupas balançarem.

Lumine olha para o horizonte, com os raios de sol reluzindo em seus olhos.

— Sim. Quando encontrar, vou fazer algo incrível com ele! — ela responde, com um sorriso esperançoso.

— Filha, aproveite cada segundo de vida que tem. Te ver feliz me deixa feliz. — Amelia sorri, num gesto de amor maternal.

Lumine abraça sua mãe, depois se afasta e mergulha em seus próprios pensamentos.

— Talvez aqueles garotos tenham o que eu procuro...

Após uma caminhada de uma hora, elas finalmente chegam em casa. Amelia suspira, cansada.

— Estou exausta... Vou preparar alguma comida. Quer comer também?

Lumine recusa com um aceno de cabeça.

— Não, obrigada... Vou voltar à busca do que preciso!

Lumine sai de casa e retorna à fábrica. Lá, ela é recebida por dois daqueles jovens.

— Olha só quem voltou... — um garoto zomba.

— Veio ver a pedra brilhante que encontramos? — uma menina pergunta, sorrindo.

— Estou em busca de uma pedra, mas não é a brilhante que vocês falam. — Lumine encara os dois com firmeza.

Os jovens trocam olhares, depois oferecem uma proposta:

— Podemos te ajudar. Mas só se você ver nossa pedra brilhante.

— Tudo bem... — Lumine suspira, concordando com relutância.

Lumine segue os jovens até uma pequena cápsula de chumbo, onde o garoto anuncia com orgulho:

— Aqui está! A pedra mais bonita deste planeta!

Com cuidado, ele abre a cápsula e revela uma pedra que brilhava em um tom amarelo-dourado, como se capturasse os raios de sol.

— É muito bonita... — Lumine fica hipnotizada pela beleza da pedra e murmura.

— Muitas pessoas vieram aqui hoje, só para ver essa pedra. — Um dos garotos a pega com delicadeza.

Lumine segura a pedra nas mãos, observando-a atentamente.

— Ela brilha em um tom estranho...

— Por isso é especial! — Uma das meninas responde com orgulho.

— Obrigada. Agora podem me ajudar a encontrar o que quero?

— Claro. Tragam nossa caixa de pedras! — Os jovens concordam entusiasticamente.

Um deles sai e volta com uma caixa repleta de pedras de todas as cores e tamanhos.

— Pode procurar a que quiser. Não vou pedir dinheiro por isso. — O garoto sorri.

Lumine vasculha a caixa até encontrar uma pequena pedra de quartzo que parecia emitir uma luz sutil.

— É essa. Obrigada por me ajudarem.

Lumine sai correndo com a pequena pedra de quartzo em suas mãos.

— Mamãe, Cheguei!! — Lumine anuncia com euforia ao entrar em casa.

— Olá, querida. Senti sua falta! — Amelia responde com um sorriso caloroso.

Lumine rapidamente pega um lanche e uma xícara de café, se sentando na mesa.

— Pelo visto você se cansou muito... — observou Amelia, sorrindo.

— Estava morrendo de fome! — Lumine responde, pegando um pedaço do lanche e dando uma mordida.

— Então, coma tudinho!!! — Amelia ri e bagunça o cabelo de Lumine com carinho.

Corruptible - Volume 1Where stories live. Discover now