Enquanto Lumine e Amelia caminhavam em direção à nave dos caras malvados, o planeta apresentava uma paisagem desolada, com poucas árvores e um chão de terra vermelha.
— Temos dinheiro suficiente pra comprar café, comida e os suprimentos que precisamos.
— Espero que os caras malvados tenham coisas novas dessa vez...
Lumine carregava um carrinho com algumas máquinas que ela e Amelia haviam construído.
— Falta pouco para chegarmos lá... — comentou Amelia.
Enquanto isso, em Illuvaria, a central de comando intercepta um sinal de rádio urgente.
— Atenção. Precisamos de ajuda. Repito, precisamos de ajuda! — diz o sinal.
— Aumente o volume. Vamos ouvir o sinal. — Um soldado rapidamente ordena.
— Estamos no setor 4 da galáxia, no planeta Indiurealm. Somos cerca de 150 habitantes, estamos presos aqui. — A mensagem continua.
Outro soldado tentou localizar o planeta e informa:
— Encontrei o planeta, senhor.
— Não temos como sair daqui. Não há recursos suficientes. Esse sinal está sendo enviado por uma Illuminariana. Estou a 308 ciclos lunares aqui.
— Ótimo. Precisamos de alguns homens armados para ir até lá. Leve o máximo de naves de resgate possíveis. — O comandante toma uma decisão imediata.
Enquanto Illuvaria respondia ao sinal de socorro, Lumine e Amelia continuavam sua jornada, inconscientes das mudanças que estavam se desenrolando no espaço.
— 50 Eeries nessa. 75 naquela e 45 na outra.
Lumine e Amelia entregam as máquinas para os soldados e recebem o pagamento. Com o dinheiro em mãos, elas se dirigem até a parte de trás da nave para fazer suas compras.
— Aqui. Queremos café e aqueles lanches. — indicou Amelia para uma prateleira.
Enquanto faziam suas compras, Lumine observa as crianças que a haviam incomodado no dia anterior. Elas estavam reunidas com um grupo de pessoas.
— O que eles estão fazendo? — Lumine questiona.
— Já peguei tudo que precisamos. Vamos embora, filha?
Amelia chama Lumine para irem embora, mas antes de sair, Lumine se aproxima do grupo de pessoas e pergunta:
— O que estão fazendo aí?
— Os garotos encontraram uma pedra super brilhante na fábrica onde moram. Estamos indo até lá para ver essa pedra. Por que não vai também? — Uma mulher responde.
— Não, obrigada... — Lumine hesita e responde.
Depois disso, Lumine e Amelia continuaram sua caminhada, deixando para trás as crianças e seu achado.
Lumine e Amelia caminhavam de volta para casa sob o crepúsculo, enquanto o sol lançava seus últimos raios sobre o planeta. Amelia quebra o silêncio.
— Vai voltar a procurar pelo seu objeto misterioso? — ela pergunta, enquanto o vento suave faz suas roupas balançarem.
Lumine olha para o horizonte, com os raios de sol reluzindo em seus olhos.
— Sim. Quando encontrar, vou fazer algo incrível com ele! — ela responde, com um sorriso esperançoso.
— Filha, aproveite cada segundo de vida que tem. Te ver feliz me deixa feliz. — Amelia sorri, num gesto de amor maternal.
Lumine abraça sua mãe, depois se afasta e mergulha em seus próprios pensamentos.
— Talvez aqueles garotos tenham o que eu procuro...
Após uma caminhada de uma hora, elas finalmente chegam em casa. Amelia suspira, cansada.
— Estou exausta... Vou preparar alguma comida. Quer comer também?
Lumine recusa com um aceno de cabeça.
— Não, obrigada... Vou voltar à busca do que preciso!
Lumine sai de casa e retorna à fábrica. Lá, ela é recebida por dois daqueles jovens.
— Olha só quem voltou... — um garoto zomba.
— Veio ver a pedra brilhante que encontramos? — uma menina pergunta, sorrindo.
— Estou em busca de uma pedra, mas não é a brilhante que vocês falam. — Lumine encara os dois com firmeza.
Os jovens trocam olhares, depois oferecem uma proposta:
— Podemos te ajudar. Mas só se você ver nossa pedra brilhante.
— Tudo bem... — Lumine suspira, concordando com relutância.
Lumine segue os jovens até uma pequena cápsula de chumbo, onde o garoto anuncia com orgulho:
— Aqui está! A pedra mais bonita deste planeta!
Com cuidado, ele abre a cápsula e revela uma pedra que brilhava em um tom amarelo-dourado, como se capturasse os raios de sol.
— É muito bonita... — Lumine fica hipnotizada pela beleza da pedra e murmura.
— Muitas pessoas vieram aqui hoje, só para ver essa pedra. — Um dos garotos a pega com delicadeza.
Lumine segura a pedra nas mãos, observando-a atentamente.
— Ela brilha em um tom estranho...
— Por isso é especial! — Uma das meninas responde com orgulho.
— Obrigada. Agora podem me ajudar a encontrar o que quero?
— Claro. Tragam nossa caixa de pedras! — Os jovens concordam entusiasticamente.
Um deles sai e volta com uma caixa repleta de pedras de todas as cores e tamanhos.
— Pode procurar a que quiser. Não vou pedir dinheiro por isso. — O garoto sorri.
Lumine vasculha a caixa até encontrar uma pequena pedra de quartzo que parecia emitir uma luz sutil.
— É essa. Obrigada por me ajudarem.
Lumine sai correndo com a pequena pedra de quartzo em suas mãos.
— Mamãe, Cheguei!! — Lumine anuncia com euforia ao entrar em casa.
— Olá, querida. Senti sua falta! — Amelia responde com um sorriso caloroso.
Lumine rapidamente pega um lanche e uma xícara de café, se sentando na mesa.
— Pelo visto você se cansou muito... — observou Amelia, sorrindo.
— Estava morrendo de fome! — Lumine responde, pegando um pedaço do lanche e dando uma mordida.
— Então, coma tudinho!!! — Amelia ri e bagunça o cabelo de Lumine com carinho.
YOU ARE READING
Corruptible - Volume 1
FantasyO príncipe Corruptor vê sua vida mudar drasticamente ao encontrar um homem misterioso que o leva a descobrir um segredo que assombra o Universo há muitos anos. Determinado a resolver o mistério, Corruptor parte em uma jornada arriscada, acompanhado...