Capítulo 49

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– Lamento que seu dia tenha sido interrompido. – Hayden disse sombriamente, genuinamente falando sério do fundo de seu coração. Quando ele se sentou na cadeira, a sala estava vazia, exceto duas cadeiras e uma mesa. – Antes que você pergunte, eu não posso deixá-la demorar mais. Você deve entender que ela foi puxada do mundo espiritual para ficar com você. A menos que um fantasma permaneça para trás, ele não deve ser puxado de volta. Ela sabia que você sobreviveria; ela sabia que seu marido sabia que ela o amava; ela não tinha negócios inacabados. Eu dei a você o máximo que pude.

Antonin olhou para o mago. – Você realmente quer dizer isso, não é? – Ele nunca conheceu ninguém como lord Peverell, Hayden, antes. Se ele não o tivesse visto em toda a sua glória fria, ele teria presumido que ele era tão grifinório quanto eles vieram. No entanto, Hayden também havia perdido seus pais, ele provavelmente tinha experiência pessoal no que estava falando. Não deve ter sido nada fácil.

Hayden piscou. – Claro, você prometeu sua lealdade, é justo que eu devolva essa lealdade, sempre. – Firme e severo, Hayden garantiu que Antonin entendesse que ele não seria um amigo de bom tempo. – Lealdade significa tudo para mim, Antonin, por isso, eu o seguiria até os portões do próprio inferno e enfrentaria uma dúzia de Cerberus.

Antonin engoliu em seco, bastante impressionado com a sinceridade. Normalmente, em famílias como a dele ou a de Hayden, sempre era a família em primeiro lugar. Nada mais importava, os amigos buscavam apenas maior posição e poder. Amigos melhores (como em mais inteligentes) estavam apenas procurando maneiras de juntar as famílias. Eles ouviram isso constantemente enquanto cresciam mas, você não acredita quando é criança. Você acha que eles passariam por tudo juntos, fortes e leais em suas amizades. Então, finalmente, acontece, amigos escolhem lados, desentendimentos e, oh, foi cansativo e dolorosamente solitário. Ele nunca admitiria isso para ninguém, nem mesmo para seu pai. De quem ele era muito próximo, ele já tinha o suficiente em seu prato.

Antonin depois de alguns momentos de silêncio, deu um único aceno lento. Gratidão o inundando, talvez agora ele tivesse feito os amigos certos, o tipo certo de lealdade que ele queria e aspirava. – O que aconteceu lá dentro? – Apontando para o quarto de onde acabara de sair, sua cela. Chegando ao caso em questão, quanto mais cedo ele resolvesse isso, melhor.

Hayden sorriu lentamente, um olhar triste em seu rosto. – Dumbledore era curioso e provavelmente cauteloso. – Ele informou ao advogado. – Tentou fazer parecer que apenas ele tinha o poder de garantir que eu não acabasse na prisão de Azkaban. Insinuando que, se eu assinasse os documentos para me vincular ao Marchbanks, tudo desapareceria magicamente.

Antonin se endireitou. – Você não assinou nada, não é? – Alarmado mas, até agora Hayden Peverell, parecia muito inteligente, com certeza, ele não arriscaria alienar os Blacks, ficar do lado de Dumbledore e acabar sendo considerado um quebrador de juramento (apesar de não ser um juramento).

Hayden zombou. – Claro que não, como se eu fosse assinar qualquer coisa que o velho idiota colocasse na minha frente. No dia em que eu fizer isso, você pode ter certeza de que estou sob coação.

Antonin relaxou enquanto tomava o outro lugar. – Fico feliz em ouvir isso. Há mais alguma coisa que foi levantada?

– Talvez eu o tenha advertido contra o uso de termos tão familiares comigo. – Hayden deu de ombros com indiferença. – Ele gosta de usar seu nome completo assim...

– Todo o maldito tempo. – Disse Antonin secamente, balançando a cabeça, Merlin, quem precisa de tantos nomes do meio? Mesmo quando colocavam citações no jornal, também não se abstinham de escrever seu nome inteiro da maneira como ele o diz. – A única exceção é Hogwarts mas, ele não se apresenta lá. – O que era verdade, ele esperava que eles soubessem quem ele era.

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