Capítulo 11 Descontrair

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Oi amores!

Mais um capítulo quentinho pra vcs!

Espero que gostem!

Bjos

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Eduardo.

Acabei aceitando o convite deles para a gente sair essa noite. E isso sempre significava uma coisa; Caça às gatas.

Mas por incrível que pareça eu não estava nenhum pouco afim, mesmo que para mim e os meninos isso antes era rotina de final de semana.

Eron é um pegador nato, e como eu, não gostamos de nada sério com ninguém. Já meu irmãozinho esse tem relacionamentos sérios, porém é um tremendo galinha, e é fissurado em mulher comprometida, e vai ter sorte pra pegar mulher bonita viu. Não é que eu ache homem bonito, mas meu maninho é muito boa pinta, chama a atenção da mulherada por onde passa.

É eu sei, sou um irmão babão mesmo.

E modéstia parte, não tem pra ninguém quando nós três saímos à caça.

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Vou pra casa tomar um banho e dormir um pouco antes de sairmos.

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Letícia.

Edu chega aqui em casa querendo explicações. Eu não aguentaria mentir pra ele, fingir que não gosto dele, mas não tem outro jeito.
Digo à ele que nossa noite não passou de uma transa, e isso acabou comigo.

E ver ele desesperado por uma explicação, e eu ali, sem poder dar o que ele queria. Isso só está me matando ainda mais.

Tento encara-lo para que ele acredite e assim vai embora, mas não, ele continua ali sentado, esperando uma explicação.

Então desesperada quase grito com ele, fui dura, eu sei, mas assim percebo que agora ele ficou abalado, peço licença para ir ao banheiro, e o deixo atônito com tudo que eu lhe disse.

"Sou uma covarde "

É isso que eu sou. Me apresso ao máximo para chegar o mais rápido em meu banheiro, entro tranco a porta e meu mundo desaba. Choro compulsivamente, se eu ficasse mais um segundo com ele eu não aguentaria e iria expor minha vida fatídica pra ele.

Agora mais uma vez estou imersa no vazio que sempre estive.

Dói tanto...

Nem sei como ainda consigo suportar tudo que aconteceu nas últimas horas. Os minutos passavam em uma velocidade à passos de tartaruga. Me demoro um pouco até me recompor, e quando chego a sala, Edu já não está, e deixou a porta aberta.

Sei o quanto ele deve estar abalado. Vou para o meu quarto, tomo um banho e uma aspirina para ver se a dor de cabeça passa.

Estou deitada quando ouço o telefone tocar. Deixo tocar, não estou afim de falar com ninguém.
Mas quem estava ligando ainda insistia, já era a nona chamada consecutiva. Não aguentei a insistência e atendi.

__Alô!

__Lê, cadê você? Tô preocupada! – realmente tinha me esquecido da Carol.

__Tô em casa, só estou com uma tremenda dor de cabeça.

APENAS UM RECOMEÇO - vol 1 - série Marcas do passado.Onde histórias criam vida. Descubra agora