Capítulo 12 Ciúmes

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Quando me viro para ver de quem Carol estava falando, meu mundo literalmente desaba.
Vejo Edu, Eron e Alexandre encostados no balcão nos encarando.
Não sei porque, mas sempre tem que acontecer essas coisas comigo.

Destino idiota!

Com tanta boate em Nova York o impossível acontece, ele tem que estar justo na mesma boate em que eu estou, e ainda por cima ficar me encarando assim.

Pô meu santinho porque o senhor tem que fazer assim comigo?

Me viro de volta pra Carolina, que está com um sorriso de orelha à orelha.

__Viu? – pergunta eufórica.

__Vi! E não gostei do que vi.

__Por que? Você tá louca, são um mais gatinho que o outro.

__Eu sei! – digo desanimada.

__Que voz de enterro é essa Lê? O que foi?

__São os irmãos Campello, ou seja, dois deles e o outro é o Eron, seu possível supervisor.

__Oh... Meu... Deus! Aquele gato é o tal do Eron? Me abana...Me abana, porque tô passado mal.

__Para de ser dramática Carol!

__Se for pra eu trabalhar com ele, trabalho até de graça, pelo resto da minha vida, e olha que ainda vou me dar bem.

__Já vou te falando, eles podem ser ótimos de pegada e tudo mais, mas são só de uma noite, ok! Então fica esperta! E aquele que está me encarando, é Eduardo Campello, meu chefe, então vê se não mexe com ele, tá bom?

__Ui Lêlezinha quer proteger o chefinho...

__Não! Não é isso, nós somos amigos, ou éramos, sei lá.

__Nossa você hoje tá estranha em?

__Te falei que hoje eu não era uma boa companhia.

__Então trate de se tornar viu! Vamos dançar?

__Vamos! Só preciso de mais um drink, e nós vamos. – tomo toda a bebida do meu copo, e à puxo pelo braço.

__Vamos! Mas vai devagar viu!

__Há tá bom, depois eu que sou chata né!?

Fomos para pista privada da área Vip.

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Eduardo.

Não queria, mas esses malucos acabaram me convencendo a vir para a boate do Léo, e apesar de odiá-lo, meu irmão tem bom gosto, e essa boate está bombando.

Entramos e subimos direto para a área Vip, que por sinal também está bem cheia.

Mal chegamos e já tem bastante gatinhas no nosso pé. Sem contar os abutres dos paparazzis disfarçados de clientes.

Me encosto no balcão com meus amigos, peço um uísque duplo e bebo de uma vez.

Vir para uma boate, não era o tipo de coisa que eu precisava agora, mas, aqui estou eu, sentado no balcão de uma, e logo de quem.

Depois de o garçom completar meu copo, penso que se meus amigos soubessem minha situação deprimente, com certeza iriam rir da minha cara.

Pois até parece que estou é afogando minhas mágoas.

Acho até que minha situação é cômica, ou pior, cá estou eu, na tentativa de entender o que diabos está acontecendo comigo, e por que fui me rebaixar indo atrás daquela vaca que não sai da minha cabeça.

Eu só queria entendê-la. Era só o que eu queria realmente.

Juro que era apenas isso! Eu acho!

Mas não, aquela desalmada vai e fala que foi só uma transa... Isso não era o que eu queria que acontecesse nesse momento. Estou tão confuso em relação à ela.

Não esperava ver aquela diaba tão cedo. Acho que ela ainda não me viu, mas não consigo tirar os olhos dela.

Daqui estou tendo uma visão privilegiada, ela está linda com esse vestido preto, que por sinal é bem curto, mas que acentua suas belas curvas.

Meus amores!

Espero que tenham gostado!

Obrigada pelas leituras e pelos votos!

Não esqueçam de falar o que estão achando do livro viu?

Então votem! Comentem! E curtam!

Bjos e + Bjos

Mônica Guedes
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APENAS UM RECOMEÇO - vol 1 - série Marcas do passado.Where stories live. Discover now