Capítulo onze

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Olá meus amores, é amanhã meu povo! Heros na Amazon...

( Só porque amei esse banner da ciganinha)

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Dara

— Onde está o Heros, mamãe? – Aurora olhou à sua volta, estávamos tão animados dançando que nem vimos quando ele foi embora.

— Não sei, filha, ele provavelmente voltou para o celeiro. Deve estar cansado. – Olhei triste na direção da porta.

Heros não queria estar conosco de verdade, veio praticamente à força por causa da Aurora.

— Mas ele nem comeu o bolo de chocolate. – Cruzou os braços com as bochechas infladas e a sobrancelhas juntas, seria muito difícil para a minha filhinha quando o Heros fosse embora.

Na verdade, seria muito difícil para mim também. Eu estava tentando me manter forte, mas não sabia até quando ia conseguir aguentar. Toda vez que via o Heros tinha vontade de chorar, nunca tinha me apaixonado de verdade por ninguém antes e não sabia como lidar com esse sentimento, era como voltar aà puberdade com os hormônios aà flor da pele. Nas últimas semanas que se passaram, evitei ao máximo o contato com o Heros, e nas raras vezes que fui obrigada a ficar perto dele, mantive a boca fechada antes que o meu coração falasse mais alto e implorasse para que ele não fosse embora e ficasse conosco para sempre.

— Está tudo bem, Aurora, deixa o cabeludo tatuado para lá. Vou tocar uma música especial só para você. – Igor distraiu a irmã, ele estava muito feliz com o presente que dei a ele.

Meu pai era um violeiro incrível, o sonho dele era ter um filho homem para seguir o seu caminho. Mas então eu nasci, foi uma gravidez complicada e minha mãe não conseguiu ter mais filhos. Então, quando veio o Igor, meu pai ficou louco de felicidade e começou a ensinar o neto a tocar violão quando tinha apenas dois anos. Aos cinco, meu filho já tocava muito bem em todas as festas do nosso acampamento de ciganos e só foi aprimorando com o tempo. Se o avô o visse tocando divinamente hoje, ficaria com muito orgulho.

Seguimos com a comemoração do aniversário de quatorze anos do Igor com muita música e dança, estávamos todos tão felizes que deixei as crianças irem dormir mais tarde. Depois que eles foram para a cama, fiquei para arrumar a bagunça e guardar toda a comida que sobrou.

— Isso não é uma boa ideia, Dara Calon! – disse para mim mesma ao caminhar até o celeiro a passos incertos, equilibrando um prato com um pedaço do bolo de aniversário, minhas mãos estavam trêmulas.

Eu ia deixar o prato na porta e sair correndo antes que o Heros me visse. O problema foi que, assim que ergui a mão para bater na tábua velha de madeira, ela se abriu de repente e o meu plano foi por água abaixo.

— Dara? – Heros olhou surpreso para mim, ele tinha uma mochila velha pendurada em um dos ombros que era do Igor, provavelmente achou jogada em alguma das caixas no celeiro.

HEROS - A rendenção do mafioso Where stories live. Discover now