Capítulo vinte

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Oláaaaa vamos de mais capítulos, meus amores? <3

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Heros

Eu estava irado. Puto de raiva. Furioso. Possesso. Apertei os punhos em uma postura tensa, tentando não deixar transparecer que estava a um segundo de explodir e destruir qualquer coisa que se movesse na minha frente. Minha respiração ficava cada vez mais ofegante, como a de um touro bravo solto em meio a uma multidão de homens enlouquecidos, assobiando e gritando o nome da minha mulher que tinha acabado de se apresentar em uma dança cigana sensual nunca vista antes. Meu sangue ferveu quando ouvi a Val anunciar o nome da Dara como a próxima apresentação surpresa. Me perguntei que porra era aquela? Ninguém me falou nada sobre aquilo, fui pego totalmente de surpresa e quase tive um infarto antes mesmo da cigana subir no palco.

O Igor logo apareceu do meu lado para assistir ao show da mãe, tão confuso quanto eu no meio daquele circo todo, ele também não estava satisfeito com aquilo. Só a pequena Aurora que ficou empolgada vendo a mamãe no palco, tanto que se pendurou nas costas do irmão e vibrou a cada segundo da apresentação, seus olhos chegaram a brilhar. Já os meus estavam pegando fogo de pura raiva. Evitei até olhar muito, ou faria alguma loucura. Mas a desgraçada estava linda, isso eu não podia negar. Dara estava toda maquiada e cheia de si, nunca a vi tão confiante daquela forma.

Quando a cigana começou a dançar, a plateia inteira ficou em silêncio. Ela tinha uma graça e beleza que deixava todos os homens hipnotizados, até mesmo os casados. Seus movimentos eram suaves e fluídos, como se ela fosse feita de ar. A diaba girava e se contorcia, simplesmente perfeita. Eu mesmo não consegui controlar o meu pau dentro das calças, que ficou o tempo todo duro, latejando de desejo por ela. Ver outros homens desejando a minha mulher me irritava no mesmo grau que excitava, isso era estranho, mas era exatamente assim que me sentia.

Quando a apresentação terminou, Dara foi ovacionada por uma salva de palmas calorosas. A cigana apenas se curvou em agradecimento, depois desceu correndo do palco e veio direto falar comigo. Sabia que tinha pisado feio na bola, e eu estava ansioso para ouvir o que ela tinha para dizer a respeito.

— Olha, a mamãe está vindo falar com a gente. Ela está linda! Não é, papai?

Aurora apontou o dedo para a mãe que vinha andando rápido em meio às pessoas, apreensiva. Seus olhos não desgrudavam dos meus. Provavelmente a cigana estava tentando medir o quanto eu estava puto com ela. Mas a Aurora tinha razão, de perto Dara estava ainda mais bonita e se eu não estivesse tão furioso teria a recebido com um beijo ardente e a arrastado para qualquer canto escuro daquela festa para fodê-la de um jeito que a desgraçada não conseguiria sentar tão cedo.

— É, Aurora. Acho que ele já viu como a mamãe está linda, e não gostou nadinha. – Igor, esperto como era, percebeu que eu não estava no meu juízo normal naquele momento e a culpada era a mãe dele.

Que, para o meu azar, já chegou com aquele sorriso que me desarmava por completo. Mas daquela vez o charme da Dara não iria funcionar, ela expôs a mim e às crianças quando resolveu subir naquele maldito palco. Por mais que eu tentasse, não conseguia entender como a coisa mudou da mulher morrendo de medo da minha primeira aparição em público ser na festa de aniversário da cidade porque poderia chamar a atenção de muitas pessoas ao mesmo tempo, para ela parando o evento inteiro para vê-la dançar divinamente a sua dança em um show surpresa. Parecia até uma piada, só que sem graça alguma.

HEROS - A rendenção do mafioso Onde as histórias ganham vida. Descobre agora