🌀Capítulo quinze🌀

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Heros

Acordei me sentindo ótimo, Dara dormia agarrada a mim no chão do celeiro, porque o monte de feno havia se espalhado por toda parte. Era como se ela estivesse com medo de que eu fosse embora. Mas não planejava ir a lugar nenhum. Não depois de fazermos amor pela primeira vez e nossas almas se fundirem, éramos um só agora. Caramba! Desde quando que você ficou tão romântico dessa forma, Heros? Há um mês você nem acreditava no amor, agora fica aí com esses pensamentos filosóficos de merda.

— Você me pegou mesmo de jeito, cigana. – Contornei os seus lábios delicados com o polegar, eles eram pequenos, mas grossos e rosados do tipo que parecem sempre prontos para serem beijados por mim.

Cobri a Dara com um casaco, vesti a minha calça e resolvi dar um mergulho na cachoeira para tirar qualquer vestígio daquele verme que tenha ficado em mim. Nunca senti tanto prazer em matar alguém, ainda podia sentir a adrenalina correndo pelas minhas veias. Nem a água fria do rio quando entrei fez o meu sangue baixar a temperatura, me sentia tão animado como na primeira vez que matei ao comando do meu pai.

Agora Dara e os filhos estavam livres daquele desgraçado, não precisavam mais viver se escondendo. Por alguma razão, me sentia na responsabilidade de mantê-los seguros. A verdade era que naquele ponto já estava completamente enfeitiçado pela cigana, não conseguiria fugir dos seus encantos nem se eu quisesse.

— Onde a minha mãe está? – Levei um susto quando Igor apareceu na beira do rio. – Eu vi que a cama dela ainda está arrumada, então fiquei preocupado.

Enfiou as mãos no bolso meio tímido, ele olhava para qualquer direção, menos para mim.

— Ela está dormindo no celeiro – disse em um pigarreio saindo da água, já esperando o moleque vir para cima de mim e me encher de socos e pontapés.

Se o Igor não gostava de mim antes, agora que violei a honra da mãe dele, me odiaria pelo resto da sua vida. Mas mesmo sabendo disso preferi não mentir, ele não precisava de mais uma péssima figura masculina na sua vida.

— É. Eu imaginei que ela estivesse lá com você. – Coçou a nuca e em seguida, calmo, enfiou a mão de volta no bolso. – Posso te perguntar mais uma coisa, Heros?

— Pode perguntar o que você quiser, garoto. – Encostei as costas em uma pedra grande, cruzei os braços sobre o peito e fiquei esperando o chumbo grosso vir.

— O que você fez com o meu pai? – perguntou tão baixo que eu quase não ouvi.

— Eu nunca vou mentir para você, Igor, por isso vou direto ao ponto. – Ele ergueu a cabeça e me encarou. – Eu matei o seu pai ontem à noite e queimei o corpo na floresta, não sobrou nada. Você pode até me odiar por conta disso, porque apesar de tudo é filho dele. Mas era o único jeito de manter você, sua mãe e sua irmã seguros dele para sempre – fui sincero e o garoto permaneceu imóvel, sem esboçar nenhuma reação, o que me deixou bastante preocupado.

HEROS - A rendenção do mafioso Onde as histórias ganham vida. Descobre agora