Queime A Coroa (ABO) • Jikook

Capítulo 22: Descobrindo coisas sobre o ex-namorado (reescrito)

SEGUNDA VERSÃO

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A despedida da comitiva de Coloresta em Snöblomma chamou muita atenção na mídia internacional, principalmente pelo comportamento de Jimin. O príncipe consorte recusou-se a fazer reverências a qualquer um dos monarcas do potencial futuro aliado. Quando questionado sobre sua atitude, ele respondeu sem rodeios:

— Quando eles estiverem em Snöblomma, quem tem que se curvar são eles, não eu. Além disso, Jungkook é o rei, eu o príncipe consorte de Snöblomma. Aqui, eles não têm autoridade alguma. Snöblomma precisa se impor como um reino soberano. Se eu for convidado para ir a Coloresta, aí, sim, farei a reverência.

As declarações de Jimin causaram uma grande polêmica, com muitos políticos condenando seu comportamento "antiético" e criticando sua falta de diplomacia. A preocupação era que essas palavras prejudicassem a imagem do país no cenário internacional e até entre os próprios cidadãos de Snöblomma.

A crítica era tão intensa que alguns já o consideravam uma ameaça à monarquia, sugerindo que ele poderia estar facilitando a tarefa dos movimentos antimonárquicos, deixando Tommo muito feliz!

O único que não parecia surpreso com essa atitude era Taemin. Para ele, Jimin sempre teve uma visão crítica da submissão de Snöblomma a outros países, especialmente aqueles com os quais tinham relações comerciais. Para Taemin, aquela declaração do alfa soou como: "a monarquia de Snöblomma deveria ser superior a tudo e a todos."

— Acho que se tentarmos mais uma vez, o Jimin vem para o nosso lado — disse Tommo a Taemin, incentivando-o a não desistir tão rápido de convencer seu ex-namorado. — O Jimin está percebendo a podridão do governo e está agindo de forma desastrosa. Até comecei a simpatizar com ele quando não se curvou a nenhum monarca.

— Eu conheço bem o Jimin — o cantor respondeu com um sorriso de canto de boca. — Ele sempre detestou a maneira como Snöblomma se submetia a outros países por causa de importações de alimentos. Sempre disse que deveríamos ser firmes e nos impor. Acho que tudo isso só vai inflamar o "orgulho snöblommi", e, como ele é uma celebridade popular, essa mudança vai começar entre os fãs dele.

Dito e feito!

Depois de uma semana de discussões sobre a declaração de Jimin, as palavras do alfa ganharam popularidade entre os cidadãos que concordaram com ele e o defenderam de todas as formas possíveis, desejando que a monarquia se comportasse da mesma maneira que outras nações.

Após as Ilhas Navais terem culpado a morte da rainha consorte Léa como imprudência da segurança snöblommi, os cidadãos do país começaram a ficar com pé atrás com aqueles que se diziam "parceiros comerciais".

Jimin sentiu raiva de si.

Ele não queria ser visto como alguém confortável no papel de governante, e muito menos queria inflamar o orgulho dos cidadãos e ser tratado como um príncipe plebeu merecedor de todo o apoio do mundo. O seu comentário havia sido feito apenas para provocar os colorestas, que o viam como alguém inferior por não ser um monarca "legítimo".

« Ai, ai, ai, não quero ser rei. Ui, ui, ui, não quero ser visto como alguém que sabe governar. — Fay provocou seu humano. — Aí, na primeira entrevista para os jornalistas, o seu discurso faz os snöblommis olharem para você e dizerem: "Esse é nosso rei! O escolhido do povo!" Parabéns, Jimin de Snöblomma, você está se tornando o queridinho da nação! Saiu de it boy para it prince. »

Ele ficou em silêncio, de braços cruzados, olhando para a janela que dava para a varanda de seu quarto, observando a tempestade de neve cair do lado de fora.