Capítulo 45

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• pov. Gizelly •

Rafaella e eu já havíamos consumindo a porção de bife com batata frita e a coca-cola. O filme que passava na televisão era de romance, mas eu não estava prestando atenção desde o começo, somente minha namorada tinha minha atenção. Eu fazia um carinho nela apertando de leve em alguns pontos e podia sentir sua pele se arrepiar.

- O filme era só uma desculpa né? ela disse me encarando e eu ri. - Safada.

- Eu tô é com saudade mesmo, já tô ficando louca. confessei e ela soltou uma risada nasal.

Ela segurou meu rosto com as mãos me olhando com intensidade com suas órbitas verdes.

- Eu quero tanto quanto você. falou e em seguida juntou nossos lábios em um beijo lento e gostoso.

Quando o ar se fez falta, desci beijando seu pescoço sussurrando coisas carinhosas em seu ouvido. Em meio a trocas de carícias, cada peça roupa eram retiradas de nossos corpos até que ficamos nuas.

Como três dias atrás, percebi que ela estava tensa. Rafaella tinha me dito que não estava muito satisfeita com seu corpo, mais pela cicatriz da cesária e também tinha medo doer, por isso queria ser o mais cuidadosa com ela possível.

- Você é a mulher mais linda que eu conheço, essa cicatriz não te deixa menos atraente, e sim, mais incrível ainda pelo motivo que você tem ela, que foi trazer nossa filha ao mundo. falei afirmando e ela sorriu tímida. deixei um beijo terno em seus lábios e fui descendo os beijos pela sua pele até chegar na sua intimidade. Afastei suas pernas e deslizei minha língua em seu clitóris ouvindo seu gemido baixo.

Permaneci ali em seu ponto sensível até que a senti completamente relaxada, desci minha língua até sua entrada e introduzi a mesma ali e comecei a chupá-la, já sentindo resquícios de seu delicioso gosto. Senti os dedos de Rafaella de enroscar em meus cabelos e puxar, sem parar o que estava fazendo, levantei o olhar e pude ver minha namorada com os olhos fechados e mordendo o próprio lábio.

Voltei a atenção ao seu ponto sensível o sugando repetidas vezes.

- Oh Gi... seu gemido arrastado fez percorrer uma onde elétrica por meu corpo.

- Goza na minha boca bebê. pedi e deslizei minha língua em sua entrada outra vez a chupando com vontade.

Rafaella gemeu entredentes puxando meus cabelos com mais força e segundos depois senti seu gosto doce em minha boca.

Deixei um beijo carinhoso em sua cicatriz e em seguida ergui meu corpo me deitando sobre ela que ainda tinha a respiração ofegante pelo orgasmo. O contato de meu membro completamente ereto com seu íntimo molhado me fez gemer antecipadamente.

- Se doer você me fala.

- Aham. respondeu em um sussurro.

Segurei meu membro deslizando a glande em seu clitóris até sua entrada e deslizei lentamente sentindo suas paredes me apertar até estar por completo dentro dela. Rafaella soltou um gemido choroso e eu parei a olhando.

- Te machuquei? perguntei acariciando seu rosto.

- Não, só tá incomodando um pouco, tô sensível. falou e eu assenti.

Comecei a me movimentar devagar e permaneci assim até que ela se sentisse mais confortável e quando percebi, intensifiquei meus movimentos. Seu íntimo me apertava a cada vez que eu entrava e saia de seu anterior, me causando uma sensação deliciosa. Seus gemidos em meu ouvido estavam me levando a loucura, esses que aumentaram quando comecei um vai e vem rápido.

- Assim amor, isso... ela gemeu manhosa cravando as unhas em minhas costas.

- Tão apertada, tão minha... sussurrei contra seu pescoço.

Nossos gemidos se misturavam enquanto nossos corpos pareciam um só naquele encaixe perfeito. Nossos olhares se encontraram e trocamos um sorriso cúmplice, e selamos nossos lábios iniciando um beijo apaixonado.

Suas pernas entrelaçaram em minha cintura e eu impulsionei meu corpo.

- Porra Gi, huum... ela gemeu com a boca colada na minha quando toquei em um ponto específico.

Continuei a tocando naquele lugar e eu já me sentia na beira do precipício, era muito tempo sem tê-la. Rafaella me segurou dentro dela e aquilo foi o ápice pra mim, espasmos fortes me atingiram e eu me liberei dentro dela, sentindo meu corpo relaxar instantemente.

Ela estava próxima e eu continuei meus movimentos, desci minha mão até seu clitóris e fiz movimentos leves com meu polegar. Levantei meu rosto a encarando e nossos olhares fizeram contato. Rafaella contorceu o corpo abaixo do meu e gemeu baixinho se entregando ao orgasmo.

- Que saudade que eu tava disso. falei tirando uma mecha de seu cabelo de seu rosto e ela sorriu passando os braços em torno do meu pescoço me beijando com carinho.

Permanecemos ali naquele momento íntimo por um tempo e depois fomos tomar um banho. Antes de deitar, fui até o quarto de nossa filha e ela dormia tranquila no berço, retornei ao quarto e me juntei a minha namorada na cama.

- Cansou?

- Cansei e relaxei ao mesmo tempo.

- Huum, que bom, eu também relaxei muito, e como relaxei. falei suspirando e ela riu.

- Você é muito besta, não aguento.

Ficamos ali conversando um pouco até ela cair no sono com meus carinhos em seu cabelo. Pouco tempo depois, me rendi ao sono também.

•••

Oi. :)

No próximo capítulo teremos uma passagem de tempo.

Sentimentos InesperadosDove le storie prendono vita. Scoprilo ora