ESSE LIVRO NÃO É RECOMENDADO PARA MENORES DE 16 ANOS!!!!
Evelyn finalmente vê seu "felizes para sempre" diante de seus olhos. Depois de se casar com Tiago e se mudarem, o passado foi deixado para trás, pelo menos era o que Evelyn pensava.
Nicole já...
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Confesso que estou bem chateado em ter que viajar e ficar quatro dias longe da Evelyn, mas é necessário que essa reunião aconteça de maneira presencial.
Evelyn está tão ansiosa e aflita, eu posso sentir isso de longe, faz cinco minutos desde que nos levantamos que ela anda de um lado para outro no quarto.
— Você precisa ficar tranquila, Eve. — Me aproximo tocando os ombros dela.
— Não dá, Tiago. — Ela me puxa pra um abraço. Sinto meu coração doer.
— Você vai ficar bem, amor, são só quatro dias! — Digo olhando em seus olhos que já se encontram marejados.
— Por favor, me liga sempre, e não sai pra beber não. — Suplica.
— Eu vou Eve, fica tranquila. Estou indo a trabalho, não vou fazer nada que te machuque.
— Eu tenho muito medo, Tiago. — Ela me olha.
— Eu sei. — Seguro seu rosto tentando passar tranquilidade. — Não precisa ficar insegura, você sabe que é a única mulher que eu quero.
— Eu te amo. — Me puxa pra um beijo apaixonado.
Quando nos separamos, notei ela mais calma. Não está feliz, mas está calma.
Então ela me ajudou com as malas e descemos, isso só fez eu me sentir frustrado, queria levá-la comigo, contudo sabendo que ela sequer tem vontade de pisar lá novamente, eu nem ao menos a chamei, não quero criar uma discussão por uma coisa tão pequena.
— Promete pra mim que vai me ligar todos os dias que estiver lá. — Diz abraçando seu próprio corpo.
— Eu prometo. Você também pode me ligar e me mandar mensagem sempre, meu celular vai ficar ligado.
— Tá bom. — Diz chorosa.
Sei que assim que eu sair pela porta, ela vai desabar. Ela é assim, e eu a amo mesmo com todas as sua imperfeições e seu jeito doido de ser.
— Esses dias vão passar mais rápido do que pensa. — Abraço ela.
— Espero que sim. — Ela me olha.
— Nunca se esqueça que eu amo você e a nossa filha postiça também.
— Filha postiça? Que horror, Tiago, não chama ela assim não. — Ri me batendo em brincadeira.
— Mas é o que ela é. — Digo levantando os ombros.
— Verdade, mas nós não vamos chamá-la assim. Aliás, dê um oi pro meu pai pra mim por favor.
— Pode deixar. — Ouço meu relógio apitar seis e meia. — Infelizmente chegou a hora. — Aperto ela em meus braços, num abraço.
— Boa viagem. — Deseja e me dá um beijo logo em seguida.
