ESSE LIVRO NÃO É RECOMENDADO PARA MENORES DE 16 ANOS!!!!
Evelyn finalmente vê seu "felizes para sempre" diante de seus olhos. Depois de se casar com Tiago e se mudarem, o passado foi deixado para trás, pelo menos era o que Evelyn pensava.
Nicole já...
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Evelyn...
Sou totalmente pega de surpresa, quando Rebecca entra pela porta do meu quarto, tento enxugar algumas lágrimas com as costas da mão que estava intacta, mas é em vão.
- Fiquei sabendo de tudo. Como você está? - Ela se senta na cadeira que algum tempo atrás Tiago estava.
- Muito mal. Eu não gosto quando discutimos. - Digo.
- Eu sei, e ele está mal também.
- Eu não vou falar com ele, enquanto ele recusar a atender meu pedido.
- Até pode ser, mas vocês não são mais crianças. Podem resolver isso como adultos.
- Não adianta, ele se recusa. Defende ela, que ela faz um bom trabalho e tudo mais. - Eu reviro os olhos.
- Eu sei amiga. Mas tenta conversar com ele depois. - Ela fala e assim que olho pra porta, vejo o médico.
- A senhorita está liberada. - Ele diz.
- Obrigada doutor. - Agradeço e ele sai.
Com um pouco de dificuldade, eu me sento e olho pra Rebecca.
- Você pode me ajudar a sair desse hospital? Não estou conseguindo andar muito. - Digo envergonhada.
- Claro. - Ela vem até mim e me dá todo o apoio necessário para chegar até a recepção.
Na recepção encontro Tiago, cabisbaixo e assim que dou um tossindo falso, ele me olha meio confuso.
- O médico me deu alta. - Digo olhando pro chão.
- Então vamos embora. - Ele vem até mim e eu faço um sinal pra ele não se aproximar. E assim ele faz, indo na nossa frente.
Olho pra Rebecca e ela assente com o olhar, entendendo meu pedido que ela me levasse até o carro do Tiago. Rebecca sai comigo com o maior cuidado e assim que chego no carro, a porta de trás já está aberta. Com dificuldade me sento e escorrego mais para dentro.
- Obrigada Rebecca. - Agradeço.
- Imagina! Mais tarde te mando mensagem. - Ela fala e olha pra Tiago com um olhar mortal, antes de se afastar do carro.
Assim que ela se vai, Tiago comunica sua decisão.
- Então, devido a sua situação hoje, eu acho melhor dormimos no hotel que eu tinha reservado. - Diz sem me olhar.
- Tá. - Digo indiferente.
O caminho até o tal hotel é em completo silêncio, eu estava muito magoada e não fazia questão nenhuma de falar nada com ele, ele estava ciente de suas ações.
[...]
Assim que entrei no quarto do hotel, o reconheci daquela viagem de Tiago. Só que dessa vez tinha um detalhe, o chão estava coberto de rosas, e um vinho estava logo ao lado da cama. Me encolhi toda e travei onde estava, ele tinha planejado uma noite romântica pra nós dois. Tiago assim que percebeu meu desconforto com o cenário, foi chutando as rosas que estavam caminho, com raiva.
