• • •「CONCLUÍDO」• • •
❝Taehyung cometeu o terrível crime ao desafiar as leis naturais da natureza ao compactuar com a criação de uma aberração que mal chegou a experimentar a vida humana que lhe pertencia. Recorrendo a consertar seus erros e salvar...
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— Sua avó e eu vivíamos nos encontrando na padaria do senhor Go — contou o velho, ainda com as mãos trêmulas sobre a bengala, observando os convidados desfrutarem da mesa farta, também deslumbrados com o interior bem decorado da casa, algo que não condizia com a aparência dela vista pelo lado de fora. — Eram bons tempos. Não nos víamos tanto, mas ela admirava o meu posto e as minhas terras. Sempre trazia-me seus frutos e suas fofocas em dia — riu alto, vendo o neto da mencionada sorrir, querendo saber mais.
Jungkook continuava a comer a carne disposta à mesa, curioso pelos costumes alheios e pelas histórias do passado. Jimin, no entanto, brincava com sua própria comida, não interessado em nada daquilo.
— A minha avó tinha um carinho gigantesco pelas plantas dela. Eu fico feliz em conhecer o senhor, pois ainda sinto muitas saudades — respirou fundo e olhou ao redor, encantado com a menininha que desenhava enquanto recebia comida em sua boca. — Os senhores vivem aqui?
— Oh, não! Apenas venho para cá quando preciso de paz. A minha filha que costuma ficar mais aqui do que qualquer outro lugar. — A mulher deu a ele um olhar silencioso antes de voltar a focar em sua comida. — Como o marido dela geralmente está trabalhando, apenas preferimos fazer companhia. Eu bem que gostaria de ter físico o suficiente para ajudar com as coisas, mas... bem, a idade chega para qualquer um.
— Não se preocupe, o senhor ainda parece bem jovial para mim. — Taehyung elogiou, ouvindo risadas de alguns ao redor da mesa, deixando o clima melhor.
— Você é um querido! — A idosa sorriu, servindo mais de sua comida no prato alheio. — Por favor, coma mais!
— O que você faz agora, Taehyung? Imagino que deve ser algum doutor, parece ser bem inteligente. — O senhor deduziu, cortando seu frango e comendo calmamente. — Seus amigos também parecem ser do mesmo tipo.
— Bem, sim... — respondeu nervoso, ganhando o olhar cuidadoso de Jimin. — Ainda é incerto dizer ao senhor, mas gosto muito da área biológica e estou me aprofundando nisso aos poucos. — Sua mão desceu para debaixo da mesa ao sentir Jungkook agitado ao seu lado, lembrando-se do laboratório. — Pode não parecer, mas sou bem mais velho do que a idade que aparento ter — riu forçado, tendo a palma agarrada pelo Alpha.
— Eu estudo enfermagem. Ainda não me formei. — Jimin tentou se introduzir no assunto, não querendo que o foco continuasse sendo Taehyung e posteriormente passasse para Jungkook. — Na verdade, tranquei minha faculdade recentemente porque surgiram alguns problemas. O Tae planejou essa viagem por isso, para darmos um tempo a nós. Aqui é um ótimo lugar se quiser pensar demais sem ser incomodado.
— Sim, é magnífico para descanso! — A mulher contribuiu, sorrindo para eles e voltando a cuidar da menina.
— Enfermeiro? Não pensou em medicina? — questionou o homem.
— Pensei sim, senhor. No entanto, não tenho condições de bancar esse luxo. Eu apenas quero salvar pacientes, independente da área da saúde ao qual eu possa escolher. Sempre admirei os enfermeiros e por seu esforço dobrado. Me identifiquei com a área e permaneço com vontade de dar seguimento à ela.
— Bom, consigo admirar sua força de vontade. — Ele maneou a cabeça em concordância. — Minha filha pretendia seguir com medicina até conhecer o marido dela. Não posso reclamar, no entanto. Ela cuida da minha neta e ele tem um trabalho admirável e a ama, isto que importa.
— A maioria de vocês já terminaram. Vou trazer a sobremesa — anunciou a mais velha antes de se afastar para ir até a cozinha.
— Sério? Em qual área pretendia se especializar? — Taehyung voltou a questionar sobre a moça, não querendo que o foco fosse em Jungkook, já que ele foi o único a ficar em silêncio o tempo todo durante o jantar.
— Com licença, onde é o banheiro? — Jimin se levantou após afastar o prato quase intocável, ganhando a atenção do senhor e dos demais.
— No corredor, na primeira porta à direita — explicou, voltando a prestar atenção em sua linda filha que contava sobre seus planos passados.
Park caminhou em direção ao caminho guiado, observando a senhora pegar uma torta que descansava e começar a dividir os pedaços em pratos contados. Então continuou andando pelo corredor, deparando-se com portas à direita, uma escada que levava ao porão e também retratos espalhados. Continuaria o caminho se não tivesse reparado em um símbolo familiar em uma das fotos. Ao se aproximar, arregalou os olhos ao reconhecer a Força Aérea de seu país, com aeronaves originárias dos Estados Unidos.
Continuou o caminho das memórias registradas até se deparar com a entrada do porão. Colocando um pé para dentro, sentindo a madeira ranger, sua respiração se entrecortou pela primeira vez assim que ouviu o clique de uma lâmpada acender ao acionar o botão. Logo embaixo da casa, podia-se ver minúsculas cópias de aviões da base militar protegidas por vidros, armas espalhadas, títulos pendurados nas paredes e, para piorar, fotos recentes do senhor com outros militares e um em específico, que sempre estava presente e ao seu lado.
— Quando me avisaram que estavam pela região e eu vi a foto de Kim, soube imediatamente que poderia usar minhas próprias armas para captura.
Park congelou ao ouvir a voz rouca atrás de si, então se virou lentamente, sentindo todo o corpo suar na presença alheia. Ao se deparar com o olhar severo do senhor, deu seu último suspiro antes de tudo de apagar ao seu redor.
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Este capítulo foi mais curto, mas em compensação estão vindo capítulos muito emocionantes pela frente, com bastante ação. Espero que gostem, pois sou amante do gênero. O que acharam? Esperavam por essa? Vocês já desconfiavam da família?
