Capítulo 13

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Taehyung olhou mais uma vez para seus papéis, batucando a mesa em impaciência enquanto esperava por alguma notícia de alguém externo

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Taehyung olhou mais uma vez para seus papéis, batucando a mesa em impaciência enquanto esperava por alguma notícia de alguém externo. A visita de Jungkook uma semana atrás ainda lhe perturbava, assim como todas as vezes que o viu desde então. Ele já não lhe dirigia nenhuma palavra ou olhar, fazendo seu coração ficar ainda mais apertado. Ainda sim, deu continuidade ao seu plano, tomando cuidado para que nada fosse revelado.

Ao ver a porta da sua sala ser aberta, se levantou de supetão e cobriu alguns desenhos que havia feito neste tempo que se manteve aguardando. Observou o comandante notar e se aproximar para lhe empurrar e pegar o pedaço, rindo ao perceber ser apenas rabiscos de rostos familiares: Jimin e a fera.

— Pare de agir como criança, Tae. Foque no seu trabalho, pois isto é o que menos falta aqui. — Mirou seu relógio e respirou fundo. — Vamos, Jimin já está pronto para receber visitas.

Kim voltou a se agitar, ansioso para ver o amado que não tinha notícias desde que foi submetido à tortura e ele usado como objeto de negociações. Portanto, deu passos gelados até uma área mais perto da sua sala, não tão distante como Jungkook. De frente à porta, conseguia sentir seus olhos marejados e toda a culpa cair sobre si. Estava cansado e haviam passado quase quatro meses de confinamento e nada tinha bolado ainda para resgatá-los.

E tudo isso continua sendo sua culpa.

— Nada menos que dez minutos — informou o comandante, deixando que Kim entrasse por contra própria e avistasse seu sogro atrás da janela, mantendo a expressão dura em Jimin.

Taehyung cerrou os dentes e não se controlou antes de ir até ele, claramente sendo parado por outros homens e pressionado na parede, fazendo um barulho que só podia ser escutado ali. Contudo, dentro da sala protegida, Jimin fez um pequeno movimento com a cabeça escondida, não sendo visto por ninguém.

— FILHO DA PUTA! — berrou, querendo matar o desgracado que quebrou sua confiança e agora usava seu amado, fazendo jogos maníacos para entrar na mente das pessoas.

— Pare de bobagem. Está perdendo seu precioso tempo comigo, enquanto poderia estar com ele — apontou para o preso com a cabeça, voltando a se sentar confortavelmente em sua cabeça.

Kim vibrou novamente antes de andar desengonçado para a porta e adentrar, perdendo o ar ao ver Jimin pessoalmente há alguns metros de distância. Ofegou, mantendo as lágrimas para si, não conseguindo fazer mais nenhum gesto, pois sua mente havia parado de raciocinar ao encontrá-lo vivo após meses recebendo ameaças de que, se não cumprisse com seus deveres, o matariam após o submeterem à tortura. E ali estava ele, sem cicatrizes, em um quarto moderadamente confortável, porém parecendo traumatizado.

— Jimin... — murmurou quase sem voz. Engoliu em seco ao vê-lo levantar a cabeça curiosamente antes de focar os mirantes castanhos em si. Deu mais um passo sem firmeza, quase caindo no chão. Estava tão cansado e havia aguentado tanto até agora. Precisava, urgentemente, encontrar mais motivos para suportar tudo e ter sucesso em seus objetivos.

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