Karoline Lima tem algumas marcas registradas: Disputas, pé feio, coisas anêmicas, relacionamentos que não deram tão certo e... Reagir a jogos, a famosa narração que anima todos, principalmente pelos apelidos que ela dá aos jogadores.
Ela decide rea...
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KAROL
A Cecília gostou do Gabigol, isso é fato, ela fica toda grudadinha nele e ri de qualquer coisa que ele fala.
Qual é? Comigo ela não é assim.
— Eu queria dar um mergulho— digo pra Priscila enquanto observo os dois lá na água.
— Vai lá, aproveita que eles tão lá pra te salvar, eu fico aqui com a Cecília.
— Acho bacana todo esse encorajamento.
Olho pra Ceci que ainda tá brincando com a areia, deu um trabalho do caralho encher a piscina pra no final ela não querer ficar na água.
E também descobrimos que tinha uma mangueira que dava pra trazer até aqui, mas isso foi depois de irmos e voltarmos com o balde cheio de água.
Quatro grandes palhaços.
— Fica de olho nela, hein— me levanto.
— Espera, cê vai mesmo no mar?
— Vou, água salgada é bom pra limpar todas as impurezas, tirar as energias ruins e afastar olho gordo.
— Vai lá mesmo, tá precisando bastante.
— Se liga, Priscila— prendo meu cabelo num coque no alto da cabeça e olho pra Ceci que lança um olhar certamente querendo saber onde eu vou- já volto, princesa- jogo um beijo pra ela e me afasto.
Ajeito meus peitos no biquíni e dou uma corridinha quando meu pé entra em contato com a areia quente.
Tem poucas pessoas nessa praia, talvez por ser dia de semana? Talvez.
Só que aí eu lembro dos paparazzi e fico tensa, se tirarem uma foto minha curtindo uma praia ao lado do Gabigol eu já prevejo a merda que isso dará.
Olho um pouco em volta, tentando achar um deles, mas não encontro, na verdade não enxergo direito porque minha visão é meio ruim.
Resolvo deixar isso de lado quando a água gelada toca minha pele e me arrepia dos pés a cabeça.
Socorro.
— Da um mergulho aí— o Gabriel chama enquanto me olha divertidamente e passa a mão pela cabeça.
Ok, eu tenho duas generosidades que podem servir de boia, mas mesmo assim não confio.
— Tô bem só em molhar os pés— digo.
Observo o Fabinho lançando um olhar pro amigo e em seguida saindo do mar.
— Vou lá beber alguma coisa— diz e sai, deixando nós dois sozinhos.
Ok, tá, Iemanjá me ama e eu não irei me afogar.
Entro na água, deixando que ela cubra até meus joelhos, já tá ótimo.