𝗜𝗚𝗨𝗔𝗥𝗜𝗔•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹

CINQUENTA E SEIS

GABI

Abraço a Karol por trás e beijo seu ombro.

— Tudo bem?— pergunto.

— Tá tudo um caos, como que o Léo Dias soube que eu tô passando uns dias na sua casa?

— Pô, aí eu já não sei, mas é estranho mesmo.

— Ele sabe de tudo, certeza que ele não acabou colocando câmeras por aqui?

— Tenho, mas o que mais impressionou foi terem ficado sabendo que a Cecília me chamou de pai.

— Isso foi uma informação que deve ter vazado lá da parte dele.

— Porra, mas falarem que ele ficou mais machucado ainda foi foda— dou risada.

— Eu não queria rir— tenta segurar a risada, mas não consegue— que merda.

— Desiste de fazer esse miojo com sardinha.

— Eu tô com vontade de comer, faz quatro dias que eu tô aqui na tua casa e só tô comendo comida boa.

— E isso não é bom?

— É, mas eu tô com saudade do meu prato principal— fica de frente pra mim— vai querer também?

— Vou nada, pô, já almocei no CT.

— Tá legal então, vai perder um almoço dos deuses.

Não vou não.

— Me dá um beijo— peço.

— Um só?

— Vários— aperto sua cintura e ela me dá um selinho antes de iniciar um beijo.

Desço minha mão até sua bunda e aperto.

Ela morde meu lábio inferior e da uma puxada.

— Gostosa— sussurro perto do seu ouvido.

— Para, não provoca.

— Só tô falando que você é gostosa.

— Isso é me provocar, agora sai pra lá e deixa eu me concentrar na minha comida— me dá um empurrãozinho— vai lá ver se a Ceci tá dormindo direitinho.

— E se ela tiver acordada?

— Você me chama.

— Tá bom, e se ela tiver dormindo?

— Você deixa ela dormindo.

— E...

— Vai lá logo, Gabriel.

— Eu já tô indo, calma.

— Atentado— bate em mim com o pano de prato.

— Calma aí, estressada— dou risada e me afasto— vou lá e já volto.