OINTENTA E UM

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GABI

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GABI

— Tu tá muito estranho, mano— digo enquanto abro a porta de casa e entro com o Fabinho vindo logo atrás de mim.

— Não tô estranho.

Ele tá estranho sim, conheço essa peste a anos.

Ele foi me buscar lá no aeroporto, nosso jogo foi ontem e ganhamos de dois a zero.

— Desembucha, Fábio, qual é a parada?— cruzo os braços, olhando pra ele que fecha a porta e me olha.

— Já disse que não é nada, mano.

Hum... não sei se acredito, ainda tô desconfiado.

— Então tá, vou subir.

— Vai lá, pô.

E vou mesmo, quando chego no meu quarto, vou direito pro banheiro e tomo um banho, visto só uma cueca, uma bermuda e me jogo na cama. Tava desejando isso aqui a um tempão.

Meu celular vibra algumas vezes do meu lado e penso até em ignorar, só que eu decido dar uma olhada.

É a Karol, um sorriso involuntário brota nos meus lábios e eu logo abro a mensagem, sentindo meu coração se acelerar.

Minha loira
Oi
Acho melhor a gente terminar

Eu
Que?????

Minha loira
Do jeito que tá não vai dá pra levar.

Me sento rapidamente na cama, parece que meu coração vai sair pela boca e eu juro que minha visão fica embaçada.

Ela não pode estar falando sério, deve ser uma trolagem.

Minha loira
Pare e pense bem nesse último mês a gente fez amor só uma vez.

Eu
Deixa de bobagem
E nem foi só uma vez
KAROLINE EU DISSE PRA VC NÃO FUMAR MACONHA

Ela só pode ter bebido, é isso.

Minha loira
Agora é tarde, para de chorar
Não sou do tipo que procura amante
Mas aconteceu e foi interessante...

Não, não, não, não.

Ela não tá falando sério, não tá!

Me levanto, começo a andar de um lado pro outro pelo quarto em busca de uma ajuda divina pra não sair surtando.

— Calma, Gabriel, calma!

𝗜𝗚𝗨𝗔𝗥𝗜𝗔•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora