Karoline Lima tem algumas marcas registradas: Disputas, pé feio, coisas anêmicas, relacionamentos que não deram tão certo e... Reagir a jogos, a famosa narração que anima todos, principalmente pelos apelidos que ela dá aos jogadores.
Ela decide rea...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
GABI
Eu tô me sentindo meio rodado depois de perceber que já fiquei com a maioria dessas mulheres que estão aqui.
É muito estranho e chega até ser desconfortável.
Tudo bem que antes eu nem ligava pra essas coisas e até me sentia foda por isso, mas agora eu sinto que elas tão olhando estranho pra Karol e acabo sentindo o desconforto dela.
Por isso eu não saio do lado da Karol e fico abraçado nela, não quero que nenhuma mulher chegue na loira e fique falando merda pra ela.
— Quer ir embora?— pergunto pra ela que se mexe um pouco no meu colo, parecendo desconfortável.
— Não faz uma hora que estamos aqui— me olha enquanto vira um pouco da cerveja na boca.
— Na moral? Parece que já faz horas.
— Parece mesmo— deita a cabeça no meu peito e eu faço um carinho em sua cabeça— vai lá falar com seus amigos.
— Não quero, você não conhece ninguém aqui, não quero te deixar sozinha.
— Mas eu não quero que você deixe de falar com seus amigos só por minha causa.
— Eu prefiro ficar com você, já falei muito com eles.
— Então tá bom— sorri— não quer beber?
— Não, tô de boa com meu energético— mostro a latinha pra ela que se ajeita no meu colo e simplesmente acha que é uma boa ideia começar a mexer a bunda no ritmo da música.
Bem em cima de mim.
Caralho...
Coloco minha mão em sua cintura e mordo meu lábio inferior quando ela se esfrega com mais força.
Tá maluco, irmão, não dá!
Jogo minha cabeça pra trás e tento me concentrar em outra parada e não só na bunda dela roçando no meu pau.
Só que aí ela para e olho pra ela que tá olhando pra um ponto específico.
Não da pra ver muita coisa, mas percebo que tem um cara ali.
— Que foi?— pergunto.
— É o meu ex.
— O Militão?
— Não, o Guilherme.
Parece que o jogo virou, não é mesmo?
— Por favor me diz que não é aquele que tá vindo na nossa direção— digo enquanto torço mentalmente pra que não seja.