Dois

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"Ninguém nasce herói ou vilão; é o caminho que escolhemos que nos define

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"Ninguém nasce herói ou vilão; é o caminho que escolhemos que nos define."

Estávamos todos dentro da sala de interrogatório da penitenciária, onde o ar parecia ter perdido qualquer traço de calor e a tensão pairava como uma nuvem sombria

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Estávamos todos dentro da sala de interrogatório da penitenciária, onde o ar parecia ter perdido qualquer traço de calor e a tensão pairava como uma nuvem sombria. A diretora Shimura se posicionou à frente de nós, aguardando a chegada de Dabi. Atrás dela, eu estava ladeada por Hawks e mais três agentes federais, todos enclausurados em silêncio. Eu fazia o possível para manter a calma, respirando fundo, enquanto o medo se tornava palpável.

A porta se abriu, revelando quatro seguranças imponentes, com o criminoso no centro deles. Assim que ele entrou na sala, uma onda de frio pareceu varrer o ambiente. Não era preciso ser um super-herói para reconhecer o vilão; ele emanava uma aura demoníaca, uma encarnação do mal que deveria ser exorcizada. Seus cabelos negros caíam sobre o rosto, e a cabeça estava inclinada enquanto ele era conduzido até a cadeira central. Seu sorriso perverso brincava em seus lábios.

Ele finalmente se sentou e, com as mãos algemadas, ele varreu o olhar por cada um de nós. Quando nossos olhares se cruzaram, os olhos azuis penetrantes dele enviaram um arrepio por minha espinha. Apertei os punhos, determinada a não mostrar medo naquele momento crucial.

"Dabi... deve saber o motivo de estarmos aqui..." a diretora Shimura iniciou a conversa, mas antes que pudesse prosseguir, uma risada macabra ecoou na sala. Era a risada de Dabi, um som que parecia brotar das profundezas do inferno. Sua zombaria ecoava como um eco perturbador enquanto ele ria sem parar.

"É claro que eu sei... De novo os imundos estão tentando conseguir algo de mim!" ele resmungou entre risadas, jogando a cabeça para trás em deleite.

Um silêncio constrangedor pairou sobre a sala, e nós observávamos, sem reação diante do comportamento caótico do criminoso. Eu sentia a necessidade de falar, de responder à provocação, mas me contive. O plano era que a diretora assumisse o papel de negociadora e eu deveria seguir suas instruções, apenas observando por enquanto.

Meus punhos cerraram com força enquanto aguardávamos, como tolos, a risada do homem maligno cessar. Ele estava se divertindo com a nossa falta de resposta, e isso apenas confirmava sua crença de que estava no controle.

Chamas Azuis: Entre a Lei e o DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora