🚨🔞 [ DARK ROMANCE - +18 - Suspense - Mistério - Universo Alternativo (BNH) ] 🔞🚨
Em um mundo onde os heróis e vilões têm apenas seus instintos humanos como armas, Yuri, uma destemida detetive da Agência Nacional de Polícia Japonesa, une forças co...
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Eu acho que falo demais, e eu preciso ouvir
Eu acho que tento demais e me preocupo demais, e eu preciso ter calma
Eu tenho essa sensação de ansiedade, mas ela some por um minuto quando estou com você
Eu sei que estou me apaixonando, e não era isso o que eu queria
Cry Baby - The Neighbourhood
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O ar entrou em meus pulmões, seguindo seu curso habitual antes de escapar em um suspiro longo e profundo. Seu aroma único envolvia-me, sentia a pontinha de meu nariz roçando o tecido grosso de sua roupa. Eu tinha acabado de despertar, estava aconchegante e quente... o coração pulsava forte no peito, as bochechas ruborizadas, um sinal inegável de um sentimento cada vez mais difícil de ignorar.
Eu o envolvia em um abraço reconfortante, nossas pernas entrelaçadas sob a manta que nos protegia da baixa temperatura. Sua mão descansava delicadamente em minha cintura, enquanto meu rosto encontrava um suave apoio em um de seus braços. Seu toque, firme e ao mesmo tempo carinhoso, adentrava suavemente a barra de minha blusa.
Entre o aconchego do sofá e seu corpo, meus dedos brincavam nervosamente com o tecido de seu suéter, um gesto involuntário de ansiedade. Lentamente, ergui meu olhar para encontrar seu rosto, sereno e tranquilo.
Seus traços eram suavemente iluminados, o que realçava sua beleza de forma natural. Os cabelos, uma bagunça charmosa, caíam delicadamente sobre a testa. Seu peito subia e descia num ritmo tranquilo, e seus lábios repousavam quase entreabertos.
Uma expressão que transparecia, finalmente, paz interior.
O calor irradiava-se em meu peito, de uma forma quase que indescritível. Se eu fechasse os olhos, podia sentir o bombear do fluxo sanguíneo, a pulsação, cada vez mais intensa quando estava perto dele.
Ainda o observando em silêncio, eu engoli em seco, lentamente afastando minhas pernas das dele, desenrolando-as por debaixo da coberta com cautela. Meus dedos, devagar, abandonaram o contato com sua roupa, e eu desencostei meu rosto de seu braço.
