🚨🔞 [ DARK ROMANCE - +18 - Suspense - Mistério - Universo Alternativo (BNH) ] 🔞🚨
Em um mundo onde os heróis e vilões têm apenas seus instintos humanos como armas, Yuri, uma destemida detetive da Agência Nacional de Polícia Japonesa, une forças co...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
"A moralidade é uma linha tênue, e cada ação pode te conduzir para um lado ou outro."
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
O veículo nos levava até o início de uma estrada, com apenas eu, Dabi e o motorista a bordo. O silêncio pairava no ambiente, os vidros escuros fechados e o ar-condicionado funcionando, criando um ambiente tanto confortável quanto perturbador.
Meu corpo permanecia tenso contra minha vontade, evitando qualquer movimento brusco, isso me irritava profundamente, era como se eu não tivesse total controle sobre meu corpo. Mesmo sem ver Dabi, podia sentir seus olhares constantes sobre mim. Apoiei meu cotovelo na porta e fiquei observando a paisagem que se desenrolava à nossa frente.
Nossa primeira etapa consistia em chegar ao início da estrada e pegar um veículo que a polícia disponibilizara para nossa missão. Iríamos a uma cidade do interior para coletar informações, uma localização que apenas Dabi conhecia.
Uma sensação de estranheza me invadiu novamente. Será que estava me arriscando demais para ser reconhecida como uma heroína ao final dessa história? Até onde isso realmente valia a pena? Desde criança, meu sonho era ser policial, e eu dedicava minha vida a esse trabalho. O problema era que, em muitas situações, os limites se tornavam difíceis de discernir.
Uma borboleta azul repousou sobre o vidro da janela enquanto o veículo avançava rapidamente. Eu a observei, imóvel. Suas asas eram tão belas quanto o céu. Passei meus dedos suavemente no vidro, como se quisesse tocá-la através dele. Naquele momento, desejei profundamente ser aquela linda borboleta, voando para longe dali.
Não demoramos muito para chegar ao local combinado. O motorista parou, entregou-me algumas chaves e nos acenou, indicando que, a partir daquele momento, estávamos por nossa conta. Era só eu e Dabi.
Abri a porta e saí do veículo, dirigindo-me ao porta-malas para pegar nossas mochilas e malas. O outro carro que usaríamos durante a missão estava estacionado em um canto da estrada. Acomodei-me no assento do motorista, enquanto Dabi ocupava o banco do passageiro.
Ao acomodar-se, ele arrastou o banco para trás e esticou as pernas sobre o painel do carro, para logo depois me lançar um olhar. Sua atitude relaxada me incomodou.
