Cap 16: Um estranho ou um amigo?

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"Em um mundo onde uma criança procura por seu pai, você me deixou lá sozinha para que ele violasse meu mundo

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"Em um mundo onde uma criança procura por seu pai, você me deixou lá sozinha para que ele violasse meu mundo. E eu vivi anos com a súplica daquela garota, me perguntando por quê. No sonho da noite passada, eu vi o seu rosto. Você me segurou e enxugou minhas lágrimas. Mas quando acordei, percebi que você havia ido embora."

– Maria Brink.

Darcy despertou de seu sono assim que ouviu algumas gotas de chuva. O barulho era suave contra o teto de sua casa, muito diferente da tempestade da noite anterior. A menina piscou seus olhos e percebeu que não estava em seu quarto, mas sim no chão da sala em frente a janela. Ela dormiu ali. Ainda sem se levantar, ela olhou ao redor da casa para checar se alguma coisa havia mudado e se seus pais estavam lá. Mas não, tudo continuava igual.

A menina se lembrou da noite passada, daquela coisa ali junto com ela. Parecia uma memória tão distante e inofensiva, como se aquilo não passasse de um pesadelo.

Com certa preguiça, a menina se sentou no chão e esfregou os olhos.

--Hum... que sonho mais esquisito.--Darcy abriu os olhos novamente e colocou as mãos no chão ao lado de seus pequenos quadris, e naquele momento, a menina tocou em alguma coisa pequena no chão. Quando Darcy olhou, viu várias balas ao seu redor.

Um pouco assustada e confusa, ela pegou uma delas e olhou bem de perto só para garantir que não estava sonhando.

--Ué... mas se as balas estão aqui, então... mas quem me deu isso?

Darcy olhou para todos os cantos da casa e não viu absolutamente ninguém. Tudo estava em um completo silêncio, não tinha ninguém ali além dela.

Darcy coçou sua cabeça e fez uma carinha confusa. Ela se lembra de ter ganhado isso, alguém deu para ela e Darcy se lembra que este alguém entrou aqui dentro.

Será que ainda está aqui com ela? Quem era essa pessoa? E por que fez isso?

A menina juntou todas as balas e usou sua blusa como uma espécie de bolsa para guardar todas elas, pelo menos até encontrar um outro lugar para deixar elas, um pote seria uma boa ideia.

Darcy se levantou totalmente e correu até a porta da entrada da casa e abriu a mesma.

Também não havia ninguém do lado de fora. O chão de terra estava todo molhado e exalava um aroma agradável e acolhedor, assim como a chuva que estava tranquila e relaxante. As árvores e plantas estavam todas molhadas e pareciam até mais verdinhas agora, como se a chuva fosse tudo que elas precisavam e agora estivessem agradecidas.

Apesar do ambiente aqui fora ser maravilhoso, Darcy achou melhor fechar a porta para que não ficasse com frio, o ar lá fora estava um pouco gelado demais e a menina sabia que corria o risco de ficar resfriada. Ela já ficou doente várias vezes antigamente por causa do frio.

Dear Daddy EddieWhere stories live. Discover now