Uma dúvida...

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Narrador...

-O tempo acabou! -Kirishima falava a todos.

Gritos e tiros se ecoavam pelo local, crianças choravam por todo lugar, barulhos de carros se chocando entre si eram altos. Shoto avistou 5 dos capangas vindo na direção da saída do estacionamento.

-Lucio! Eles estão vindo! -Shoto alertava Lucio que tentava encaixar o cartãozinho para sair do estacionamento.

-Lucio esquece esse cartão e acelera, Passa por cima dessa barreira e vamos! -Shoto ordenou a Lucio, que o mesmo o encarou e olhou para frente.

-Não se preocupe Lucio! Vamos pagar o carro e vamos te pagar o dobro do seu pagamento esse mês! Só vai Lucio! -Shoto Mantinha a calma.

Lucio nada disse, apenas acelerou o carro, o impacto com a barreira foi grande, o carro deu uma leve amassada, Lucio continuava a acelerar, o carro finalmente conseguia sair do local, Viaturas de Polícia passavam em alta velocidade entrando rapidamente no Shopping, Izuku chorava de Agonia pela perna, Bakugaou estava bravo com a situação, a vontade de dizer que ele havia avisado que não era uma boa ideia ir ao Shopping, Kirishima estava desesperado e com raiva, aqueles homens não é de deus, Não tinha necessidade de matar tanta gente e tanta criança! Shoto se mantinha calmo, sua única preocupação era Izuku e aquela perna, O caminho para a casa dos Todoroki( não esclareci uma coisa, mas é Mansão Todoroki, para não parecer muito esnobe eu falo casa okay?) foi uma completa barulheira, Policiais militares e civis passavam disparados em direção ao shopping, Bombeiros e ambulância passavam logo atrás da polícia.

-Falta muito para chegar ao hospital Lucio? -Shoto perguntava friamente para o motorista, fazendo com que todos dentro do carro se arrepiassem com a voz rouca e fria que saiu da boca do bicolor.

-Shoto! Para de falar assim com o Lucio! -Izuku olhava feio para o maior, que devolveu com um olhar de preocupação, Izuku percebeu que Shoto só estava apenas preocupado com o mesmo.

-Eu... -Shoto não sabia o que dizer, seu pequeno era o único ao qual conseguia deixar ele de guarda baixa.

-Estamos chegando ao hospital senhor! -Lucio se pronunciou depois de um tempo.

-Está bem! Vou ligar para a senhora Inko! -Shoto falava ao olhar o celular e digitava.

Para ambos o tempo se passou como uma tartaruga, cada segundo era uma agonia para o pequeno esverdeado, Inko chegou ao hospital dito por Shoto não muito depois, Inko e Izuku foram atendidos pelo médico, Bakugaou e Kirishima estavam lá fora, e pela observação de Shoto ambos estavam brigando, não, ele não poderia deixar que eles briguem numa situação dessas! Shoto se dirigiu a ambos sem que os mesmos percebessem.

-Tá vendo seu idiota? Você deveria ter me ouvido quando eu disse! Mas não! Você queria ir no Shopping! -Bakugaou apontava para o ruivo, Kirishima estava irritado, mas ao mesmo tempo sua vontade era de se desabar em lágrimas.

-E o que você gostaria? A gente ficar em casa? Você parece ter vergonha de mim! Fiquei tão feliz quando disse ao Uber que éramos namorados! Eu estava tão feliz seu idiota! -Kirishima chorava, tentando se conter, continuou – Eu... eu só queria ter um dia de casal com você! Mas já que não quer! Tudo bem Bakugaou! Vai ser como você quiser! -Kirishima secou suas lágrimas- Agora, me dê licença? Meu amigo entrou na ala médica.

Kirishima saiu do local, passando rapidamente por Shoto, que estava processando o que havia escutado, será que seu pequeno esverdeado pensava assim também? Seu pensamento foi cortado pelo grito do loiro.

-MERDA!!!- Bakugaou chutou o poste, suas lágrimas caiam sem o mesmo querer, sua raiva subia a cada segundo, por que sempre ele tinha que ser assim? Por que sempre ele tem que magoar seu ruivo?

-Ei! Bakugaou? -Shoto tento se aproximar do amigo, mas o mesmo não deixou.

-Sai bicolor! Só quero ficar sozinho, merda! -Shoto concordou com a cabeça e voltou ao hospital.

Inko conversava com o médico, que elogiava o esverdeado pelo mesmo não ter quebrado a perna.

-Foi por pouco que você não quebra a perna hein! O que você teve foi uma leve torção no nervo principal da perna, mas já está tudo bem, esses analgésicos serviram para aliviar a dor, okay? -O doutor sorria para Izuku tentando lhe passar calma.

-Obrigado doutor! -Izuku se levantou com cuidado, colocando seus tênis com a ajuda de sua mãe e então se retirou do local.

-Mais uma vez, Obrigada Doutor! -Inko cumprimentou o doutor e logo seguiu seu filho.

Shoto assim que percebeu seu pequeno vindo, correu lhe pegando no colo, seu beijo foi calmo, um beijo tão calmo e com amor, por seus corpos uma corrente elétrica percorria cada parte de seus seres. Izuku conversou com sua mãe, falando que iria para a casa dos Todorokis, Inko apenas concordou com a cabeça. Depois de vinte minutos, estavam todos ali, Kirishima e Bakugaou mesmo estando meio brigados estavam ali juntos, Rei e Fuyumi e por fim, Izuku e Midorya, ambos foram para uma enorme sala que tinha na casa, a sala aonde Enji treinava, tanto luta quanto sua musculação, Rei fez questão de jogar todas as coisas que estavam na sala e transforma-la numa sala de cinema, Shoto ficou feliz com a notícia, A sala de cinema era composta por um enorme sofá cama, com várias almofadas e um transmissor que passaria a imagem na grande parede preta,  Rei pediu para a governanta da casa para que a mesma pedisse para a cozinheira, para que a mesma fizesse bastante pipoca, e trouxesse refrigerante a todos. Depois de muito tempo de discussão para que filme iriam assistir e com uma votação de 4 a 2, o filme escolhido foi “Minha mãe é uma peça 3”. Todos estavam prontos, Izuku e Shoto no canto do sofá cama, Rei estava no meio sozinha, já que Fuyumi foi chamada na escola, numa reunião de última hora e por fim, Kirishima e Bakugaou na outra ponta do sofá, mesmo brigados ambos não conseguiam ficar um longe do outro, Bakugaou depois de engolir o orgulho, pediu desculpas a Kirishima, que se aproveitou da situação e o fazia repetir várias vezes. O filme começou, os empregados já haviam acabado seus turnos, na grande casa estava apenas ele ali, os risos se ouviam longe, e com o final triste do filme, todos choraram com a morte da Tia Zélia, Depois de muito choro, todos dormiram, exceto Izuku e Shoto.

-Ei Shoto? -Izuku sussurrava para seu bicolor, enquanto observava em volta todos dormindo.

-O que foi? -Shoto se aconchegava no colo do pequeno esverdeado, numa posição confortável para dormir.

-Eu queria entender, O que aconteceu hoje? - Um silêncio reinou o local, e finalmente Shoto com a voz grossa o respondeu.

-Eu não sei...

Tododeku O amor FloresceTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon