𝗢𝗡𝗗𝗘 Hayley Williams, precisa conviver com Rafe Cameron, irmão de sua melhor amiga e seu inimigo mortal. Desde então, sua vida se torna praticamente a terceira guerra mundial.
𝒐𝒖
Como Hayley e Rafe percebem que sempre vão quebrar os princípio...
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ACORDO DE RESSACA, como sempre, começou a virar rotina, ir para festas e beber até o talo. Olho para o lado e havia um copo d'água e um remédio do lado da minha cama, me preparei ontem. Tomo o remédio e vou para o banheiro.
Nossa eu estou horrível. Meu cabelo bagunçado e cara inchada, deus eu já tive dias melhores.
De repente, um barulho estridente e alto começa a tocar, era meu telefone, minha cabeça doía só de ouvir então atendi e coloquei no vivo a voz, era minha melhor amiga, Sarah Cameron.
— Oi, bela adormecida! — Ironizou.
— O que foi?? — posicionei o celular na frente do espelho.
— Aí! Grossa! — se doeu.
— Desculpa, eu estou com uma puta ressaca — coloco as mãos na frente dos olhos.
— Percebi. — brincou. — vem aqui hoje??
— Talvez, se eu não morrer até de tarde... — brinco, com os olhos cerrados, tentando tirar o resto de maquiagem do meus olhos com um algodão molhado.
— Mamma Juliet está brava, né? — perguntou.
— Óbvio!!
Minha mãe anda me pressionando desde que acabei os estudos, me pressionando pra que eu entre em uma faculdade logo, sendo que já faz um ano de que me formei e ainda não me apliquei em nada, enquanto todos meus amigos estudam e trabalham, eu não faço nada. Não vou me dar razão, sei que estou errada, mas decidi — sozinha — tirar um ano sabático, um ano para pensar no que fazer, de primeira ela aceitou, agora, mamãe está pirando achando que eu não vou ter futuro.
A realidade é que eu não sei o que quero ser, e isso só ajuda mais pelo fato de meu sonho ter desmoronado. Eu amava jogar vôlei, e eu era muito boa nisso, extremamente, já fui chamada diversas vezes para jogar em times grandes em outros estados, porém tudo desmoronou há um ano, quando me lesionei e tudo mudou. Eu sofri um acidente de carro com meu pai, o acidente foi gravíssimo, um caminhão chocou de frente com meu carro, a sorte é que eu estava no banco de trás, o azar, é que eu perdi meu maior sonho e perdi meu pai. A perda dele foi algo extremamente chocante, ninguém esperava, nem eu, nem minha mãe. Foi um combo de dor física e psicológica, perder meu pai e perder meu maior objetivo de vida ao mesmo tempo não foi fácil.
Eu tive um problema que quase me causou a perda total do movimento da perna direita, mas — graças a longas sessões de fisioterapia — eu voltei a andar 100%, porém, não posso fazer nenhum tipo de exercício que envolva a minha perna lesionada e cara, isso doeu muito mais do que as sessões de fisioterapia ou o acidente.
