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HAYLEY WILLIAMS

NUNCA TIVE TANTO MEDO DE CHEGAR EM CASA, medo da minha mãe, de como ela estaria

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NUNCA TIVE TANTO MEDO DE CHEGAR EM CASA, medo da minha mãe, de como ela estaria.

Mas bem, quando eu cheguei, ela simplesmente ignorou o fatos e termos brigado e dela ter me deixado no meio da rua. A encontro fazendo comida na cozinha, o cheiro estava ótimo.

Oi filha! — disse com entusiasmo. — vai almoçar aqui?

— Hm, sim... — respondo certamente confusa. — tudo bem?

— Tudo! Por que? — ela parecia não saber do que eu estava falando, como se tivesse esquecido.

Mãe... você sabe. — deixo minha bolsa na bancada e me aproximo. — Não quer nem saber onde eu dormi?

Ela engoliu seco e continuou mexendo nas panelas, totalmente focada.
Não quero saber de nada, Hay. — afirmou de cabeça baixa. — Quer o frango assado ou frito? — muda de assunto, virando o rosto para mim.

Mãe...

— O que quer que eu diga, Hayley? — larga a colher de pau na mesa, fazendo um barulho alto, me assustando. — Que estou feliz sabendo que minha filha mais velha vive de festas e bebidas praticamente todos os dias enquanto todos os jovens da idade dela estão trabalhando para terem um futuro!? É o que quer que eu diga? — pergunta com uma expressão completamente irritada.

Não. Quero que você se preocupe comigo, não com meu futuro! — exclamo. — você está mais preocupada com que profissão vou seguir ao invés de se preocupar se eu estou bem após perder meu pai e meu maior sonho de uma vez só! Que ótima mãe.

Saio andando para fora da cozinha, vou direto para meu quarto e me tranco lá.
Após alguns segundos trancada e chorando, ouço batidas na porta, sabia que era o Jeremy, então, fui até até lá e abri a fechadura.
Meu irmão me abraça forte e me conforta, com pena, — uma clara pena — saio do abraço e me afasto, sentando-me na cama e limpando o rosto molhado de lágrimas salgadas.

você precisa parar, ley-ley disse se sentando do meu lado e colocando a mão no meu ombro. — Desse jeito mamãe só vai piorar e... — o interrompi.

Você perdeu seu pai também, né? — ele engoliu seco, afirmando. — por que só eu pareço a maluca? Parece que eu sou a louca inconsequente, mas me diz, Jere, como lida com a dor? Como lida com a morte papai e... — ele me interrompe quando vê que eu mal conseguia falar do tanto que chorava.

Broken Standards ↠ Rafe CameronWhere stories live. Discover now