Twenty Eight

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Please don't ever become a stranger
Whose laugh I could recognize anywhere
There's glitter on the floor after the party
Girls carrying their shoes down in the lobby

(Por favor, nunca se torne um estranho
Cuja risada eu poderia reconhecer em qualquer lugar
Tem purpurina no chão depois da festa
Meninas carregando seus sapatos no saguão)

(Por favor, nunca se torne um estranhoCuja risada eu poderia reconhecer em qualquer lugarTem purpurina no chão depois da festaMeninas carregando seus sapatos no saguão)

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Alex jogava bola como ninguém, tinha o molejo para o futebol e adorava se entreter. Noah além de comediante, estava fazendo um curso de mágica e mímica. Ele nos mostrou uns truques e depois ensinou como fazer. No momento, Bay estava do outro lado comprando sorvete.

— Eu to adorando isso aqui. — Estamos sentados na toalha, conversando e rindo sobre coisas banais.

— Eu também. — Sabina deu um beijinho em Noah, que sorriu

Eu conseguia pensar que eles poderiam ter algo leve, algo bonito mais pra frente. Os olhos deles se cruzaram muitas vezes, observavam seus detalhes. Eu sei que todos estamos em uma situação delicada. Mas estamos tentando viver o mais normal possível. Elas não querem meter os meninos nisso.

Alex é delicado com Nour, ele sabe de seus problemas. Ele a olha, sorri, depois mexe com ela para a ver irritada, depois a beija e repete. Ele é bom de lábia, por isso sei que ela está na dele. O problema dela é nunca se deixar sentir.

Bay voltou com um pote de cada sabor, daqueles de 200ml. Eu peguei a colherzinha de madeira e o potinho de flocos. Ele se pôs do meu lado direito e começou a falar como o dia está acabando, logo seria a grande virada do ano.

— Eu me sinto ótima em passar o fim de ano com vocês — falei ainda saboreando a segunda colherada de sorvete.

— Devo concordar. — Bailey falou. Ele passou o natal com o irmão dele, na verdade, todos foram passar o feriado com a família.

Nesse dia foi o dia em que mais me senti sozinha. Quero dizer, eu nunca passei um natal realmente mágico. Minha família é dividida para todos os cantos do mundo, os pais que eu pensava que tinha não davam muito a mínima. Nunca recebi presentes de natal deles. E minha irmã, está nas mãos de alguém agora.

Mas ao contrário do que achei na manhã do natal, eu não fiquei só. Bailey e Thomás vieram me buscar um tempo depois. Thomás lembrava muito o irmão mais velho, até em seu comportamento. Era criança quando saiu daquela casa, naquela cena horrível. Ele me contou como trabalha por meio período e estuda. Nós saímos para ver um desfile e depois voltamos para casa, contando história do ensino médio e desejando coisas boas para o próximo ano.

— Cara! Sabe uma coisa que fazia quando era criança. Eu ia uma vez no ano pra praia, eu catava tantas conchas, tantas, mas tantas! Eu vou ver umas pra fazer um colar. — Nour se levantou

— Eu fazia isso também. — eu ri — Era a melhor parte do treino. O final.

— Eu achei essa concha andando — Ele esticou — Ela é avermelhada, me lembra suas bochechas.

Carro De Fuga • Shivley Maliwal (Livro 1)Where stories live. Discover now