Thirty Six

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En outras vidas,
En outros mundos,
En la eternidad,
Nos volveremos a ver
Y te quedarás conmigo,
Seguiras en mi

(Em outras vidas,
Em outros mundos
Na eternidade
Voltaremos a nos ver
E você vai ficar comigo
Seguirá em mim)

(Em outras vidas,Em outros mundosNa eternidadeVoltaremos a nos verE você vai ficar comigoSeguirá em mim)

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— É ela? — assenti — Começar.

Nós nos levantamos, eu estava tremendo de medo, mas não deixaria isso transparecer de jeito nenhum. Sacamos as armas de dentro da vestimenta, olhares asquerosos nos atingiram, uns com taradice por sermos mulheres, outros com medo

— É a policia aqui. Você esta preso por cárcere privado e tráfico humano em condicões deshumanas. — Eu apontei ao homem. Logo eu escutei Sabina entrar.

— Para trás, nós queremos as garotas. — Imediatamente uns dois homens armados vieram para cá. Ora, então eles querem brincar.

— Abaixem-se. O fogo vai começar. — Eu atirei um por um, não tiveram tempo de reagir. Eu mandei irem para trás, não foi?

Caidinhos no chão eles ficaram, mas eu não os tinha matado. Claro que não. Eu os queria na cadeia.

— Ninguém vai sair daqui. Todos parados onde estão. — Eu olhei para os lados. Nour e Sabina dariam conta de ficar com eles para não saírem.

Eu segui até outros cantos do lugar. Havia um porão imundo com uns colchões cheios de mofo. Mais um pouco a frente tinham quartos, havia gritos de alguns. Todos estavam desesperados pelos tiros. Eu entrei um por um. “Me dá a garota!” Eu gritava assim que entrava. Mandei elas saírem pelas portas dos fundos. Que não olhassem para trás. Apenas corressem para a porta dos fundos que havia um agente esperando.

No último quarto estava ela, tinha dois homens lá. Ela estava ofegante de medo. Meu sangue fervia. Borbulhava na verdade.

— Me deem a Cassie e vocês saem ilesos daqui.

— Ora gatinha. Pra que isso? Entra com a gente. — eu atirei em seu ombro.

— Vai querer ficar de gracinha também?  — Perguntei para o outro. Cassie estava na cama, chorava silenciosamente, tremia. — Vem comigo. Você está segura agora.

— Shivani?

— Eu mesma. Eu vim te tirar daqui. — ela correu aos meus braços.

— Shivani! Shivani! Eu não acredito. — eu comecei a chorar. Eu também não acreditava. Eu tinha conseguido. Eu tinha. Eu sabia que conseguiria. Ela estava aqui agora.

— Você está segura agora. Me escute, vamos sair daqui — minha voz estava tão trêmula, minha visão tão embaçada. Mas eu conseguia ver seus olhos castanhos chorosos, cheios de gratidão.

— Como Shivani?

— Estamos em grupo. Vem. — Eu apanhei sua mão.

Nós voltamos ao salão principal, tínhamos chamado a polícia local para ajudar nisso. Os homens foram detidos, estavam no chão. Havia uma ambulância também. Meu rosto estava frio e craquelado pelas lágrimas que me molhavam. Cassie tremia um pouco menos, mas deduzia que era mais de fome do que de medo. O homem de terno lançou um olhar a nós antes de ser algemado por um policial. Minha irmã agarrou meu braço forte, aquilo me partiu em milhões de cacos.

As meninas nos esperavam lá, com compaixão nos olhos. Sabina começou a chorar e eu sei que ela é tão cheia de empatia, mas também tem os hormônios que a deixam sensível. Eu voltei a soluçar. Ai meu Deus, eu não conseguia saber a melhor forma de agradecer isso.

— Conseguimos. — Nour murmurou.

— Conseguimos — O coração estava tão aliviado por tê-la ali por perto. — Karma, missão concluída. Pode ir para frente. — eu disse ao walkie-talkie. As meninas foram na frente e agradeceram aos agentes.

— Tem mais alguém ferido?

— Lá dentro. — eu disse.

— Quem é Karma, Shivani? — eu peguei a mão dela, descendo as escadinhas da entrada.

— Karma é meu namorado.

— E o Taylor?

— Uma hora eu te conto.

Estava calor, mas a roupa dela era inapropriadamente nua. Eu tirei meu sobretudo e estiquei a ela. Cassie provavelmente se assustou com o tanto de armamento que tinha junto ao meu corpo. Fomos até a kombi, ela entrou junto com as outras meninas. As janelas estavam abertas, muito e muito choro rolava ali. Eram seis garotas, provavelmente todas menores. Eu queria passar tempo com ela, atualizá-la de tudo que tinha acontecido. Mas eu tinha que fazer mais coisas ainda hoje.

Sabina ficaria aos cuidados delas. Nós três iremos ao galpão. Lá terão homens armados até o dente, gente sem coração. Nós as deixamos em casa. Logo teriam que fazer exame de corpo de delito.

— Você já vai? — me perguntou

— Eu volto em algumas horas. Prometo que amanhã o meu dia será seu. — peguei em seu queixo

— Está bem. Vá bem e volte bem. — Que saudade eu estava de escutar isso.

— Pode deixar. — Eu saí de casa. Já era perto das três da tarde. Eu só comi uma barrinha de proteína no almoço. Tínhamos que correr, porque de Lisboa até Porto eram mais fucking três horas de carro.

A viagem foi silenciosa, quando chegamos lá passavam-se de 6 da tarde. Tinha apenas dois guardas do lado de fora. Um dormia e outro fumava.

— É sério isso? — Nour franziu a testa — Estão relaxados demais para meu gosto.

— Realmente.

— Vamos indo. — Bailey falou. Nós saímos, fomos até lá atentos e escondidos. Nour se foi para trás, apesar de que da última vez que isso foi feito causou problemas. Respirei fundo, estava começando a anoitecer. Vasculhamos os arredores, não havia ninguém à vista. Pouco a pouco nos aproximamos. Karma bateu no cara acordado e me pediu para entrar. Tinha uma senha do cadeado.

Senti o pescoço estalar ao movimentá-lo. Eu pressionei o cadeado até fazer pressão o bastante para o afrouxar e abrir. Comecei a tentar escutar se havia algum movimento lá dentro. Obviamente havia. Mandei Fernando ficar a postos.

— Três, dois, um. — invadimos atirando. Fomos recebidos a tiros, mas não havia muita gente. Alguns tinham jeito, outros não. Se sairiam dali vivos ou mortos. Não me importa.

Minha amiga entrou e apreendeu as armas e começamos a vasculhar. Além de caixotes de papéis, muitos papéis, tinha umas quatro caixas com drogas usadas em golpes de boa noite cinderela, que se chama clorofórmio. Pode ser encontrado também na mistura de água sanitária e sabão. Tinha algo que era parecido com K9, a famosa droga zumbi. Mas só um teste para saber se realmente era. Botamos tudo no veículo.

Nós corremos para a cidade, eu sabia que chegaríamos por volta das 22h da noite. Mas estava feliz.

— Concluídas as missões do dia 

— Temos que comemorar.

— Já é a terceira vez que vocês falam isso em um mês! — Nós rimos e por fim botamos o pé na estrada principal.

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Karma's my boyfriend, facts.

Deus eu chorei horrores fazendo esse capítulo.

Aiii, meu cartão chegou. Muita emoção ontemm. É muito bonitão com meu nome grifado.

Bjs e obrigada por ler

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1/5 maratona de encerramento

Carro De Fuga • Shivley Maliwal (Livro 1)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora