Capítulo 4

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                           "Tem sorriso que bagunça tudo dentro da gente

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"Tem sorriso que bagunça tudo dentro da gente."


POV's Alice Ferreira

Imediatamente viro meu rosto, tentando disfarçar o que eu tinha visto.

Os dois meninos que eu conheci na noite passada são jogadores do time que o Abel treina. Eu gostaria de saber porque Deus me odeia tanto?

- Bem, como vocês já sabem eu tenho um filha mais velha, fruto do meu primeiro casamento e agora ela veio morar comigo.

- Por pouco tempo. - digo baixo, mas não o suficiente para evitar que Abel escute, já que ele me olhou sério.

- Como eu dizia, Alice veio conhecer o meu local de trabalho hoje e eu espero que ela possa ser bem recebida por vocês e acima de tudo, tratada com muito respeito, não quero gracinha nenhuma com ela, entenderam? - Ele diz num tom autoritário e eu coloco a mão em meu rosto, na intenção de esconder a vergonha que eu sentia naquele momento.

Todos concordaram e não demorou muito para alguns jogadores virem até nós, conversando comigo e com Abel.

- Eu vou lá dentro só para conferir algumas coisas e já volto, tá bom? - Abel diz assim que se aproxima de mim e eu apenas concordo com a cabeça.

- Então, o Abel é chato assim também em casa? - Piquerez pergunta de forma divertida logo após se apresentar e eu solto uma risada.

- Na verdade eu sei muito menos sobre o Abel do que vocês sabem. - Digo sincera e percebo que eles estranham o fato de eu o chamar por "Abel" mas eu realmente não consigo o ver como uma figura paterna, portanto eu não consigo o chamar de outra maneira.

- E quem diria que o Abel tinha uma filha bonitona, hein?! - Um dos jogadores fala e eu solto uma risada.

- Pois é, puxei para minha mãe. - Dou de ombros, convencida.

- Olha só, se não é a Alice! - Murilo sorri largo quando me vê e eu balanço a cabeça em negação.

- Quais eram as probabilidades disso acontecer? - Pergunto sorrindo.

- Se isso não é o destino, eu realmente não sei o que é.

- Não acredito em destino mas valeu a tentativa. - digo simples, o fazendo rir.

- Mas vai acreditar. - Ele diz confiante e eu arqueio a sobrancelha, o encarando.

Um dos assistentes de Abel chama todos os jogadores para ir para o outro campo e eu fico observando eles saírem.

- Ora, ora, se os meus sonhos não se tornaram realidade. - Antes mesmo que eu possa me virar, eu já sabia exatamente quem era.

- Parece que você está com sorte, colombiano.

Conexão do amor • Richard RíosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora