"Anjos como você não podem ir para o inferno comigo."
Toda confusão começa quando Alice Ferreira, filha do primeiro casamento de Abel Ferreira, vem morar no Brasil já que a sua mãe não consegue mais controlar a menina. Richard vê quando Alice fica c...
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"Saudade não depende do tempo que você não vê a pessoa, mas sim da vontade de estar com ela."
POV's Alice Ferreira
Um mês depois
- Tá pronta? - Richard pergunta enquanto passa perfume e eu nego com a cabeça.
- Calma amor, eu tô terminando de me maquiar ainda. - o olho rapidamente e ele vem até mim, beijando meu pescoço - Nossa, como tá cheiroso. - o puxo para poder cheirar meu pescoço.
- Gostou amor? É o perfume que você me deu.
- Nossa, nem eu sabia que era tão cheiroso assim. - passo meu gloss e me levanto, indo colocar meu salto e sorrio quando vejo ele encostado na parede, me olhando - O que foi? - o olho rapidamente.
- Está muito linda. - diz se aproximando de mim e me oferece sua mão assim que eu termino de calçar meus saltos e me faz dar uma voltinha, em seguida segurando em minha cintura e me olhando.
- Gostou mesmo? - sorrio e ajeito a gola da camisa que ele vestia.
- Até perdi a vontade de ir pro aniversário do Piquerez. - segura em minha nuca e deixa sua outra mão percorrer por meu corpo, parando em minha bunda e a apertando.
Aproximo meus lábios dos seus, ameaçando o beijar e me afasto novamente.
- Iremos nos atrasar. - digo sorrindo.
- Gosta de me provocar, né? - se aproxima novamente de mim, segurando em minha cintura de forma firme e beija meu ombro, subindo alguns beijos por meu pescoço e imediatamente eu sinto um arrepio, o fazendo rir de leve quando percebe isso.
- Amor, vamos nos atrasar mais ainda. - o olho e ele revira os olhos - Prometo que iremos aproveitar quando voltarmos tá bom? - beijo seu rosto.
- Fazer o que, né?! - diz de forma fofa e eu solto uma risada, beijando sua bochecha.
- Quem vê pensa que não transa a dias, né? - o encaro.
- É que você me deixa louco. - diz jogando a cabeça pra trás e passando a mão pelo rosto.
- Deixo, é? - pego minha bolsa encima da cama.
- Bem que você podia morar comigo, porra, eu fico morrendo de saudade quando você vai embora. - diz se sentando na cama e eu o encaro, ainda digerindo o que tinha ouvido.
- Mas nas últimas semanas eu fiquei mais aqui do que em casa, amor. - me sento ao seu lado.
- Eu sei mas... parece que nunca é o suficiente, toda proximidade ainda é pouca e nos poucos dias que não estamos juntos, eu sinto sua falta, sinto falta de dormir junto com você e sentir seu cheiro, até sinto falta de você roubar meu cobertor no meio da noite.
