Capítulo 29

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                                       "O amor salva as pequenas horas, às vezes um dia e, com sorte, uma vida

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                                       "O amor salva as pequenas horas, às vezes um dia e, com sorte, uma vida."

                  POV's Alice Ferreira

Fico observando a mãe dele sair da sala e me sento no sofá, voltando a tomar meu vinho.

- Ela gostou de você, hein. - Richard diz sorrindo largo, me olhando e logo se senta ao meu lado.

- Gostei dela também. - digo tranquila, colocando a taça de volta na mesinha - Aposto que ela nem vai mais lembrar de mim amanhã.

- Por que não lembraria? - Richard pergunta confuso, arqueando a sobrancelha.

- Sei lá, ela deve conhecer várias mulheres que você trás aqui... - Richard começa a rir e eu o encaro.

- Então é isso? - diz em meio ao riso - Sinto muito em te desapontar, mas a única mulher que minha mãe conheceu foi a minha ex e conheceu você agora. - semicerro os olhos, desconfiada.

- Ah é? - pego novamente a taça de vinho e dou um leve gole.

- É sim, eu sei que você não vai acreditar mas eu sempre fui tranquilo, não é à toa que fiquei cinco anos em um relacionamento, não é mesmo?

- É bastante tempo mesmo. - digo impressionada.

- E você? Já namorou por muito tempo?

- Digamos que eu não sou uma pessoa namorável. - digo de forma divertida - Tive apenas um "relacionamento" e não durou quase nada.

- Isso não quer dizer que você não é pra namorar, só quer dizer que você não conheceu a pessoa certa ainda.

- Pode ser. - digo nada convencida com o que ele falou.

  Cruzo as pernas e encaro Richard que está me olhando.

- Quer subir pra ficar mais à vontade? - ele pergunta sério e eu concordo com a cabeça.

- Melhor né, daqui a pouco sua ex aparece aqui. - digo me levantado e ele solta uma risada, se levantando também e passando o braço por volta do meu pescoço e assim nós subimos até seu quarto.

Ele abre a porta do quarto e dá passagem para que eu entre primeiro, eu dou alguns passos e paro no meio do quarto, o olhando, um tanto sem graça.

- Fica à vontade, pô. - ele diz percebendo como eu estava e se aproxima de mim, segurando meu rosto e me dando um beijo calmo e demorado, não sei se foi a intenção mas eu fiquei mais confortável depois disso.

Ficamos nos olhamos depois que finalizamos o beijo e eu acabo sorrindo em seguida.

- O que foi? - ele pergunta rindo.

- Nada. - me afasto dele e sento em sua cama - Vou tirar esses saltos, porque eles estão me matando.

- Deixa que eu te ajudo. - ele fala com a voz calma e se aproxima de mim, se abaixando em minha frente e me olhando fixamente antes de abrir o fecho da minha sandália.

Conexão do amor • Richard RíosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora