"Anjos como você não podem ir para o inferno comigo."
Toda confusão começa quando Alice Ferreira, filha do primeiro casamento de Abel Ferreira, vem morar no Brasil já que a sua mãe não consegue mais controlar a menina. Richard vê quando Alice fica c...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
"Não consigo tirar meus olhos de você, não consigo parar de pensar que só quero você."
POV's Richard Ríos
- Como assim? - Alice pergunta assim que eu falo que queria conversar sobre nós e eu respiro fundo, ganhando tempo para organizar os meus pensamentos.
- Eu não sei o que você sente sobre isso, mas... a verdade é que eu estou apaixonado por você e não consigo pensar em outra coisa, não consigo dormir direito, não consigo focar em mais nada, você fica nos meus pensamentos o tempo todo e porra, tá difícil conviver com isso. - olho para ela que parecia surpresa, porém continuou calada por alguns segundos que para mim pareceu horas.
- Aonde você quer chegar com isso? - é o que ela pergunta quando quebra o silêncio entre nós.
- Eu que te pergunto, Alice, aonde podemos chegar com isso? - rebato a pergunta, agora fazendo ela se arrumar no banco do carro e mexer no cabelo - Você sente pelo menos um pouco disso que eu sinto? - pergunto após mais alguns segundos de silêncio da parte dela.
- Eu não sei, Richard, pra mim tudo isso é muito confuso, eu não sou boa com isso, eu acho que nunca gostei de alguém de verdade, então não sei dizer o que estou sentindo... O que eu sei é que seja lá o que temos, é complicado devido à situação.
- Por causa do seu pai? - eu pergunto.
- Também. - ela diz concordando.
- Porque se for, isso não é um problema para mim, eu estou disposto a enfrentar ele ou seja lá quem for. - digo tranquilo e ela passa a mão pelo cabelo, o jogando de lado.
- Eu não sei... a verdade é que eu não estou pronta para me envolver com alguém agora, entende? - a olho atentamente enquanto ela falava.
- Tudo bem, vou esperar seu tempo.
- Por que? Por que você tá fazendo isso? Eu não sou o tipo de pessoa que as pessoas insistem para ter por perto, pelo contrário... - ela começou a falar e posso jurar que por um instante ela deixou transparecer toda sua vulnerabilidade que ela jura não ter.
- Alice, escuta só, eu não sei as coisas que você já passou, até porque você não é muito de se abrir com as pessoas, mas eu sei o que eu sinto em relação a você e eu nunca senti isso antes, se alguém te fez achar algum dia que você não é o suficiente, essa pessoa está errada pra caralho, pra mim você é mais do que suficiente, você é uma mulher incrível... é marrenta também, me esnobou logo de cara. - digo quebrando a tensão e fazendo ela rir - Mas você é única com seu jeito, eu sei que por trás de toda essa marra existe uma menina sensível e eu adoraria conhecer-lá. - sorrio quando termino de falar e pego em sua mão, depositando um beijo enquanto a observava.
- Obrigada por isso. - ela sorri docemente.
- Ah, não sei se ficou claro, mas não quero que você fique com mais ninguém. - digo sorrindo e ela franze o cenho - Principalmente com meus amigos.
