Capítulo 8 - Creche

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Oiê!

Nesse capítulo vou apresentar pra vocês a creche do IOP, então aqui em cima tem o vídeo com os animais que nossas meninas vão interagir hoje.

Caso vocês queiram imaginar melhor, podem assistir o vídeo antes do capítulo, ou antes de chegar na parte da creche, já que não começa diretamente nela.

Lembrando que essa oncinha preta, se chama Safira porque a Camila escolheu.

É isso, vamos pro capítulo!

***

Narrador's POV| Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2023, Goiás, Brasil.

Dias haviam se passado desde o surto do quase beijo que nem foi tão quase assim. O clima no instituto estava o mais estranho possível, as duas garotas só conversavam o necessário, mantendo as farpas em dia, e os adultos, bom, os adultos fingiam que não sabiam o que estava acontecendo.

Quando na realidade, Lauren desabafou com Mike e Camila com Clara - e Normani. A mais velha dos Jauregui's se manteve presente pela carioca, a ajudando nas tarefas diárias.

Umas das notícias mais difíceis de acreditar era na habilidade da latina de se acostumar com a rotina. Passou a acordar antes mesmo de Lauren, levantava pra caminhar durante a manhã, antes das suas obrigações e isso deixou os três goianos surpresos.

Não sabiam que fazia aquilo para que pudesse conversar com Normani sem correr risco de eles ouvirem, mas também pra colocar a cabeça no lugar, já que Mani estava quase deixando-a louca.

- Eu acho que você deveria pegar ela! Ela é insuportável? É, óbvio. Mas é um pitelzinho...

- Meu Deus, Normani, quem fala "pitelzinho" hoje em dia!? - Perguntou, parando de caminhar quando cansou. Se escorou em uma árvore para pegar fôlego novamente.

- Eu! Enfim, não importa. Se rolou toda essa tensão pra você ficar com esse canudinho duro, é porque o negócio é fogo mesmo. Você tá há muito tempo sem beijar, Camila. Deveria ter ficado com a Carol quando teve a chance. - A menor revirou os olhos ao ter sua melhor amiga azucrinando seus ouvidos. Nem mesmo se lembrava de Carol.

- Que porra de Carol, Normani. - Resmungou, se sentando para descansar antes de voltar até a casa. - Eu só... não sei, acho que tô confusa. Ela me trata diferente de todo mundo, mas não de uma forma boa... Por isso não faz sentido, entende?

- Não. Tá gamada porque ela te trata mal? Que masoquismo é esse, minha filha!?

- Ela não me trata mal de verdade, só me perturba o tempo todo. É que sei lá, quando eu falei que eu agia diferente com cada pessoa, ela foi...legal? Ela se preocupou de me mandar xingar ela caso ela fizesse alguma brincadeira que eu não goste.

- Agora você tá vangloriando ela por fazer o mínimo? Camila, as onças estão comendo seu cérebro?

- Não, sua idiota! É que ela me trata como uma pessoa normal, entende? Ela não beija meus pés, não me bajula porque eu tenho um sobrenome importante, ela nem se importa. Mas se importa de me machucar, por isso disse pra eu avisá-la caso fizesse alguma brincadeira que me magoasse. Entende onde quero chegar?

- Não.

- Aí, você é muito burra! - Exclamou, indignada com a lerdeza da amiga. Parecia óbvio pra si.

- Aí, Camila, cala a boca e vai logo lá beijar ela então, porra! Tá me perturbando demais já, essa convivência não tá te fazendo bem! - Normani rebateu impaciente, fazendo Camila arregalar os olhos.

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