Wild Love

Capítulo 19 - Viagem

Olá! Eu não corrigi, então perdoem os erros, por favor!!

Boa leitura!

***

Lauren's POV | Domingo, 5 de Janeiro de 2024, Rio de Janeiro, Brasil.

Hoje era meu último dia no Rio de Janeiro, pelo menos o último dessa vez, voltar aqui estava nos meus planos em algum momento, especialmente se fosse a única opção pra ver Camila.

Camila..

Não tenho nem palavras pra definir o que eu sinto quando penso nesse nome e principalmente, nela. Ela dormia calmamente ao meu lado, seu corpo parcialmente coberto pelo lençol e a outra parte descoberta e completamente nua. Seu busto livre de qualquer coisa que pudesse me esconder seu corpo, me permitindo admirar cada centímetro dela. Tão linda e serena que eu chegava a me questionar se era possível essa garota ser a mesma que me fazia enlouquecer de raiva. E a resposta era uma só; não.

Não era a mesma pessoa, não era a mesma menininha que só ligava pra roupas caras e acessórios que custavam, no mínimo, três salários mínimos. Aquela era a verdadeira Camila Cabello, a mesma que eu falei que não fazia questão alguma de conhecer. E agora eu a conhecia por completo, sem sua personalidade criada através de um trauma, sem sua armadura. Eu conhecia suas dores, seus medos, suas cicatrizes, eu a conhecia. E eu não poderia estar mais encantada com a pessoa que estava deitada em minha frente.

— Sabia que é estranho ficar olhando os outros enquanto eles dormem? - Sua voz soou baixinho, sonolenta.

— Como sabe que eu estou te olhando? - Perguntei, vendo-a sorrir. Seus olhos nem mesmo se abriram, como ela sabia?

— Eu sinto, troglodita. Já faz algum tempo que eu não preciso te olhar pra saber que está me olhando.

— Depois a estranha sou eu. - Brinquei, ouvindo sua risadinha soar. Eu amava esse som. — O que vamos fazer hoje?

— Passar o dia na cama até eu criar coragem de levantar. Ou até eu ser obrigada a me levantar pra fazer a mala.

— Vai levar duas? - Me aproximei dela, passando meu braço pela sua cintura.

— Não, só uma, a gente compra algo lá se eu esquecer ou precisar de alguma coisa. - Camila finalmente abriu os olhos, apoiando sua mão em meu braço que a envolvia. Seus dedos alisaram minha pele.

— E essa outra aqui embaixo? - Perguntei, mordendo meu lábio pra segurar a risada. Minha namorada gargalhou, me fazendo admirar aquele som tão gostoso. Eu poderia facilmente ter um orgasmo auditivo por causa daquele som.

— Você vai fazer todas as piadas possíveis sobre isso, né?

— Obviamente! - Respondi como se fosse óbvio, e era. — Ainda faltou a do "tá armada? E esse pistolão aqui?"

— Você é muito boba!

— Posso ser qualquer coisa pra ver você sorrindo assim. - Camila sorria abertamente, carregando aquele brilho no olhar. Me dava uma sensação indescritível vê-la daquela forma por alguma besteira que eu falei.

— Quem diria que...- Meu celular a impediu de continuar a frase. Eu resmunguei, não querendo voltar a vida real. — Vê quem é.

— É a Normani. - Falei, mostrando o contato na tela.

— Ignora essa vaca, manda ela pastar. - Ela reclamou e eu sorri, atendendo a ligação, coloquei no viva-voz para que Camila pudesse ouvir também.

— Alô.

— Graças a Deus! Pensei que iam foder pra sempre! A vagabunda da Camila nem recebe ligação, não olha as mensagens, nada! Pensei que tinham morrido! - Seu tom dramático fez nós duas rirmos.