Cap XVII - Vulnerável.

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⚠️
ALERTA DE POSSÍVEIS GATILHOS NESSE CAPÍTULO. CONTÉM VIOLÊNCIA EMOCIONAL E FÍSICA!

Se algum desses temas te deixa desconfortável, recomendo que pule a cena. Irei informar com esse mesmo símbolo acima quando ela começa e onde termina ao longo do cap.

🏳️‍🌈

Meu bem, você não precisa dizer
Você sabe que pode confiar em mim
Está tudo bem, é complicado

Você é tão bonito que dói...

Será que é muito tarde pra te ver?
Amo a visão dos seus faróis
Quero te conhecer (te conhecer)
Te trouxe pra minha casa pra passar a noite

Estamos nos aproximando, a centímetros de distância
Perdemos a compostura, erro favorito
A amizade acabou, não vai ser a mesma coisa...

Amor, eu sou seu...

— I'm Yours

...

O calor do ambiente, juntamente com a tensão emanando de cada corpo presente e as inúmeras suposições de como aquela conversa seria, gerava enjoo e uma forte ansiedade em Yoongi. Manter a cabeça baixa enquanto escutava os passos de seu irmão pela sala, era quase uma lei sempre que se encontrava na presença de seus familiares. A subordinação em suas veias, não lhe permitia sequer tentar tomar cargo da situação. Suas mãos suavam e esfregar as palmas no jeans da calça não impedia que em cinco minutos estivessem úmidas novamente.

Uma respiração profunda soou involuntariamente, como um breve espasmo de seus músculos, e então, a porta de entrada foi aberta. Min Gangtae adentrou com passos suaves, emanando uma áurea despreocupada enquanto que por baixo da serenidade na expressão de seu rosto, uma sombra de aversão existisse em relação a tudo o que via.

Dois seguranças adentraram logo em seguida, se posicionando em frente a porta enquanto outros dois esperavam do lado de fora. O homem olhou a sua volta, e ao reconhecer os dois filhos na sala, arrumou o terno em seu corpo e deixou um suspiro escapar.

O filho mais velho, Min Geumjae, não esperou que o patriarca da família terminasse de fazer o caminho em direção aos dois, e o abordou ainda na metade, fazendo uma reverência completa de cinco segundos antes de voltar a olhar nos olhos do pai.

— Olá, pai, como o senhor está? — Respeito acima de simpatia, foi a única coisa sentida em sua voz.

— Onde está sua mãe? — Ignorando o comprimento do filho, questionou o que era de seu interesse.

— Aqui querido, estou aqui.

Min Jieun anunciou sua presença, voltando da cozinha com uma taça de vinho na mão. Sorriu friamente ao reconhecer a fisionomia do esposo e terminou o trajeto em sua direção, tilintando os saltos pelo porcelanato do chão.

E então, a família Min estava completamente reunida.

— Receio que isso seja pra mim. — O homem estendeu a mão para receber a taça que a esposa carregava, e sem demora, a mulher lhe entregou.

— Certamente. — Voltou-se para Geumjae e sorriu mais sincera. — Sente-se filho, não vamos nos apressar. O jantar será servido em
meia hora.

Promíscuo |YoonKookMinWhere stories live. Discover now