10. em uma hora

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Giovanna o beijava intensamente.
Como estava no colo dele, os cabelos estavam caídos ao redor dele.

Alexandre moveu a cintura dela fazendo força para que ela se esfregasse em seu colo.
Giovanna o fez assim que entendeu o sinal.
Se esfregou nele com força a ponto de conseguir um gemido delicioso e rouco escapando dos lábios dele.

Ele foi rápido para abrir a calça e se livrar da cueca só o suficiente para que ela alcançasse o que queria.

Alexandre tinha planos de tudo que queria fazer com ela. Se surpreendeu, no entanto, quando ela fez questão de beijar seu corpo descendo em seus joelhos, bem na frente dele.
Ele, largado em sua cadeira, deu um sorriso malicioso para ela. Estava ansioso para ver como a garota ia se sair.

Imaginou ter que ensinar algumas coisas para ela, mas o pensamento se esvaiu assim que Giovanna o colocou na boca. Alexandre respirou fundo e fechou os olhos, juntamente com o punho direito.
Levou a mão até o cabelo dela, e ficou observando os movimentos que aquela mulher deliciosa fazia com a boca toda nele.

O formato da boca em um O perfeito ao redor dele, os movimentos de vai e vem com o cabeça, o jeito como ela fechava os olhos parecendo se deliciar, as gemidas deliciosas que soltava enquanto chupava e voltava a encarar aquele homem no mais íntimo de seu ser.

Alexandre puxou o cabelo dela pendendo a cabeça dela para trás, impedindo que continuasse.

— No meu colo. — Ele mandou, respirando fundo.

Quase tinha gozado e eles dois sabiam disso. Giovanna obedeceu se levantando e voltando para o colo dele, uma perna de cada lado de seu corpo. Ela escorregou o pau dele para dentro do short do baby doll e se esfregou ali. Não demorou muito para que Alexandre notasse que ela não usava calcinha.

— Porra.. — Ele gemeu, respirando fundo, jogando a cabeça para trás.

Ficou suspenso naquela posição, tentando se acalmar. Seus olhos entraram em erupção quando ela fingiu deixá-lo entrar e por um segundo ele pareceu sentir ela toda apertadinha ao redor dele.

O sorriso dela era travesso.
Sabia que o pau dele babava de vontade dela, porque ela também estava extremamente úmida.

— Senta em mim logo. — A voz de comando dele pediu.

Giovanna o obedeceu, encaixando finalmente os corpos de ambos. Alexandre levantou o olhar para o rostinho delicado dela e se perdeu os lábios da morena por mais tempo do que gostaria.

Ele assistia o movimento dos cabelos dela causando a maior bagunça em sua aparência, enquanto ela ficava mais corada e seu corpo aos poucos esquentava como um vulcão.

Olhou os seios eriçados por debaixo do pano de seda e sorriu, excitado.
Desceu a boca pelo pescoço dela, chupando com mais força do que deveria.

— Nero.. Vai marcar. — Ela murmurou, apreensiva.

— Você não disse que eu faço o que eu quero? — Ele respondeu, certeiro, a encarando. — Hum? — Alexandre puxou seu cabelo mais uma vez fazendo seus narizes roçarem.

Giovanna assentiu repetidas vezes, enquanto com a outra mão ele acariciava seu clítoris.

Não para de sentar em mim. — Alexandre mandou. — Continua.

Ela fechou os olhos com força, mal conseguindo continuar. Se esforçou, para agradar ele. Mas assim que alcançou o ápice, seu corpo tremeu e Giovanna se desfez no colo dele, completamente sem força.

— Eu mandei não parar, Giovanna. — Ele chamou a atenção dela, a obrigando a continuar com os movimentos mesmo que com dificuldade. Mesmo que agora ele precisasse estar no controle. — Eu ainda não terminei.

Ela choramingou se segurando no pano da camisa dele, amassando a peça toda passada. E ele não podia se importar menos com isso.

Alexandre suprimiu seu rosto, o escondendo em seu peitoral. Sentia a respiração descompassada e o coração dela acelerado como nunca tinha visto antes.

A expressão em seu olhar mudou quando finalmente estava quase gozando. Ele permitiu que ela fosse mais vagarosa nesse momento, fazendo movimentos intensos mas mais vagarosos.

Gozou intensamente dentro da morena e a olhou, completamente ofegante.

Trocaram risadinhas enquanto tentavam regular a respiração e acalmar o coração. Alexandre roubou um beijo de sua boca, enquanto Giovanna tentava se levantar com as pernas ainda trêmulas.

Ele ajeitou a camisa e desceram da área onde estavam, afinal Giovanna precisava de um banho e Nero precisava ajeitar a camisa agora toda amassada.

— Ah, amor. Você tá aí! — Karen se aproximou dele roubando um selinho.

Giovanna cruzou os braços, tímida por estar de pijama na frente de Karen. E do marido de Karen.

— Por que você tá todo amassado? Nossa, nem parece que a Silvia tá aqui pra fazer isso. Tira essa camisa horrorosa, Alexandre. Vai colocar outra, vai. — Ela falava sem prestar atenção. — Oi Gio!!! Tenho que ir pro treino com meu personal, você pode me fazer um favor? Deixa toda sua roupa de cama e toalhas também lá na lavanderia, a máquina tá meio quebrada então é melhor só eu mexer nela. Assim que eu voltar dou um jeito, pode ser?

Giovanna assentiu.

— Claro. Obrigada.

— Tchau, amor. — Karen sorriu para Alexandre e apontou o dedo na direção dele. — Troca essa camisa, ein?

Ela fez biquinho para o ar esperando que Alexandre a beijasse.

Ele olhou para Giovanna muito discretamente, extremamente incômodo pela situação. Mas Giovanna dizia que tudo bem, então ele não iria forçar mais nada. Beijou sua mulher, o mais rápido que pôde.

— Vou lá trocar de camisa. — Ele sinalizou. — Nem tinha notado que amassei. Obrigado.

— Fala sério.. Homem! Afff! — Ela resmungou, indignada. — Troca isso, tá horrível. Ai gente, fui! O Enrico tá me esperando e eu simplesmente não posso me atrasar.

Giovanna reconhecia esse nome. Tinha certeza que aquele era o amante de Karen, mas preferia se manter calada.

— Bom treino, Ka. — Giovanna sorriu falsamente, contando os segundos para que ela fosse embora.

Assim que Karen se foi com o carro, Giovanna entrou na casa de Alexandre seguindo os barulhos que ele fazia. Havia deixado a camisa em cima do móvel, e estava no armário escolhendo outra. Os cabides tilintavam para que Giovanna o seguisse.

— Que foi, hein? — Ela se encostou na porta do closet dele.

Alexandre a olhou e balançou a cabeça negativamente. Estava sem camisa, e parado na frente do espelho. Agora a vestia, e Giovanna se aproximava para fechar os botões.

O que é que fosse que incomodava Alexandre, ele não quis compartilhar. Roubou um beijo dela, calmo, sereno, apaixonado.

— Te vejo no carro em uma hora. Temos muitos lugares para visitar hoje. — Ele mudou de assunto, se afastando subitamente.

the prophecyWhere stories live. Discover now