12. não vai comigo

542 44 50
                                    

Giovanna ouviu o barulho de alguém batendo em sua porta. Já eram nove da noite, e Karen já tinha chego em casa. Ela sabia disso porque sua casa ficava bem de frente com o local onde a esposa de Alexandre estacionava o carro.

— Pode entrar. — Ela falou despreocupadamente enquanto pegava um copo d'água na cozinha.

Se surpreendeu, no entanto, quando Alexandre entrou em sua casa sem camisa, só com a calça xadrez azul de pijama. Ele entrou casualmente como se nada estivesse acontecendo, com o celular na mão.

— O que você tá fazendo aqui, senhor? — Giovanna estranhou a tranquilidade dele de entrar sem camisa em sua casa.

— Vim dormir com você. — Alexandre explicou, como se fosse óbvio.

Conseguiu uma gargalhada dela, que hoje vestia uma camisola. Alexandre tentou não se distrair com o fato de que tinha sujado o pijama anterior com seu gozo.

— Você é maluco? — Giovanna sussurrou, tentando não falar alto.

— Eu te disse que isso ia acontecer e você disse que eu sabia muito bem onde te encontrar. Então eu encontrei. — Alexandre jogou na cara dela.

— O que acontece se sua mulher te procurar e te encontrar na minha cama?

— Eu finalmente consigo o divórcio? — Alexandre sugeriu como se fosse um resultado bom.

Giovanna ria e mordia o lábio inferior, sem acreditar.

— Você quer que eu vá embora? Eu posso ir dormir com a Karen, já que você insiste tanto. Se pra você tanto faz... — Ele passou a fazer drama enquanto dava passos lentos na direção da porta por onde havia acabado de entrar.

A garota o olhava de braços cruzados.
Sentiu um leve incômodo ao imaginar Alexandre dormindo com a mulher ao invés dela.

Nero. — Ela chamou sua atenção enquanto Alexandre quase abria a porta pela maçaneta.

— Hm?

— Tranca isso. — Ela pediu num sussurro.

Alexandre abriu um sorriso enorme e trancou a porta que unia as duas casas. Se aproximou dela, beijando seus lábios com delicadeza.
Ela enlaçou a mão direita na mão esquerda dele, e foram juntos para o quarto escada acima. No final do corredor, entraram à esquerda. Ele se sentou na cama de Giovanna e encaixou o carregador na tomada, depois do celular.

Estava com seus óculos de grau. Sem camisa. Delicioso.

— Vem cá dormir comigo, vem? — Nero convidou, chamando a garota para a cama com ele.

Giovanna deu um sorriso malicioso enquanto tomava impulso para ir na direção dele. A luz do quarto estava apagada, mas a sacada do quarto estava aberta. Então, havia luz ali dentro.

Alexandre a recebeu em seu colo bem como recebeu o beijo na boca que ela lhe dava. A jogou na cama, ficando por cima.

— Gostou do nosso encontro, Gio? — Ele perguntou num sussurro.

— Hmm.. Muito. — Ela gemeu baixo, acariciando o peitoral dele, descendo a mão para seu abdômen.

— Quer viajar comigo essa semana? — Ele convidou, olhando nos olhos dela.

Sentia as mãos da garota indo cada vez mais para baixo.

— Tenho que ir pra Sintra. A gente divide um quarto no palácio de seteais.. — Alexandre murmurava, desenhando os lábios dela com o polegar. — O que você acha, hm? Só eu e você, longe de tudo e de todo mundo.

Giovanna se sentiu satisfeita quando finalmente o fez fechar os olhos com força, soltando um gemido sem querer. Ela o acariciava por dentro da cueca, e o sentia duro e pronto para ela, em sua mão.

— O que você me diz? — Alexandre passou a beijar o pescoço dela. — Vem comigo?

Giovanna se distraiu com os movimentos da boca dele, já em transe com a sensação que ele deixava em seu corpo.

Ele ouviu o barulho do celular vibrando e esticou a mão para ver o que era. Karen ligava para ele. Mas Giovanna estava tirando sua calça e a cueca, e ele tinha mais o que fazer. Ignorou e deixou o celular em cima do móvel, voltando sua atenção para sua garota.

O celular voltou a vibrar em outra ligação. Karen, de novo.

Trocaram um olhar de confidência e Giovanna fez um gesto com a cabeça para que ele atendesse.

Alexandre voltou a atenção para o celular e atendeu.

— Pronto?

Giovanna se ajeitou em cima dele, jogando a camisola longe. Não vestia lingerie, então foi fácil fazer os corpos dos dois se encaixarem.

Alexandre respirou fundo mordendo o dedo indicador retesado que tinha agora dentro da boca, tentando conter seu gemido.

— Ah, tudo bem, pode ir. Não, amanhã eu vou viajar e a Giovanna vai junto comigo. — Ele explicou.

Sentia a garota rebolando nele devagarinho. Segurou sua cintura com a mão direita, enquanto a esquerda segurava o celular.

— Eu levo seu carro pro conserto amanhã, Karen. Você pede pra alguma amiga te levar até ele, não vai ser problema. Eu não tenho como ficar sem meu carro. — Ele resolvia tudo na ligação, tentando não ceder atenção demais para Karen para não desanimar com o que fazia com Giovanna.

Se bem que, achava impossível conseguir dar mais atenção para esposa do que para a garota.

Giovanna passou a beijar sua boca entre a ligação, de maneira lenta e deliciosa. Alexandre correspondia aos beijos, se sentindo cada vez mais excitado com os movimentos deliciosos que ela fazia tanto com o corpo quanto com a boca.

— Uhum.. — Ele se segurou para não gemer. Apertou a cintura de Giovanna, que sentiu dor.

Ela se divertiu assistindo a cena. Passou a beijar o pescoço do homem e dar pequenas chupadas, marcando a pele dele. Alexandre fechou os olhos ao sentir as mordidinhas.

— Olha só, eu vou desligar. Não tem a menor condição de você ficar com o meu carro, da um jeito. — Alexandre respondeu impaciente. — Tenho que ir. Tá tá tá.. Tchau.

Giovanna deu uma risadinha assim que ele largou o telefone.

— Eu nem respondi se eu vou mesmo com você.. Como você conta pra ela assim que eu vou viajar com você?

— Você vai me negar? — Alexandre a encarava.

Jogou a garota contra a cama assumindo o controle e ficando por cima. Faria Giovanna se arrepender de provocar tanto assim.

— To pensando a respeito..

Ele deu uma risadinha, pressionando as pernas dela e fazendo com que ficasse bem aberta para ele.
Segurava sua cintura com as duas mãos quando passou a foder Giovanna com movimentos curtos, profundos e extremamente intensos.

A carinha dela mudou e ele podia perceber que Giovanna sentia dor e prazer ao mesmo tempo.

— Fala que não vai viajar comigo. Eu quero ver você falar. — Ele pediu, com a voz rouca, enquanto seu corpo todo suava com tanto tesão exalando. — Olha no meu olho e diz que não vai ficar comigo, Giovanna.

Ela mordeu o lábio inferior e balançou a cabeça negativamente. Fechou os olhos, se segurando naquele Deus grego que estocava sem dó dentro dela, e seus gemidos aumentaram a medida que ele a fazia gozar como nunca.

the prophecyDonde viven las historias. Descúbrelo ahora