3. Lagrimas de anjo .

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(Foto da capa: Emmy)

Após acompanhar Emfor até sua casa, localizada ao lado de uma nascente de água doce muito cristalina, me direcionei até a casa de Emmy. Como não tive tanto tempo para pensar no que Emfor tinha me dito antes aproveitei a viagem prara fazer o mesmo, então enquanto voava comecei a me lembrar o que ela tinha dito a mim, sobre o quanto sentia falta dele, sentimento as vezes que a fazia querer derrubar a divisa, o que a fastava de Damon, algo que ela mesmo havia criado e se arrependido, queria poder ajuda-la de alguma forma, mas não sabia como.

Não demorou muito para que eu chegasse a casa de Emmy, por sua casa não ser tão afastada da de Emfor cheguei até que bem rápido. Eu estava com um pouco de pressa para chegar a sua casa e lhe fazer algumas perguntas, conclui que a melhor forma de faze-las é de uma maneira sutil para não machuca-la mais do que provavelmente já estaria, eu estava muito curiosa mas não tinha ideia por onde e como começaria. Assim que cheguei bem perto da casa dela, pousei, vi que ela estava regando suas flores favoritas, lindas margaridas que cobriam o jardim que se espandia ao lado de sua casa.

Ela ainda não tinha me avistado então comecei a observa-la, refletindo se aquele era o momento certo para tentar encontrar as respostas que queria com ela, percebi que enquanto ela cuidava das flores seu rosto estava sereno, quase que como só existissem ela e as flores no mundo, não queria tirar essa sua tranquilidade e aborda-la com perguntas sobre seu passado.

-Olá, Bell._ Disse ela estampando um sorriso doce em seu rosto assim que me viu ao virar-se._

-Olá, Emmy. _ Falei retribuindo o sorriso._

-O que a traz aqui neste fim de tarde?

-Bom... as margaridas estão mesmo deslumbrantes, esta fazendo um ótimo trabalho cuidando delas.

-Ah vamos Bell, até você mesmo sabe que não é boa em disfarçar um assunto, o que é? hmm... deixa eu adivinhar, uma pergunta que você não conseguiu esperar até amanhã para faze-la? _Perguntou ela brincalhona._

-Quase isso... bom... na verdade... eu vim aqui por que queria que você me contesse algo... uma história que até hoje você não contou, do passado, sobre você e alguém. _Tentei falar da forma mais delicada possivel._

-Ahh... então é melhor entrarmos certo? _Perguntou ela de forma um tanto mais seria, provavelmente já sabendo do que se tratava._

-É... acho que sim. _Disse com um pouco de arrependimento por ter-la abordado daquela forma, e a seguindo em direção a entrada de sua casa._

A casa dela era muito bonita por fora, era feita de predras bem esculpidas e escuras com janelas de madeiras bem claras quase brancas, com uma pequena varanda na frente onde ficava alguns banquinhos de madeira e uma rede. Por fora era elegante com um toque de serenidade, mas por dentro era ainda mais bonita que por fora, tinha um ar rustico e delicado que ecoava por entre as paredes de madeira, que eram de uns tons mais claros que as pedras de fora, elas estavam iluminadas pelo reflexo do grande lustre de cristal que pendia no meio da casa, o qual era o primeiro a ser visto quando se passava pela porta, o mesmo estava acima de uma grande mesa de granito, que ficava localizado entre a sala e a cozinha, pelo que me lebrava ela mesmo havia feito a mesa. Depois de adentrarmos a casa seguimos para área de estar, um belo comodo, localizado ao lado esquerdo daquela grande mesa de granito, a cozinha ficava no lado oposto, que era repleto de grandes prateleiras todas preenchidas com muitos livros que ela provavelmente já lera. Nós nos sentamos em uma especie de escano de madeira acolchoado com algodão com uma pequena mesinha de ferro a sua frente, onde repousavam alguns livros que aparentavam fazer falta na estante ao nosso lado. Muitas das coisas que tinhamos eram feitas por nós mesmos, sempre apenas o que precisavamos realmente.

PralayaWhere stories live. Discover now