Capítulo dois

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Anjos lindo do meu core, tentei revisar mas toda vez que arrumo os erros da um trem de Conflito. Então bora postar assim mesmo. Se tiver muitos erros me perdoe.
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Elise


Capítulo dois

Elise
Isso foi uma péssima ideia, foi uma ideia das piores. Ele havia mudado estava mais corpulento e os anos só fez maravilhas a sua aparência. Todos estes anos eu não me permitir ver fotos que ele mandava para Helena, nem ter qualquer tipo de relação com ele. Mas no momento que o vi parado naquele aeroporto sentado em sua bagagem, meu inconstante coração acelerou, mas não podia ser nada demais, era apenas ele se lembrando de que um dia perdeu seu tempo batendo por Enzo. Enzo, nome que me arruinou por anos. Eu fui quebrada e apenas uma pessoa me ajudou recolher meus cacos e me erguer novamente, e esse alguém foi Frank meu mais fiel e verdadeiro amigo. Ele esteve comigo por todos esses anos sempre me apoiando, tem sido meu braço direito. Como Enzo era melhor amigo de Helena não me senti confortável de dizer a ela exatamente como foi nossa despedia, não falei que ele jogou meu coração no chão e o esmagou com seus pés, sem qualquer piedade. Ele foi horrível, eu pensei que quando eu o visse iria sentir ódio, ou apenas indiferença, mas eu estava enganada não senti ódio, meu sentimento foi apenas tristeza, uma tristeza esmagadora que me fez ficar em silêncio. Quando o filho de uma mãe sorriu, quase vi fogos de artifícios ele estava em sua forma mais perfeita, como ele conseguia estar mais lindo, como se não bastasse ainda tinha um sorriso sem qualquer pretensão, de arrancar suspiros, e seus olhos eram tão intenso que eu nem sequer podia olhar dentro deles ou viraria líquido. Agora eu estou aqui com esse pedaço de mau caminho na minha frente com uma maldita camisa que não quer fechar, deixando cada centímetro de seu abdômen à mostra. Eu queria que ele estivesse gordo, careca sei lá uma versão que eu havia criado por esses dias em minha cabeça, mas ele estava perfeitamente em forma, com um esculpido abdômen bem diante dos meus olhos. Eu estava desconfortável e espero que ele não tenha notado.

Eu estava caindo novamente no buraco negro, e tudo tinha se tornado Enzo, o ateliê tinha quinze metros quadrados e tudo aqui era ele, ele estava em toda parte me sufocando com sua presença, eu não queria e nem podia, mas eu o queria, eu queria mais do que tudo, o queria mais do quis anos atrás quando eu era apenas uma criança. E agora tendo ele tão perto, eu estava caindo... caindo... caindo lentamente e aquela queda seria mais dolorosa que a primeira, ele iria embora e eu ficaria no buraco negro novamente.

- Podemos ir agora! -digo pegando as chaves em cima da mesa.

Ele me acompanha em silêncio até chegar ao carro. Ele olha para o carro e ri novamente. Ele ri e eu vejo tudo brilhar seu sorriso é como uma lua prateada minguante, não tem como você olhar e não ficar encantada. Mas eu não podia transparecer para ele, que seu sorriso me aquecia, e que fazia meu coração sorrir.

-Desculpa não consigo evitar. Ele é um Audi! E é rosa!

-Tudo bem! Já ouvi coisas piores da minha menina.

-Sua menina, você não parece ser do tipo que põe nomes em carros.

- Tem muitas coisas sobre mim que você não sabe. - eu fui mais áspera do que pretendia. Eu não queria ser tão Rude que parecesse que ele me incomodava, por que isso poderia da a ele uma falsa intensão, ou talvez aquela que eu lutava para esconder.

- Seu nome é Charlotte. - Meu carro não tinha nome, mas eu sabia que isso o faria rir de novo e eu queria ver seu riso fácil e fascinante.

- Você está mentindo. Que em nome de Deus da ao seu carro cor de Rosa o nome de Charlotte.

- Eu! Acho um belo nome para um carro. Aposto que seu carro tem nome também.

- Não ele não tem!

- Pois você deveria dar um nome ao seu carro afinal, ele te aguenta, te leva para sair, e te proporciona ouvi música boa em um Dec enquanto assiste as luzes reluzentes da cidades. - Por um momento ele me olhou tão intensamente que eu até esqueci o que estava falando.

-Tudo bem dona sabichona, eu tenho um Porsche Spyder 550 1955. Que nome deveria batiza-lo.

-Essa coisa anda?

- Sim ele anda muito bem!

-Então. Pode chama-lo de vovô, ou carambeck.

-Esses nomes me parecem um tanto quanto ofensivos.

- Será que é por que eu estou o ofendendo? Dã! Pensei que você era mais moderno. Dinheiro você tem, para que precisa de uma lata velha 1955? você nem existia nesta época.

-Melhor deixa-lo sem nome. E não ofenda o meu bebê, ele não é uma lata velha, é uma bela de uma máquina, é uma relíquia. Já me ofereceram mais dinheiro do que você possa imaginar por ele.

-Homens, se apega tão fácil carros.

- Ele não é qualquer carro, ele é "O Carro". Pertenceu ao meu avô, que adorava colecionar carros e ele passou para mim. Logico que eu tive que dar uma encrencada, bancos de couro bege com detalhes xadrez, ar condicionado, um belo som, e algumas outras coisinha do século XXI.

-Então já entende, é tipo uma herança de família.

-Mas ou menos isso.

O clima estava mais ameno, havia dissolvido aquela atmosfera pesada. Chegamos à casa de Helena e Matt já estava lá.

Entramos e Matt corre e dar um abraço em Enzo, aquilo foi estranho dois homens grande e lindo se abraçando, me amaldiçoei por estar sem minha câmera. Aquilo daria uma bela foto que eu poderia usar em um futuro próximo, para chantageia-lo.

- Quanto tempo cara, confesso que senti sua falta.

- Pois é! Também senti a sua, aliás senti falta de todos vocês.

Vejo Frank saindo do carro que havia acabado de estacionou e vindo em minha direção. Ele nem se quer nota Enzo, e me abraça como sempre carinhosamente.

Enzo
Será que eu estou perdendo alguma coisa? O jeito que ele a abraçou protetoramente me diz que está acontecendo alguma coisa, e que se esqueceram de me contar. Ou só não me contarão por que não é da minha conta. E por que eu estou intrigado com isso? Ela não é da minha conta.

- Oi Enzo, que bom revê-lo cara. - diz Frank, mas aquelas palavras não eram sinceras eu via alguma coisa fria em seu olhar. Eu apostava meu carro que ele sabia sobre minha despedida desagradável com Elise.

- Oi Frank fico feliz em revê-lo também.

Ele estava com suas mãos em volta da cintura de Elise e de alguma forma aquilo me pareceu errado. Ele fazia aquilo de uma maneira quase possessiva como se quisesse me mostrar alguma coisa. Elise entra na casa de Helena aos riso com Frank e Matt e eu ficamos aqui fora. Matt me olhava de uma maneira estranha.

- Se continuar olhando para ele assim, vai furar as costas dela.

- Não estou olhando, para ela assim... Só estou feliz por ela estar bem com Frank. Essa era minha maneira sutil de descobrir se aquilo era realmente o que parecia ser.

- Desencana cara, os dois são só amigos, digamos que melhores amigos.

Eu senti uma onda de alívio percorrer sobre meu corpo me fazendo relaxar os músculos que nem ao menos sabia que estavam tensos.

-Me parece que Frank não sabe disso.

- Eles têm essa amizade melosa mesmo, todos que veem pensão que são namorados, mas Elise não namora ninguém e Frank sabe bem disso.

Matt enfatizou bem a parte de Elise não namora ninguém e aquilo me pegou de surpresa, Elise era a garota mais linda que eu já tive a oportunidade de conhecer, tudo nela exalava confiança, beleza.

- Como assim? -Pergunto intrigado, pois eu não conseguia compreender o que Matt realmente queria me dizer com aquilo.

-Desde que você foi embora Elise fechou o coração para qualquer pessoa. Ela não deixa ninguém entrar. O único que tem acesso livre com ela é Frank, Daniel, Gabriel e eu. Ela não conversar com mais ninguém do sexo oposto.

Matt me dizia aquilo com certa tristeza no olhar e eu me senti mal, pois alguma coisa dentro do meu íntimo me dizia que eu era o único responsável por isso.

Matt me levou para dentro e em poucos minutos chegaram Gabriel com Gabriele, Daniel e Sofia. Estamos todos de volta juntos só faltou Derek e Janet para que eu pudesse ficar mais feliz.

Nos pedimos pizza e ficamos durante horas conversando, era bom demais estar de volta nesse lugar tão caloroso. Mas eu não conseguia tirar as palavras de Matt da minha cabeça "Ela não deixa ninguém entra". Com certeza eu era o maldito idiota que havia quebrado seu coração. Meu Deus aquelas palavras estava me consumindo era difícil me concentrar na conversa quando tudo que eu via era os olhos de Elise me implorando para ficar, me implorando para voltar. O que eu tinha feito. Eu olhava para ela é ela parecia estar bem, mas tinha uma ausência de sentimento muito grande em seus belos olhos azuis.

- Enzo você me escutou cara. - diz Daniel me cutucando no ombro.

-Me perdoe Daniel, pode repetir estava a cabeça longe.

- Iii cara... está na América deixa de pensar nas Europeias. -o pessoal riu, mas ela não riu, ela não fez qualquer tipo de expressão. E Frank estava ao lado dela segurando sua mão, e eu estava ficando estranhamente descontente com as mãos de Frank em Elise.

- E quem falou que eu estava pensando em uma Europeia? Prefiro as americanas elas são bem mais receptivas. - Eu não queria eu não devia, mas olhei para ela e seus olhos azuis ficaram em mim por alguns segundos e ela fechou os olhos, como que se olhasse para mim a machucasse. Todos riram novamente, mas de novo ela não riu. À noite seguiu com piadas de mal gosto de Daniel, Gabriel contando que viajaria depois do casamento novamente para China, Matt e Helena, bem, sendo Matt e Helena extremamente apaixonados e melosos, Frank me olhando como se quisesse que eu desaparecesse em um piscar de olhos. E ela, ela me ignorando. Para minha tranquilidade Matt me chama para irmos embora. E todo aquele tormento acaba. À noite enquanto eu lutava bravamente contra minha persistente insônia, era nela que eu pensava. Seus olhos estavam tristes, suas palavras cautelosas eram como se aquela metralhadora humana não existisse mais, como se os anos levasse toda sua alegria, transformando-a em pedra. Mas provavelmente eu estava errado era só a garota que havia se tornado uma mulher madura. Embora eu gostasse mais da versão garota.

...

Elise
-Eu não fiquei diferente Frank, estou igual há três dias atrás.

-Elise você sabe que não pode mentir para mim, mesmo se quisesse. Você ficou tensa nem era você mesma, no dia que ele chegou.

-Acho que você está criando coisas nesse seu cabeção. -Falo rispidamente, eu não queria falar sobre Enzo. Aquilo estava ficando chato.

-Tudo bem, vou fingi que acredito em você, sei que mais cedo ou mais tarde você irá acabar admitindo que a presença dele te incomodou.

É Frank me incomodou assim como seu sorriso perfeito me desfez me tornando em líquido.

Claro que isso eu só pensei.

-Tanto faz Frank, vamos mudar de assunto, ou vou ter que precisar um novo melhor amigo.

-Pra aguentar seu mau humor? Acho difícil que encontre um! - diz ele me fazendo sorrir, realmente Frank era o único homem na face da terra que aguentava o meu mau humor ou piadinhas sem graças. Ele dizia que eu estava em constante TPM.

- Esta bem... esta bem, você venceu. Talvez eu não encontre outro melhor amigo. E sabe por quê? -digo chegando mais perto dele e o abraçando.

- Por quê? - Ele pergunta acariciando meus cabelo.

- Por que você é único, é o melhor dos melhores. -sinto seu sorriso em minha cabeça. Aquele sorriso que tanto amo.

Me separo dele, e o puxo para dentro do ateliê. Ele tinha vindo fazer a última prova assim como o reto do pessoal que por acaso estava mais que atrasados. Ainda bem que Matt traria Enzo, ou eu iria surtar ficando com ele novamente em meu carro fechado, com ele roubando todo o ar do lugar.

Frank põe o seu smoking e eu não pude deixar de sorrir, meu amigo era mesmo um belo homem, faria qualquer mulher parar de respirar. Seus cabelos negros era tão brilhante e estavam em uma bagunça sexy, seus olhos eram escuro como a noite e seu sorriso fascinante como uma lua minguante. Sua mistura latina com Americano só o deixa mais caliente. Ele era alto robusto e muito forte seus braços assegurava qualquer mulher de que ela estava protegida.

-Você está muito gato sabia? - Ele joga a cabeça para trás rindo. Eu gostava do som de sua risada. Era rouca, sedutora e divertida.

-Você diz isso só por que foi você que fez minha roupa.- diz ele beliscando a ponta do meu nariz.

- Talvez você tenha razão, mas talvez eu apenas ache meu amigo um pedaço de mau caminho. - Ele rio ainda mais divertido

-Você  realmente me acha um pedaço de mal caminho?- Pergunta ele com os olhos fixos em mim. A diversão tinha ido embora é tudo que eu podia ver era intensidade.

-Sim eu acho.

Por um momento eu não sabia como respirar. Ele me olhava de imã maneira que fazia meu interior se contorcer. Mas era apenas meu melhor amigo.

Eu estava perto dele ajeitando sua gravata borboleta, quando sinto algo perfurar minhas costas, eu não precisava ver para saber quem estava fazendo isso, pois sua presença era qualquer coisa menos despercebida. Eu sabia que ele estava me observando eu podia senti. Frank de repente fica tenso percebo que seus olhos intensos foram substituídos por um olhar escuro e enervante.

-Espero não está atrapalhando nada. -Sua voz era carregada de sarcasmo.

Eu me virei para encara-lo.

-Acho que estávamos esperando por você, então não é como se estivéssemos fazendo qualquer coisa que você não possa ver.

Frank se afasta e entra no provador ele estava desconfortável, e era tudo minha culpa. Enzo e Frank já foram amigos no passado, mas eu consegui fazer Frank senti desprezo por Enzo, e eu não estava certa que tinha feito à um bom negocio. Afinal por mais obtuso que ele tenha sido comigo no passado, ele foi sincero nunca tinha me dado falsas expectativas, acho que eu estava tão apaixonada por ele que achei que ele sentisse algo parecido por mim. Eu precisava fazer Frank entender que minhas diferenças com Enzo ficaram no passado, e que eu já havia superado.

Eu entrego a roupas para Enzo sem olhar para aqueles olhos que me fazia virar líquido. Líquido não raciocina,  líquido não tem consistência. Então eu não podia me tornar líquido em sua frente eu tinha que ser uma rocha firme, consistente e inabalável.

Ele espera Frank sair do provador e não me dirigi se quer uma palavra, fica novamente com aquele clima tenso e chato.

Para meu alívio Frank sai do provador e Enzo entra.

- Meu Deus que clima horrível. -sussurra Frank.

-Da para você parar e olhar para ele com um olhar cheio de raiva? -Digo eu sussurrando também.

- Não da! Sempre que eu o vejo, tenho vontade de socar sua cara. -Sussurra novamente Frank.

- Frank, por mim, tente trata-lo com cortesia, não precisa ser melhores amigos, mas é o momento de Matt e Helena, vamos deixar qualquer diferença de lado... -Antes que eu consiga terminará de falar com Frank, ele rompe pela porta. Meu papai Amado ele era lindo demais, beleza como a dele, devia ser considerada um crime. Aquilo fazia mal a massa feminina.

Ele olha de mim para Frank, e eu sinto meu coração se apertar, ele estava triste. E não estava tentando disfarçar.

- Acho que ficou bom agora, pelo menos a camisa fechou. -diz ele com um pequeno sorriso fraco.

-Verdade ficou bom!

-Talvez não tão bom como em Frank, mas eu gostei. - Ele falou sorrindo, como se quisesse ficar numa boa com Frank. Que não sorrio ficou completamente quieto com a var seria.

Eu tinha que acabar com aquela tensão.

- Qual é não vai esperar que eu te elogie. Você sabe que é irritantemente bom de olhar. -Falei rindo dando uma cutucada em seu braço.

- Mas Frank, Frank deve ser tipo dessedente de Eros, aquele da mitologia grega o deus da beleza. -Emendei, pois não iria deixar meu amigo por baixo mesmo. E realmente era difícil medir a beleza dos dois ambos eram incrivelmente lindo. Enzo tinha uma beleza serena, já  Frank tinha uma beleza cálida.

- Quer dizer que a senhorita está lendo mitologias?

-Fazer o que? É melhor que esses romances água com açúcar, cheio de mentiras que eles dizem, "baseados em fatos reais". - fiz aspas com os dedos dando ênfase, em "baseados em fatos reais.

Enzo dessa vez ri. Acho que ele percebeu que eu estava tentando melhorar o clima.

- Você sabe que sou meio que irresistível. -diz Frank também tentando melhorar as coisas e eu o amava ainda mais por isso.

- Com certeza é! Diz Enzo e eu em uníssono, o que faz Frank ri.

Não demorou e chegou Daniel, Gabriel, e as Garotas.

-Onde está Matt?- Perguntei olhando para Enzo. O clima tinha ficado tão pesado que eu havia esquecido de perguntar.

- Ele me deixou aqui e foi resolver alguma coisa com Helena, então agradeceria se alguém me desse uma carona.

-Eu não posso tenho que resolver uma coisas de última hora. -Diz Gabriel rápido demais. Como se já estivesse com aquelas palavras gravadas na cabeça.

-Também não posso, Matt pediu para eu chamar Frank para resolver algo na cidade, e é contra mão para eu ter que voltar.--Diz Daniel, olhando já  desculpando para Frank.

Eu não sabia o que estava acontecendo, mas de repente todo mundo estava ocupado, menos eu. Vi que Frank olhou feio para Daniel, fazendo perguntas com o olhar, Daniel apenas deu de ombro. Todos me olham como se eu tivesse que falar alguma coisa. O que eu podia fazer? Mandar Enzo ir de condução.

- Eu te levo. -Digo olhando para Enzo, fazendo o melhor para não fulminar todos com um olhar aterrorizante.

Os meninos e as meninas provaram suas roupas que pela graça de Deus ficaram perfeita. Fora a chatice de todos reclamando do suspensório, tudo tinha corrido perfeitamente bem. Até chegar a hora tensa em que eu tinha que ficar a sós em meu carro com Enzo.

Entramos e saímos do elevador calado, o silêncio estava fazendo parte da minha vida desde que Enzo havia chegado, o pior é que eu não tinha sido feita para o silêncio, eu gostava de falar, eu gostava de rir e constranger as pessoas mesmo que eu não achasse que fosse constrangimento. E ficar perto de Enzo estava me transformando em uma muda.

Enzo
Lá estava ele de novo, o ensurdecedor silêncio do tamanho de um elefante que sempre se espreitava para perto de Elise e eu.

Entro no carro, eu queria abrir a porta para ela como uma cavalheiro de verdade faria, mas pelo que eu conhecia de Elise ela iria começar a rir na minha cara.

O carro estava com um cheiro agradável como se estivesse acabo de sair do lava rápido.

Coloco minha mão para por uma música, e ela rapidamente tira o pendrive.

-O que tem de errado com Pendrive?

- São músicas de garota. - diz ela meio nervosa.

- Tudo bem! Adoro música de garotas.

- Ela revira os olhos, mas vejo uma sugestão de um pequeno sorriso em seus lábios.

-Você não irá gostar dessas, te garanto.

Eu sabia que tinha algo estranho com aquela reação repentina dela, mas não quis ser desagradável, então apenas fiquei quieto.

- Não vai fazer biquinho e chorar, certo? Posso suportar muita coisas, mas um marmanjo chorando não é uma delas.

- Então descobrir como te chantagear agora. Obrigado essa informação certamente me será útil em um futuro próximo.

-Tenho certeza que será! -

-Qual é o lance de Frank comigo, ele parece que me odeia?

- Frank é muito protetor, só isso, ele não o odeia.

- Espero que não, pois eu gosto muito daquele garoto.

- Se ele te ver o chamando de garoto, não vai prestar.

-Então pelo amor de Deus não fale com ele. Ele já esta estranho o bastante comigo.

-E você como está?

-Como assim como eu estou? Eu estou bem, estou ótima! - ela falou meio que na defensiva.

- Não precisa ficar na defensiva, só estou tentando puxar conversa, pois estou vendo muitos elefantes dentro desse carro.

-Elefantes esses que não precisa ser tirados. -Diz elas sem tirar os olhos da estrada.

-Acho que seria legal se agíssemos como adulto.

-Claro que seria afinal eu não sou mais uma colegial mimada.

Então era isso! Ela não tinha superado, eu sabia que mais cedo aquilo bateria na minha cara. Mas nunca imaginei que seria tão rápido.

-Elise, eu não te achava mimada, só precisa ir embora é você estava tornando as coisas difíceis.

Ela engolido em seco, e ficou em silêncio escolhendo minuciosamente suas palavras.

-Me desculpe, não deveria ter tocado nesse assunto. E também faz muito tempo, eu realmente era uma menina boba, mas cresci. - dessa vez não vejo qualquer ressentimento em sua voz, apenas ela tentando manter as coisas no lugar.

-Sem ressentimentos então?

- Sem ressentimentos!

Eu não estava certo que aquelas palavras eram verdadeiras ou era só ela tentando não mexer em coisas passadas. Lembranças abriam feridas e feridas doíam como inferno. Eu não queria mexer nas minhas feridas, não queria ter que relembrar coisas que iriam me machucar até a alma.

-Então podemos ser amigos?

- Sim! Acho que consigo te aturar como um amigo. -Diz ela sorrindo, mas seu sorriso ainda não era o da garota, eu queria o sorriso da garota de volta, e eu iria trabalhar para vê-la sorrir de verdade novamente.


Meus amorecos me digam o que acharam. E se gostaram da um toquisinho na estrela e faça Ela brilhar para euzinha.

Bjos cheios de unção ♡♡♡♡♡

Sky of Gold (SEM REVISÃO )Where stories live. Discover now