Capítulo treze

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Enzo
O apartamento de Elise, estava silencioso, provavelmente ela ainda estava dormindo. Eu não iria acorda-la, ela deve estar sobrecarregada de tanto cansaço essa semana foi uma loucura. Vou para sua cozinha e começo a preparar o café da manhã. Faço ovos mexidos, bacon, torradas e para fechar com chave de ouro panquecas regada ao mel. Faço um delicioso café com creme e suco de laranja natural. Vasculha sua cozinha até que encontro uma bandeja. Arrumo seu café na bandeja acrescento algumas frutas e levo até seu quarto. Ela estava dormindo feito um anjo. Era tão linda. Sento-me ao seu lado e fico a observando por alguns instantes. Sua respiração era suave, lenta era um som agradável. Ela estava com metade de uma perna descoberta, consegui visualizar um pedação de sua coxa, aquilo era uma tortura matinal. Puxei a coberta e cobri sua perna. Seus cabelos estavam esparramados pelo travesseiro a deixava com uma aparência serena. Não resisto e acabo tirando uma mecha de cabelo que estava envolta de seu pescoço. Ela abre os olhos lentamente. E me dá um pequeno sorriso. Ela estava com uma aparência cansada, como de não tivesse tido uma boa noite de sono. Ela cobre o rosto com as mãos envergonhada. Eu tiro e me abaixo para beijar sua testa. Em seguida ela abre olhos e eu vejo eles meio confusos e com mais alguma coisa que eu não conseguia distinguir. Odeio não saber o que ela estava pensando. Aproximo-me para tocar seus lábios, e ela afasta o rosto, aquilo foi como um tapa na minha cara. Meu ego não era muito compreensivo.
- Por que fez isso? Já enjoou de mim? - Ela vira o rosto e embrulha a cabeça. - Como se isso fosse possível!
Essa resposta tira toda minha cautela. Eu desembrulho sua cabeça e ela vira seus olhos para não Me encarar. Eu seguro seus braços firmes para ela não cobrir o rosto. E beijo seu rosto, seu maxilar, seu pescoço.
- Enzo acabei de acordar preciso escovar os dentes. -Então a fixa cai, ela não estava me rejeitando, ela achava que eu ia ter nojo de seu hálito matinal. Mas como ela podia imaginar um coisa absurda dessas? Ela ainda não tinha entendido o quanto eu a desejava, o quanto eu a queria. Que eu não podia ficar muito tempo sem tê-la em meus braços.
- Deixe de besteira. Quero te beijar assim mesmo. - Ela me olha desconfiada e eu não perdi a chance e grudei em seus lábios. Ela resistiu por algum tempo até eu fazer pressão com minha língua e ela se entregar ao beijo. Nossa até de manhã seu gosto era incrível. Eu a beijei carinhosamente, me deliciando de cada som de prazer que ela fazia.
-Senti sua falta. - falei enquanto mordiscava sua mandíbula.
-Também Senti a sua. - Ela me puxava mais para ela enquanto falava. Afastei-me e peguei a bandeja de café da manhã. Junto com a seu café da manha eu havia colocado uma rosa vermelha. Quando ela pôs os olhos na rosa, seus olhos brilharam de excitação. Ela pega a rosa e a leva até seu nariz aspirando o cheiro. Ela me olha como se não tivesse acreditando. Meu Deus era só uma flor, mas para ela parecia um diamante.
- Me trouxe café na cama! Me trouxe flores! Esta querendo me bajular?
-Sim essa é minha intensão. -Não sou tão fácil de ser comprada assim não, professor. Me aproximo de seu rosto.
- Diz isso de novo. -digo muito perto de seu ouvido.
-Isso o que? -pergunta ela se fazendo de desentendida.
- Professor! - enfatizo.
-Ahhh, Isso! Pro-fes-sor.
- É muito sexy quando você Diz "Professor".
- Ela joga a cabeça para traz e ri.
-Professor, Professor, professor... -Eu grudo seus lábios em meus dentes e aperto forte.
-Você me enlouquece Elise. -Você me enlouquece mais... Professor.
E lá estou eu de novo sugando seus labios, como um dependente químico buscando por satisfação. Depois de eu ter seu gosto viajando pelo meu sistema me afasto para que ela possa apreciar seu café da manhã. Ela come os ovos mexido, e ganha um beijo, come os bacon e outro beijo, come as panquecas com mel, e mais um beijo. Dei um beijo por cada alimento que ela colocou naquela sua boca rosada e deliciosa. Eu sentia inveja de cada coisa que encostava em seus lábios. Depois do café ela fez menção em se levantar. Meu coração se apertou com medo de que ela estivesse com poucas roupas. Eu me levantei e virei para ir para sala.
- Aonde você pensa que vai professor? Viro-me para encontre-la em pé em um comportado roupão. Ela me puxa de volta e me beija com precisão, ela não estava mais envergonhada. E eu amava essa Elise ousada, seu roupão tinha uma corda que o segurava fechado em seu corpo, e eu estava tentado a puxa-la. Passo meus dedos entre a corda do roupão, e a sinto congelar em meus braços.
-Elise é melhor você entra logo naquele banheiro, ou não vou consegui me conter. Ela me olha desafiadoramente.
-Puxa Professor.
-Eu fico confuso, muito confuso, ela só podia estar brincando que ia me provocar desse jeito e eu iria resistir.
- Elise, não me provoque. -digo enquanto passo meus dedos em sua garganta fazendo jogar sua cabeça para traz. - Ela pega minhas mãos e coloca ambas em cada lado da corda e tudo que tenho que fazer é puxar, e o roupão irá se abrir. Essa era uma das decisões mais difícil que eu já tive que tomar na vida Então fico congelado, testando minha masculinidade. - Olho para ela tão linda, na minha frente, me dando permissão para que eu a vesse em sua forma mais vulnerável. Na minha mente a imagens dela em um curto baby-doll, ou em uma lingerie me apavora, eu queria muito isso, mas eu devia? Tiro minhas mãos daquela tentadora corda que me mostraria um pedaço do paraíso, dou um beijo em sua testa e saio. Quando estou perto da porta ela grita. -Professor. Eu estava morrendo de medo de olhar, mas me virei para encara-la. Em um movimento rápido ela puxa a corda e minha pernas começarão a tremeram, minhas mão começaram a suar.
-Você fez a escolha certa. -Diz ela abrindo o roupão com as mão para me mostrar que ela estava impecavelmente vestida, com uma camisão que ia seus joelhos. Eu solto o ar que nem tinha percebido que estava prendendo, sorrio para ela e saio do quarto. Ela não era tão desmiolada assim, e eu senti uma pontada de alívio com pouquinho de decepção. "Meu Deus eu estava cada dia mais insano". Elise ia me causar um ataque cardíaco mais cedo ou mais tarde.
Fiquei esperando por ela na sala. Peguei meu violão e comecei a tocar a música do casamento de Helena, Elise não sabia ainda mais eu havia trocado a música. Eu não era bobo. Sabia exatamente que a música que Helena havia escolhido não era exatamente sobre ela é Matt. Então já que ela queria ver Elise e eu cantando um para o outro decidi escolher a música que tinha tudo a vê com a gente. Olho para porta e a vejo parada me olhando. Seus olhos estavam triste. Será que ela acha que não a queria? Que eu a estava rejeitando. Levanto-me em um pulo muito rápido e chego perto dela. A envolvo em meus braços e a levo até o sofá.
- Por que essa carinha tão triste?
- A música... -diz ela com a voz embargada de emoção. - O que tem a música?
- Ela é perfeita, eu nunca ouvi antes.
- Com certeza não! - É para cantarmos no casamento. - digo passando meus dedos em seu rosto triste.
- Mas e a música que Helena escolheu?
- Não sei se notou, mas aquela música, não tem nada vê com ela e Matt.
-Eu notei sim, mas foi escolha dela.
-Elise ela escolheu uma música que falasse com nós dois. Então já que a espertalhona quer que cantemos um para o outro, achei que essa seria perfeita. Eu fiz a algum tempo atrás para uma aluna minha sabe? Ela era muito quente e me tirava do sério. Só dei uma incrementada.
- Vo-vo-você fez essa música linda para mim? - pergunta ela em uma fofa gagueira.
- Sim eu fiz. Ela me abraça apertado e desmoronou em meu ombro.
- Elise você esta começando a me assustar, não chore, por favor. -De repente toda minha alegria se transformou em pavor. Ela estava se quebrando bem diante dos meus olhos.
- Enzo eu estou com, estou apavorada.
-Eu também estou meu amor, mas estamos juntos vamos ficar bem.
- E se você for embora? Eu menti quando disse que não queria promessas que queria viver o agora. Eu menti Enzo, eu estou em uma corda bamba preste a despencar, e se eu cair dessa vez, não vou conseguir me levantar. Eu estou com um aperto no coração como se a qualquer momento, eu fosse acordar e você não vai estar mais aqui, que tudo tinha sido fruto da minha imaginação. Eu tive tantos sonhos com você, mas você sempre ia embora. Sempre me deixava.
Meu Deus vê-la assim era pior do que ter cem facas fincadas em meu peito.
-Elise olhe para mim. -Eu tiro ela do meu ombro enxuto as suas lágrimas e a beijo no rosto. - Eu não vou a lugar nenhum, a menos que você me peça para ir. Caso contrário aqui é minha casa, você é meu lar.
- Promete Enzo.
- Eu prometo meu amor, lógico que eu prometo. E para onde mais eu iria sem meu coração. Você está gravada em minha pele, em meu sistema e em meu coração e não pretendo ir a lugar nenhum sem você. Ela me Abraça.
- Enzo não brinque comigo. -Por acaso eu pareço esta brincando?
- Não, não parece! - E sabe por que? Porque eu não estou. Sei que te fiz sofrer e vou te recomeçar por cada lágrima que eu fiz cair de seus olhos. Se você me deixar, prometo cuidar de você, como ninguém jamais cuidou. Prometo ama-la para sempre.
- O que você disse? - seus olhos estavam me analisando, sua voz era baixa e trêmula.
- Que vou cuidar de e você como ninguém já mais cuidou?
-Não essa parte.
Na verdade eu tinha entendido da primeira vez sua pergunta, mas irrita-la era algo que eu amava fazer. - É isso mesmo sua bocuda EUAMOVOCE.
- Não diga a bobagem Enzo.
-Nossa eu esperava um eu também!
- Enzo repete. - Ela estava branca feito um papão.
-Elise, minha metralhadora humana, minha mulher furacão. Eu Enzo Collins TE-AMO. TE- AMO. TE-AMO. TE-AMO. Posso falar isso o dia inteiro, mas uma reação sua, seria bem vinda. Ela estava parada me ouvindo com a boca meio aberta os olhos marejados, imóvel.
- Eu acho que meio que te amo também. - Diz ela com um sorriso gentil.
-Nossa me sinto super confiante com seu "eu acho que meio que te amo também." Ela abre um sorriso gigante daqueles de orelha a orelha e passa seus braços ao redor do meu eu pescoço sobe em meu colo em uma perigosa posição, mas ela não faz para me provocar, era só Elise sendo ela mesma -EUTEAMOPRACARAMBAPROFESSOR.
- Rápido demais. -digo.
- EU TE AMO PRA CARAMBA PRO-FES-SOR. Antes que eu fale qualquer coisa ela já estava grudada em minha boca, me beijando faminta. Enfim tínhamos derrubado todas a barreiras, estávamos livres de qualquer coisa que pudesse nos afastar. Éramos um do outro. Eu era seu dono e podia reivindica-la. Minha mão sorrateiramente descansa em seu quadril e eu a puxo para mais perto de mim. De repente ela fica nervosa, vermelha e sai rápido de mais do meu colo.
- Eu sabia exatamente por que ela tinha tido aquela reação. Digamos que eu sou bem agraciado. Ela era tão bonitinha constrangida.
-Ei não precisa ficar com vergonha tá legal? Sou todinho seu.
- Ela da sorriso tímido. -Acho que sou menos ousada do que quero mostrar. - Não precisa me mostrar nada. Gosto de você exatamente como é. -Enzo a gente precisa por umas regras aqui. Quando começamos a nós beijar meu juízo todo escapole e eu fico completamente insana, isso não e uma coisa de cristã. Helena sempre foi recatada, fico com vergonha de ser assim.
-Assim como exatamente? -Sei lá, assanhada, descontrolada. - Eu sorrio, pois cada palavra que saía de sua boca a deixava mais constrangida.
-Elise eu amo seu jeito e não te acho assanhada. Olha para mim, sou muito irresistível então sua reação é compreensiva. Ela me dá um pequeno soco na barriga e eu consigo ganhar o sorriso que tanto amo.
- Elise falando sério, você é a mulher mais atraente e sensual que conheço. Essa é você e eu te amo desse jeito. Você é autêntica verdadeira desinibida e incrivelmente quente. Nunca mude seus jeito comigo. E sobre nossa relação prometo te respeitar nunca vou te tocar de maneira desrespeitoso. Mas pelo amor de Deus, nunca mais faça o lance do roupão de novo. Eu quase tive um infarto. - Ela rio fazendo um som leve e divertido.
- Sei que a gente é meio fogoso, mas não vou deixar passar disso. Beijos e carícias. - Ela me olha com um olhar inocente e morde o lábio inferior. -Caramba Elise, desse jeito vai ser difícil, não me olhe assim. - E como eu estou te olhando? - Como se tivesse pensando em um milhão de maneiras de acabar comigo com apenas um olhar. -Você lê mentes professor? - Pergunta ela se sentando, mas agora no braço sofá. - Só as que me interessam.
- hum! Vou tomar isso como um elogio.

Sky of Gold (SEM REVISÃO )Where stories live. Discover now