CAPÍTULO 8- O Acordo do Sr. Sullivan

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EVA

O Senhor Sullivan está tomando uma bebida de cabeça baixa e quando paro na sua frente percebo que parece surpreso em me ver...

Puxa uma respiração forte.

— Eva, olha me desculpa se...

Eu o corto — Eu aceito seu acordo!

Limpo minhas lágrimas que ainda insistem cair.

— O que? Vo- você aceita?

— Como o senhor falou antes, tem algo que eu quero e eu pareço ter algo que quer. Então, sim eu aceito o acordo — Friamente olho em seus olhos de queixo erguido.

— Eva eu, não sei o que dizer! — franze o cenho.

— Não precisa me dizer nada senhor... onde eu assino? — Desvio os olhos de seu olhar intenso e fito o chão tentando soar fria.

— Em lugar algum.

Rapidamente o homem pega a carteira e faz um cheque.

— Aqui está o dinheiro. Mas antes que pegue quero que saiba em que está se metendo — Apontou para a cadeira na sua frente — Sente- se Eva.

Eu fiz como ele ordenou em silêncio.

— Quero que saiba as regras de nosso acordo. Te quero como minha submissa por dois meses. Não preciso de contrato porque sei que posso confiar em você e vai cumprir com sua parte neste acordo, e caso não cumpra usarei minha influência para prejudica- la e acredite, ninguém neste país irá contratá- la novamente nem para urinar sobre sua cabeça.

Ele se inclinou para frente, seus olhos brilharam quando se aproximou da luminária cara sobre a mesa como se quisesse me intimidar.

— É tudo bem simples, eu vou açoita- la, amarra- la, e te foder da forma que eu bem entender. Talvez a leve em clubes adeptos ao mundo BDSM. Eu posso entrega- la a outros homens ou mulheres, poderei te compartilhar com eles, vou realizar todos os meus fetiches. Eu decidirei o que vai usar, o que vai fazer em seu tempo livre, ou seja, eu serei seu dono em todos os sentidos... desde o que você fala até como e quando você dorme. Durante a semana pode trabalhar normalmente, mas eu poderei requisita- la quando bem entender a qualquer hora e você atenderá o meu chamado. Mas sem exceções, nos fins de semana será apenas minha, não tem permissão de sair da mansão a menos que eu autorize... ainda temos um acordo Eva?

Eu o olho com desprezo e ele franze o cenho

— Sim

-— Aceita? — pergunta duvidoso.

— Sim, aceito! — Soou mais alto.

— Realmente precisa tanto assim desse dinheiro?

Senhor Sullivan parece um pouco decepcionado.

— Como o senhor mesmo falou, isso não lhe diz respeito e nem tão pouco lhe interessa. Então não se preocupe, eu não sei o que é ser uma submissa, mas eu farei tudo o que me mandar. Cumprirei a parte que me cabe do acordo.

— Eu ensinarei o que for preciso. Só quero que saiba algumas regras fundamentais no papel de minha submissa.

Pontua nos dedos.

—Primeiro, e mais importante jamais pode me desobedecer. Segundo, olhe pra mim apenas quando eu autorizar em clubes ou reuniões de sexo que frequentarmos, a sós esta regra não caberá a nós porque não posso me privar dessas suas lindas esmeraldas. Terceiro, se me desobedecer irei te castigar da forma como achar cabível. Quarto, serei o seu senhor então me chamará como tal. Quinto, só tocará em mim se eu autorizar. O resto se resume a primeira regra... estamos entendidos?

Latina 1 - O AcordoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora