Medos

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-O que vai ser divertido? – alguém estava na porta da sala, fazendo que eu e minha prima olhássemos ao mesmo tempo.

Era o Douglas, que graça a Deus estava vestido com uma camiseta polo meia larga e uma calça jeans.

-Nada que é do seu interesse- Gritou minha prima nervosa.

Não entendia o porquê, ele não tinha perguntando nada de mais.

-É uma festa para os calouros. - falei calmo, olhando para ele, o que deixou minha prima mais irritada ainda.

-Não precisa dar explicação nenhuma para ele, Luizinho.

-Bem acida essa minha irmãzinha em. – Ele falou com um sorriso glorioso na boca, o que fez minha prima solta uma bufada de ódio.

- O que você quer?- ela falou tentando se acalmar.

-Calma maninha, quero leva o nosso priminho para comer, a mamãe deixou.

Eu olhei para Sofia, pedido ajudar.

-Ele só vai se ele quiser. – Ela fala tentando me defender.

Então ele olhou para mim e com muita calma ele falou.

-Se quer almoçar na companhia do seu primo?

Não tinha como eu fala não, automaticamente falei sim. Ele deu uma olhada gloriosa para sua irmã, que olhou revoltada para mim e foi para seu quarto, mas antes falou.

-Cuidado com esse ai, ele costuma tira o coro, para depois secar.

O Douglas só deu uma piscada para ela. Eu estava serio, muito corado.

-Pronto, agora podemos ir? Lembra-se de que eu te falei que queria conversar.

- Sim... Mas deixo trocar de roupa. - falei me virando para ir para meu quarto, mas ele me parou antes.

- Não, está ótimo assim, e eu to morrendo de fome, vamos.

Ele era muito mandão, isso já dava para perceber. Fechei a cara e fui com ele.

Quando entramos no carro, o clima era tenso, mas ele permanecia com a mesma expressão de sempre. Como ele conseguia ser lindo daquele jeito, e o seu modo de ser ainda o deixava melhor. Puts, por que eu pensava assim dele, queria sentir ódio, ou algum sentimento contrario.

-Então tem uma festa para você ir já?

Ele falou olhando para o transito e quebrado o silencio.

-Sim, tenho que me enturmar.

Falei dando um sorriso, e ele franziu e testa.

-Bom, a onde vai ser?

Falei o local, que já tinha decorado.

-Como foi seu primeiro dia de aula?

Eu estava surpreso pelas perguntas deles, estava tentando puxar conversa, mas achei estranho o seu modo. Não era o jeito dele, ser simpático.

-A foi bem, apenas trombei em um bebedor de água e cair na frente da metade da faculdade.

Nessa hora ele olhou para mim serio.

-Você se machucou?

-Não.

E sua expressão mudou e ele começou a rir, muito alto, sua risada era um som estranho, não era ruim, mas estranho.

Eu estava serio e o fuzilei ele com os olhos, mas não demorou muito tempo e o riso dele me contagio, e ri junto.

-Pronto, chegamos.

Segredos De Um Estranho (Luizinho 2) Romance GayWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu