Perto Demais

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VOCÊ ESTÁ LOUCO? O QUE FOI ISSO? –Eu falei alto, estava muito vermelho de raiva.

Ele olhou para o chão por um tempo, mas depois ele me olhou, estava chorando e falou.

-Luiz, eu sinto algo por você.

-O que? –perguntei indignado, aquilo era mentira, tinha que ser. Estava tão nervoso que nem pensei direito.

-Luiz, depois que vi você caído no chão, no primeiro dia de aula, me fez sentir algo. Sempre que chegava perto dava vontade de te beijar, mas não sei o que eu sinto. Estou confuso.

Puta que pariu, estava sentido a mesma coisa, só que pelo Douglas, não pelo Eduardo. Eu fiquei com pena dele, ele também devia está bem confuso.

-Você... é gay? –falei com relutância.

-Já tinha ficado com homem, mas não me considero gay, gosto de mulher também.

Eu fiquei andando de um lado para o outro do corredor, queria sair correndo, mas não podia deixar ele assim. Ele estava parado na minha frente, com uma mão no rosto, me senti mal por bater nele. Mas ele não tinha direito de me beijar a força.

-Desculpe pelo soco, mas você mereceu.

-Sim –Ele falou sem mudar a expressão, ele estava serio.

-Não sei o que falar, mas não sinto o mesmo por você.

-Eu sei. –Ele falou com uma voz triste. –Mas..

- Luizinho! Ai está você, te procurei por tudo que é lugar, o que aconteceu?

Sofia! Sempre minha salvadora.

-Nada prima, já terminei aqui. –Falei olhando para o Eduardo, ele me olhou e falei.

-Depois nós conversamos, vamos Sofi.

Fui embora, mas aquilo mexeu comigo. Eu não podia ficar bravo com o Eduardo, por que já tive esse vontade de beijar o

Douglas, o Eduardo apenas brotou em pratica esse desejo. Mas eu não ia beijar ninguém na força, não isso era errado.

Contei para a Sofia o que tinha acontecido e ela abriu a boca de surpresa.

-Se tem ideia que esse menino é o maior pegador, se você ver as ex dele, só modelo. Não acredito nisso Luizinho. –Ela falou empolgada.

-Nem eu Sofia, nem eu. –suspirei e falei –Não sei o que fazer, sinto o mesmo não por ele mas sim pelo...

-Ai, me poupe, ele é meu irmão, que nojo.

Eu tive que rir da cara dela.

-Porque é tão difícil?

-Que graça iria ter que fosse fácil?

Chegamos em casa, fomos almoçar, e orei para o Douglas não vir almoçar com nós, e minhas preces foram complicas. Ele nem em casa estava, ainda bem, não ia conseguir olhar para ele mais.

Estava no meu quarto fazendo um trabalho, quando alguém abre a porta.

-Luizinho.

Ouvi a voz dele, eu fiquei paralisado, e nem consegui me virar para ve-lo.

-Bate na porta é luxo agora? – falei tentando não demostrar nervosismos.

-Olha, se arruma, mas na academia. –ele falou calmo.

-O que? –Nessa hora tive que me virar, eu tinha esquecido disso.

-Vamos, vou sair daqui 10 minutos. –ele falou me apressando, a o louco pelo controle estava de volta.

Segredos De Um Estranho (Luizinho 2) Romance GayOnde histórias criam vida. Descubra agora