Covarde.

2.8K 284 35
                                    

Touché, ele tinha apelado. O ver beijando ela me deu nojo, mas sabia que isso era só provocação dele. Ele nunca tinha trazido nenhuma garota para casa e sentir pena da loira.

Eu fingir tossir e chamou a atenção deles. Os dois param e me olham. O Douglas com uma expressão seria e a loira com um sorriso no rosto, deu vontade de bater nela até perder esse sorriso, mas eu me controlei, se o Douglas queria jogar, nós iríamos.

Eu respirei fundo, engoli os ciúmes e fui perto deles.

-Oi, acho que nós já nos virmos?- Eu falei olhando para a loira.

-Sim, acho que me lembro de você. Não era aquele menino que saiu correndo do seu carro amor? –Ela pergunta para o Douglas. Quando ela falou amor minha raiva voltou, mas eu me controlei. Vi que ele tinha um sorriso mal no rosto.

-Sou eu sim, é que eu estava passando mal aquele dia, me desculpe por isso. E meu nome é Luiz. –Eu falo e ergo minha mão para ela. O Douglas ficou na defensiva, deve que pensou que eu iria bater nela.

-O meu é Ana, prazer em te conhecer, você é primo do meu bombozinho? –Ela fala se referindo ao Douglas.

-Sou sim Ana, o “bombozinho” é meu primo. –Eu falo dando ênfase nessa palavra, e ele pela primeira vez ele fala.

-Vamos entrar Ana. –Ele estava serio e me fuzilou com os olhos. Eu estava realmente calmo, apesar de que por dentro

estava em um furação pronto para explodir. Ele estava jogando baixo então iria começar também.

-Tchau Luizinho, se sabe como é seu primo, não me deixa um minuto. –Ela fala dando um selinho nele. Eu olhei para o lado e respirei, tinha que sair dali urgente.

-Eu sei sim Aninha, boa noite para vocês. –Eu falei e dei um tchau com a mão e entrei no meu quarto. Quando eu deito na minha cama, eu coloquei um travesseiro na boca e solto um grito. Ele foi capaz de fazer isso e me deixou confuso, eu

não iria usar ninguém, isso eu não podia, mas ainda ia dar o último lance, e se não desse certo não podia fazer mais

nada.

Quando era uma segunda-feira, eu falei que estava passado mal, e não fui à faculdade. O trabalho do Douglas era uma semana de manha e a outra de tarde. E nessa semana ele tinha a manha vaga.

Queria acabar logo com isso. Ele não sabia que eu não tinha indo para a faculdade por que acordar bem tarde. Quando ouvir seus passos indo para cozinha, resolvi dar seguimento à outra investida.

Esperei um pouco e sair do meu quarto. Estava sem camisa, só de bermuda de futebol. Minha tia estava lá embaixo lavando o quintal e não dava para ver nada que acontecia na cozinha, e pelo que eu sei ela fica a manha toda fazendo isso e coversando com as vizinhas.

Fui para a cozinha e vi-o comendo alguma coisa na mesa, parecia um leão sobre a caça, não sabia aonde iria parar tanta comida.

Quando o Douglas me viu levou um susto, ele estava comendo seu café da manha e engasgou.

-Você ta bem primo? –Eu pergunto fingido preocupado.

-To, o que você faz em casa? –Ele pergunta limpando a boca.

-Ah! Eu estou meio ruim hoje, com dor do corpo sei lá. –Eu falei, mas estava ótimo, tinha que dar uma desculpa. Eu

odiava mentir, mas descobrir que eu era bom nisso.

-Quer ir ao hospital? Eu te levo, só vou trocar de roupa. –Ele fala preocupado e levantando. Vi o louco por controle de volta. Mas eu o paro antes.

Segredos De Um Estranho (Luizinho 2) Romance GayМесто, где живут истории. Откройте их для себя