Fica aqui comigo...

3.8K 336 78
                                    

-Não foi isso que eu quis dizer, é que… - Não sabia o que falar, ele tinha começado a olhar para mim, esperando alguma coisa. Mas não disse mais nada, ele somente foi chegando mais perto, ate que ele volta para seu lugar. Quando ouvi uma voz na porta.

-Atrapalho?

Era o Douglas, ele estava parado na porta.

-Como sempre bater na porta para ele é difícil Eduardo. –Falei para o Eduardo, mas querendo que o Douglas ouvisse.

-O que você faz aqui? Acho que deixei claro hoje cedo não foi? –O Douglas falou no tom autoritário dele, ele estava com raiva, seus pulsos estavam cerrados.

-Vai me bater de novo? – O Eduardo fala, ele tinha levantando da cama, e seu corpo estava tenso, mas estava enfrentado o Douglas.

-Espera, o seu olho roxo, foi esse ai que fez? –Falei incrédulo olhando para o Douglas, como ele foi capaz de bater no Eduardo.

Os dois de novo não responderam.

-Por quê? Qual o problema com vocês? Nunca vão me fala? –Fiz as perguntas olhando para os dois, mas nenhuns dos dois iam entregar o jogo fácil assim.

-Olha aqui seu brutamonte, aqui pode ser sua casa, mas a tia e o tio nunca falou nada de impedi meus amigos de vir no meu quarto, e me fazer visitas. –Eu falei olhando para o Douglas, queria deixar claro o meu lado.

-Amigos? –O Douglas perguntou de uma forma irônica.

-Sim, amigos, acho que você não sabe o que essa palavra quer dizer né? – Falei serio para ele, se ele queria briga, iria ter.

-Que se foda vocês dois, só não quero putaria aqui.

-Putaria? A pelo amor, olha, que saber? Saia do meu quarto Douglas, eu vou pedir para o tio colocar uma fechadura na minha porta.

Eu estava nervoso como sempre, ele somente me olhou e ficou ali parado.

-Certo, Luizinho, vou para minha casa, só queria mesmo saber como você estava. Tenha uma boa tarde. –Ele falou todo educado, e só olhava para mim. O Douglas fez uma mímica dele só mexendo a boca.

-Não precisa ir, você não é o intruso aqui nesse quarto. –Falei a palavra intruso olhando para o Douglas, que só serrou as sobrancelhas.

-Mesmo assim, obrigado por me perdoa. E Douglas?

-Fala!

-Boa tarde para você também, não queria te incomodar. –Seu tom era muito formal, e eu admirei isso. Finalmente alguém tinha civilidade nesse quarto.

O Douglas somente serrou mais o punho, e o Eduardo saiu.

-Não sei qual o seu problema. –Falei serio para o Douglas, o fazendo tirar o olho de onde o Eduardo tinha saindo e olhando para mim.

-Não quero esse cara aqui mais. Nunca mais. –Ele falou grosso e autoritário.

-O quarto é meu sabia, e falei serio sobre a fechadura.

-Coloca, que eu arrombo a sua porta.

-A quer saber? Vou tomar banho, vai para o inferno.

Sair do quarto super devagar por causa da perna, que raiva, passei por ele e o ignorei.

Entrei no banheiro, tranquei a porta, e tirei a faixa. Vi que minha perna estava inchada, ótimo, primeiro dia de academia e já faço essa profecia. Tudo culpa daquele idiota, por que tem que ser tão… não tinha adjetivo para fala sobre ele. Agora

soube por que tudo mundo me mandou ficar longe dele, ele estava me fazendo mal, fazendo eu me torna o pior de mim

quando eu ficava perto dele. não conseguia pensa, ser eu mesmo. Mas eu nem sabia quem eu era. Apenas sabia que tinha

Segredos De Um Estranho (Luizinho 2) Romance GayOnde histórias criam vida. Descubra agora