Duas metades.

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"Por que aquela estrela que brilha, nem sempre pode ser a nossa estrela? Por que às vezes parece tão perto ao ponto de tocarmos, mas ao mesmo tempo parece tão longe ao ponto de nunca mais vermos. Coloco-me a ser o mar, pois se não posso te tocar ao menos posso sentir, se não posso te beijar ao menos posso mostrar a tua beleza mais perto, mas hoje a única coisa que te peço é deixar admirar teu brilho...."

Renato.

GENTE É UMA NARRATIVA EM 3ª PESSOA.

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Os dois primos estavam realmente se apaixonando, mas não foi de um dia para outro. Só eles sabem como foi difícil se convencerem que isso era amor. As semanas que eles conviveram juntos foram angustiantes.

O Douglas dês quando viu aquele menino na sua porta, sentiu algo diferente por ele, tinha algo doce e frágil naquele garoto, era como um anjo com aqueles cabelos castanhos que cobria a sua testa, e as sardas que pintava a sua branca do seu rosto, mas o que destacava eram seus olhos azuis esverdeados, toda vez que olhava para eles se sentia perdido

naquele mar extenso, era como se estivesse em um abismo se desse mais um passo, iria cair para a morte certa.

Mas ele era um homem, macho, não permitia se entregar a esse amor. E por causa disso ele fazia com o Luiz igual com todas as pessoas que chegasse perto dele, ele se tornava um lixo humano, arrogante e rude. Tudo era motivo de ironias, mas fazia isso para se afastar daquele lindo garoto.

Quando viu aquele o Luiz na beirada na piscina, morrendo, foi sufocante. E viu se aquele menino morresse, ele iria junto.

E depois daquele dia a barreira que estava dentro no seu coração estava com uma rachadura enorme.

Começou a prestar atenção em todos os detalhes do Luizinho, dês do que ele comia, até o que ele vestia, era um obseção, mas a cadê dia o amava ainda mais. Vê-lo nos braços de outro o deixava louco, o Luiz o pertencia, não como o poder de posse, mas sim o coração que tinha que ser dele. Não dormia, não comia, estava muito mais sensível, e viu que não ia conseguir viver se não tivesse aquele garoto nos seus braços.

Já o Luiz sempre achou Douglas um ser misterioso, além de ser muito lindo. O coração de Luiz era inocente e fácil de ser apaixonar por alguém. Ele foi o primeiro a deixar esse amor vencer. Mas o Douglas somente o provocava, e isso o deixava muito irritado. Então toda vez que o via sentia raiva. Raiva de sentir algo por aquele enigmático homem.

Para eles aceitarem o Homossexualismo não foi fácil, para todos de nós é difícil, mas eles conviviam na mesma casa e eram acima primos, não cresceram junto, mas tinha laço de sangue. Mas esse amor conseguia quebrar todas essas barreiras.

O primeiro beijo foi o passo mais difícil que ambos tomaram, tudo estava confuso. Mas quando eles sentiram o gosto um do outro, foi como se eles pertencem ao outro dês de sempre, nascido para ficarem juntos, como duas almas gêmeas,

duas metades de algo muito místico e divino.

Não era apenas paixão, desejo. Era amor, ternura. Douglas sentia que deveria proteger aquele menino com todas as suas forças. Ele daria a sua triste vida, para ver um sorriso do Luiz. E o Luiz daria tudo que pudesse para chamar atenção do seu amado. Mas Douglas ainda não estava pronto para isso, ele sabia que seria melhor para o Luiz ficar longe dele, ficar longe de problemas, de mentiras, mesmo se isso custasse a sua felicidade.

Só que quando o Luiz foi embora para a sua cidade, mesmo se fosse só para passa o fim de semana, o Douglas ficou com medo de perdê-lo para sempre. E falou com seu pai.

Segredos De Um Estranho (Luizinho 2) Romance GayWhere stories live. Discover now