Cicatriz.

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-É eu sei. Sentir tanta sua falta, por que você não foi…- Ele me interrompeu e falou.

-Foi um erro termos ficando junto, eu descobri que não te amo, não podemos ficar mais. –Eu não acreditei naquilo. Queria morrer naquele acidente do que ouvi isso da sua boca.

Eu rezei para que aquilo fosse brincadeira, tinha que ser brincadeira, minhas lagrimas desciam igual uma cachoeira, eu soluçava.

-Por favor, fale que você está brincando comigo, por favor. –Eu o implorei

-Não Luiz, não podemos ficar mais junto, eu não te amo. Quero que você seja feliz, mas eu não vou está do seu lado. –Ele falou serio, eu não conseguia acreditar.

-Não acredito que você vai fazer isso comigo Douglas, eu te amo, por favor, fica comigo. Eu não posso ser feliz sem você.

–Eu implorei para ele, eu soluça de tanto que chorava, ele pelo contrário estava bem firme na sua decisão.

-Acabou, quero realmente que você seja feliz. Vou me afastar de você para sempre, vou evitar o máximo ficar perto de você. –Ele falou mais serio agora, não chorava e sua feição era a mesma.

Eu estava parado no seu quarto em pé, meu estomago estava embrulhado, sentir vontade de vomitar, aquilo só podia ser um sonho, será que eu tinha morrido naquele acidente e agora estava no inferno? Eu sentia isso, era surreal o que eu estava me falando.

Sair de lá correndo, entrei no meu quarto e o fechei com a chave que meu tio tinha me dado, meu mundo tinha acabado, não existia motivo para continua sem o Douglas. Eu o amava mais que tudo nessa vida, e agora eu estava o perdido, eu estava sem chão para pisar.

Encostei minha costa na porta e fui descendo devagar, o choro fazia que meu nariz ardesse, minha boca tremia, perdi a função das minhas pernas e fui ao chão, eu cobro minhas pernas com meus braços e fico assim um bom tempo.

Depois me arrastei para minha cama, coloquei meu fone de ouvido com as musicas mais depressiva já conhecida pela humanidade, e por fim o sono venceu e dormir nesse jeito.

Quando amanheceu, não vir sentido de acordar, não com ele ali perto. Sentir-me um lixo que ninguém mais queria, eu tinha sonhado tanto com nós dois junto e agora não iria mais acontecer, ficou somente na minha mente esses sonhos.

Ele tinha me enganado, falando que me amava, que iríamos ficar junto e no final restou apenas palavras. Eu me sentia humilhado com aquilo, ele tinha quebrado meu coração. Não sabia se poderia suporta aquilo.

Alguém bate na bota, mas não queria abrir, mas a batida era existente. Levanto-me e mando a pessoa esperar e vou a o espelho. Minha feição era horrível, meus olhos estavam muito inchados, tinha chorando a noite inteira, meu cabelo estava curto demais, eu parecia outra pessoa. E vou abrir a porta todo desanimado.

Era a Sofia, quando me viu ficou seria na hora e me levou para a cama e sentamos.

-O que aconteceu Luizinho? Parece que você foi atropelado por um caminhão e depois apanhado por um time de jogador de futebol que te bateram ate amanhecer.

Tanto drama deu vontade de rir, mas será que eu iria saber como rir de novo?

-Nada Sofia, estou bem. –Falei muito desanimado, não sabia se estava pronto para contar o que aconteceu a alguém, nem eu tinha acreditado naquilo.

-Bem nada, me conta logo. –Ela falou impaciente e pegou minha mão. Eu comecei a chorar em lembrar o que ele me dito, e deitei no seu colo. Contei tudo o que aconteceu, todas as palavras. Ela ouvia atenciosamente e passava a mão nas

Segredos De Um Estranho (Luizinho 2) Romance GayWhere stories live. Discover now