Capítulo 7

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Desci as escada e fui falar com meu pai, chegando la ele estava sentado na sala assistindo a uma série policial que ele adora.
- Pai, preciso falar com você.
- Pode falar. - Desligou a TV e veio em minha direção
- Lembra que você disse que o Gabriel só iria melhorar se eu o ajudasse?
- Sim. - respondeu levantando a sobrancelha.
- Então, eu queria morar com ele, é um jeito de ajudar ele. - Falei.
- Morar? Daniel, isso não seria um problema pra mim, mas não sei se os pais dele deixariam.
- Eu falo com eles.
- Tá, ok. - Disse
Subi as escadas e fui pesquisar um pouco sobre leucemia, eu não sabia nada sobre e queria entender o porque de Gabriel estar tomando tantos remédios. Ouvi meu pai bater na porta e fui abrir.
- Tá tarde né?
- Sim, ja estou indo dormir. - Disse, tendo certeza de que era isso que ele queria.
- Que bom que me conhece. - Sorriu
Deitei na minha cama e logo cai no sono, no dia seguinte acordei e meu pai já não estava mais em casa, liguei meu computador e várias notificações do Gabriel como sempre, desci as escadas de cueca mesmo e Gabriel estava lá, sentado no sofá, assistindo Bob Esponja, ele cantava a abertura feito uma criança, aquilo me deixava feliz, fui dando passos lentos e silenciosos e dei um abraço nele.
- Bom dia. - Eu disse
- Bom dia. - Disse me dando um selinho - Seu pai me deixou entrar, ele disse que você estava dormindo, então fiquei aqui assistindo desenho.
- É, eu to vendo. - Sorri
Ele me puxou e cai em cima dele no sofá, ficamos ali aos beijos por uns 30 minutos, eu estava morrendo de frio e também estava só de cueca, Gabriel estava quente, parecia estar com febre, me soltei do braços dele, subi até o quarto do meu pai e peguei um termômetro, Gabriel parecia uma criança, ele deixou o termômetro cair 7 vezes, Gabriel estava com 40 Graus de febre, mas ele parecia normal, peguei um remédio e dei pra ele tomar.
- Você se preocupa demais comigo. - Gabriel Falou.
- E meu dever como namorado.
Fui até a cozinha e comecei a tomar café da manhã, enquanto eu estava tomando café e comendo biscoito, começou a vir imagens minhas e do Gabriel na minha mente, foi mágico, mágico mesmo, terminei de comer e fui na sala.
- Dani - Disse apontando o dedo pra minha cueca
Eu olhei pra baixo e estava ereto, eu não percebi, eu não senti, senti meu rosto ficar quente, eu estava morrendo de vergonha, subi até meu quarto e coloquei a calça mais confortável que tinha, desci e me deitei com o Gabriel no sofá.
- Preciso falar com seus pais.
- Sobre? - Perguntou.
- Eu queria ir morar com você. - Disse
- Serio? Seria ótimo, imagina quantas coisas a gente não poderia fazer juntos.
- Calma, eu tenho que falar com seus pais.
Gabriel me apertou, colou seu nariz em meu pescoço e disse que me amava, logo depois caímos no sono ali mesmo, fomos acordados com meu pai dizendo que os pais de Gabriel estavam la para buscá-lo, sai dos braços de Gabriel fui até a porta da frente, e falei com eles, no começo eles não acharam uma boa ideia, mas depois virão como Gabriel ficava feliz em estar comigo e logo disseram sim, Gabriel gritou feito um bebê, ele parecia muito feliz, eu estava feliz por um lado, mas por outro não, eu não queria deixar meu pai sozinho, mas eu queria passar mais tempo com o Gabriel, meu pai não se importava, assim ele poderia dedicar mais tempo ao trabalho, então peguei minhas coisas e fui, não levei todas a minhas malas, pois queria passar 1 semana na casa de cada um, talvez o Gabriel até poderia vir comigo. Chegamos la e a primeira coisa que Gabriel fez foi pegar no meu braço e me levar ao seu quarto, ele me jogou na cama e se jogou em mim, começou a me beijar, passar a mão em meu corpo, eu queria saber oque ele estava querendo.
- Ei, acabamos de chegar. - Disse me afastando.
- Desculpa, é que eu estou feliz e, queria comemorar. - Disse dando uma risada.
Olhei nos olhos dele, e sorri, ele me ajudou a desfazer as malas e depois fomos jogar vídeo game, ficamos 3 horas jogando, depois descemos e fomos na cozinha pegar alguma coisa pra comer, comemos e voltamos pro vídeo game, quando deu 20:00 deitado na cama, e Gabriel começou a passar a mão na minha barriga, ele descia a mão cada vez mais, até que uma hora ele colocou a mão dentro da minha calça, eu tirei a mão dele e coloquei em meu peito, então ele desceu de novo, ficamos nisso por uns 5 minutos, então eu desisti de tantra impedir e deixei rolar, quando estávamos prestes a tirar a roupa, o pai dele entrou no quarto, Gabriel que estava em cima de mim se jogou no chão e eu fingi que estava dormindo, o pai dele parou na porta e começou a dar gargalhadas, ele parecia ter ouvido alguma piada, Gabriel que estava no chão começou a rir junto, eu não consegui me conter e comecei a rir também.
- Eu vou deixar vocês, tranquem a porta.
Depois de ter ouvido isso eu fiquei com vergonha, virei pro lado e dormi, eu escutava Gabriel chamar meu nome, mas eu nem me importava, aquela situação me deixou totalmente fora do clima, então Gabriel parou de me chamar me abraçou e dormiu também.
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Até Que A Morte Nos Separe (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now